Francis Fukuyama é um dos gurus do pensamento moderno e escreveu um livro célebre pela ideia que apresentou acerca da falência do comunismo socialista, suplantado pela democracia pluralista, de modelo ocidental.
Parece que foi mal compreendido por causa do título do livro "O Fim da História".
Ele próprio o explica aqui numa entrevista publicado no número desta semana do Le Figaro Magazine. É um regalo poder ler entrevistas destas com ideias assim explicadas.
Foi mal compreendido? Talvez seja o meu francês, mas dá-me ideia que ele diz o contrário, apesar de também dizer o contrário disso mesmo.
ResponderEliminarQue ele falava em fim da história como processo histórico - isto é, no sentido dialéctico - penso que se compreende intuitivamente.
Porém, não cometeu ele o mesmo erro que os comunistas, a saber, afirmar que o processo histórico tem fim?
Ou está-se a falar de fim, como causa final?
Porque isso me parece mais consentâneo com a ideologia em causa: a causa final do processo histórico é o liberalismo absoluto. Isto é, o mercado absoluto ou absolutamente livre.
Tudo é mercado e o mercado é tudo. Eis o fim da História.
net
ResponderEliminarHanen Sarkis Kanaan2
Francis Fukuyama escreveu o “Fim da História e o Último Homem” no começo da
década de 1990, época em que o mundo atravessava uma séria crise ideológica. Depois de
aproximadamente 70 anos de avanços, o socialismo começa a perder espaço político para a
democracia e o capitalismo. A URSS está se despedaçando, a Alemanha inicia um processo
de unificação, os demais países socialistas do Leste Europeu também se democratizam e se
aliam ao capitalismo internacional. O modelo capitalista, a democracia e o liberalismo
econômico aparecem como a melhor alternativa de sobrevivência para os paises recémdemocratizados.
Qual seria a perspectiva para o mundo agora?
Porque não se compreende o liberalismo sem a noção de mercado, que lhe é fundamental.
ResponderEliminarPorque é através do mercado que se regulam as partes ditas livres, sem outro regulador que não o próprio mercado. É o mercado que diferencia, teoricamente, o liberalismo do caos da liberdade absoluta.
Só que, em teoria, a teoria vale mais que prática; na práctica, não.
E todo o mercado tem (pelo menos um) dono.
ResponderEliminar''Quantos muros ergam
Como o de Berlim
Por mais que perdurem
Sempre terão fim
E assim por diante
Nunca vai parar
Seja neste mundo
Ou em qualquer lugar”
(Trecho da música “O fim da história”, de Gilberto Gil)
Quanto ao processo histórico, ele tem razão: não correu como os marxistas contavam. Pensavam que o processo dialéctico se ia parar no comunismo - que, para alguns, até nunca chegou a chegar...
ResponderEliminarO capitalismo liberal espalhou o comunismo, e eis que, do comunismo, sai um liberal-libertinismo ainda mais vicioso - que é ao que Fukuyama chama o fim.
Não é à sociedade liberal inglesa do séc. XIX, ou mesmo do primeiro terço do XX, que ele se refere, porque o que sobrou dela após 45, desapareceu definitivamente em 68, substituído pela "sociedade de consumo" que é um nome para o liberal-libertinismo: economicamente liberal e moralmente, ou de valores como agora se diz, libertário - ou, mais precisamente, libertino.
Mas é evidente que o processo não parou, porque o liberal-libertinismo também não cessou de crescer. Cada vez mais e mais o mercado conquista: já tem os engenhos às paredes da concepção e da origem da vida.
Em breve será banalizado o mercado das crianças. O único requisito é derrubar o resto de moral que o impede. A liberdade se encarregará.
É forçoso, pois, que o liberal-libertinismo engendre uma reacção, pois a alternativa é o fim do mundo.
E é por aqui que se explica adequadamente o fenómeno da migração em massa.
ResponderEliminarPor um lado, o liberal-libertinismo levou directa e fulminantemente à não-reprodução dos povos a ele sujeitos. É um facto inegável: os povos ditos ocidentais já não se reproduzem e a causa é a ideologia do mercado.
Por outro lado, a economia, sob a mesma ideologia, reduziu-se ao consumo. É pelo consumo e apenas pelo consumo, que a medem a economia.
Ora, as pessoas não vivem para sempre. Mas são as pessoas que consomem. Não vivendo para sempre, e para que a economia cresça, é necessário que alguém consuma.
Solução: importar pessoas e, em última análise, dar-lhes mesmo o dinheiro para que consumam.
Sobretudo que consumam tecnologia, pois é o mais fácil de manter num estado de perpétua novidade, fabrica-se barato e vende-se caro.
Portanto, caveat emptor quanto a estes prestidigitadores.
ResponderEliminarE a este, basta-lhe uma página para o que ao asiático tomou um livro:
https://twitter.com/Jay_D007/status/965756178751021056
Jacques Attali gaba-se de ser quem fez de Macron o presidente da França. E predisse-o mais de uma vez, antes do facto consumado; portanto, não são vãs as suas palavras.
Em suma, oh mujinha, o pessoal livre e próspero escolhe não ter tantos filhos. A tua solução seria, xacaber, empobrecer o pessoal tornando menos livre e, assim, fazer com que se reproduzam mais.
ResponderEliminar.
És um teórico da treta.
Treta não tão acentuada, porem, da afirmação de que a economia se mede exclusivamente pelo consumo. Este disparate é um orgasmo ininteligível. Então a economia não se mede pela Produção, Distribuição e Consumo?
Então o pessoal consome aquilo que não foi produzido e distribuído?
Nossa senhora. Como podia Salazar aspirar a mil anos de regime com seguidores deste calibre intelectual?
"As pessoas não vivem para sempre". Esta afirmação é mesmo a única coisa acertada que disseste, pá.
Mas depois estragaste tudo. Não vivem para sempre e,por isso, consomem para que a economia cresça.
Ficamos a saber duas coisas importantes. O pessoal desatou a consumir porque percebeu que não vive para sempre. Se não tivesse descoberto isso consumia menos.??
Solução, importar pessoas, dizes tu. É dar-lhes dinheiro para que consumam.
Outra grande verdade. Keynes não diria melhor. Mas a ideia de importar pessoas não é para lhes financiar o consumo pá. A ideia é reequilibrar a estrutura etária do país.
Só depois de reequilibrar a estrutura societária é que, por obra e graça da mão invisível, o pessoal gera riqueza eventual.
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Rb
Ele faz sociologia, não faz História das Civilizações.
ResponderEliminarO que diz é sensato mas é verificado no curto tempo e a posteriori.
No final levanta problemas que não equacionou porque a sociologia não os pode equacionar.
Creio que o problema dele é pegar em conceitos Civilizacionais e esquecer-se que as civilizações também acabam por mil motivos, sejam guerras, sejam cataclismos.
Como o não pensa, fala em fins e em conceitos que só fazem sentido em séculos e depois acha que os anda a aferir em vida
DEngraçado é que isto ainda é tudo herança do hegelianismo.
ResponderEliminarE não é Toynbee quem quer
ResponderEliminarCara Zazie
ResponderEliminartemos a mesma opinião sobre Arnold J.Toynbee
e hegel
sem PR nem pm não sairemos da 'porca miseria'
O que é que distingue a direita extremada (que não tem representação parlamentar porem, bem presente neste blogue) da esquerda radical (representada pelo pcp e be)?
ResponderEliminar.
No primeiro caso, o focus no nacionalismo, clericalismo, hostilizacao dalgumas raças (menores) como africanos, ciganos etc.
No segundo caso o focus na igualdade exacerbada donde derivam propostas aberrantes a vários níveis focados nas minorias. Sexo, homosexualidade e adopção, etc
Quando dizem neste blogue que em Portugal não há direita, isto quer significar que neste pais a direita extrema não tem representação. Parlamentar e popular.
Como estão tão guinados para a direita, na extremidade da direita, não encontram mais alguém à sua direita. Para eles é tudo esquerda.
A grande filósofa Ruthe Marlenne bem dizia: Eles olham para a direita (e pisca e pisca) porque não existe vivalma. Andam para ai a piscar a ver se enxergam companhia. Parece que está a dar a moda de dizer que não há direita para fazer crer aos mais desatentos que a direita é isto que vê por aqui.
Mas há outra direita para além desta direita pisca pisca.
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Ao contrario da direita pisca pisca, a direita portuguesa é progressista nas ideias e conservadora nos valores. Rejeita nacionalismos exacerbados, pugna pela tolerância religiosa. Defende a laicidade. Aceita a imigração como um fenômeno natural e vantajoso. Aceita a desigualdade social como fenômeno natural, mas não luta para ajudar os mais desfavorecidos pela fortuna da vida.
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A direita pisca pisca é passadista. Rejeita a evolução natural. E têm um deus para além de Deus.
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Rb
o nativo é por natureza palavroso
ResponderEliminarnão é o caso do José e da Zazie e de alguns
seguem o conceito da navalha de Occam
Pluralitas non est ponenda sine neccesitate
A pluralidade não deve ser colocada sem necessidade
Entia non sunt multiplicanda praeter necessitatem
As entidades não devem ser multiplicadas além do necessário
o marketing exige a aplicação da Lex Parsimoniae
existe muita confusão entre
ResponderEliminarhistória e memória
um texto exige 3 fases
recolha
tratamento
escrita
a maior parte do que por aí anda impresso funciona tipo caixote de lixo: recolhe toda a porcaria e não a separa nem trata
José Sócrates vem hoje dizer que faz neste dia 6 meses desde que o mp formulou a acusação. Sem mostrar os meios de prova, porem. Nomeadamente as escutas e identificação de quem fala com quem. Seis meses a encher pneus.
ResponderEliminarRetém ainda as provas fundamentais por isto é por aquilo. Seis meses.
Na pratica ainda estamos na fase de inquérito. A acusação parece estar com problemas em mostrar as provas do trabalho de 5 anos e seis meses.
O homem quer muito ouvir as escutas onde dizem provar a tese da qual é acusado, sem acusação.
Não sei porque, mas dá a sensação que pretendem fazer um flic flac na letra da lei e passar a não ser preciso mostrar provas. Parece que se preparam para que as provas recolhidas sejam aceites sem haver necessidade de as revelar.
Rb
Não tem a ver com este assunto, mas tem a ver com um post que o José aqui colocou a 21 de Março, sobre o novo livro da Irene Pimentel. Foi-me oferecido há dias, hoje comecei a lê-lo e deparo-me com isto: "Para António Sardinha, a 'salvação' surgiria com o golpe de Estado que, em 28 de Maio de 1926, derrubou a I República. Três anos depois, provavelmente para se defender das críticas dos adeptos de Charles Maurras que o acusavam de 'mania rácica', Sardinha abandonaria a tónica racista, esclarecendo que o 'judaísmo' era 'mais um facto moral e económico do que, estritamente, um facto étnico e confessional'" (p.17). António Sardinha morreu em 1925. Esta doutorada e prémio isto e aquilo consegue a proeza de escrever isto, sem confirmar a data da morte de António Sardinha. É um rigor extraordinário.
ResponderEliminarBoa malha João… claro que se não lesse esse… — como dizer —, "trabalho" (no sentido em que todos os cantores pimba apresentam o seu novo "trabalho" regularmente), não a teria apanhado, mas é intrigante: Como consegue?
ResponderEliminarA l’occasion du Sommet mondial sur la Société de l’information,
l’UNESCO entend mettre à la disposition de tous les participants une série
d’ouvrages de synthèse sur certaines des questions les plus préoccupantes
que l’on vient d‘évoquer. Il s’agit de prendre la mesure des bouleversements
induits par l’apparition des nouvelles technologies de l’information et de la
communication (NTIC), en évoquant les promesses de développement mais
aussi les difficultés rencontrées, les solutions possibles, et les projets mis en
œuvre par l’UNESCO et ses nombreux partenaires.
Abdul Waheed KHAN
Sous-Directeur général de l’UNESCO
pour la communication et l’information
por cá estamos no GULAG de antónio das mortes
apoiado por rio
não vou assistir ao futuro a médio prazo.
ResponderEliminarteria poupado anos de trabalho,
mas era mais livre e menos condicionado e enjaulado
Avec Internet la question est tranchée : le terme est proche où l’on
ne sortira plus de ces espaces virtuels pour les utiliser. On imprime encore
souvent sur papier parce que la lecture y reste un peu plus confortable, mais
pour combien de temps ? Internet radicalise la question du numérique et la
question du patrimoine, Internet nous oblige à repenser toutes nos certitudes
sur le sens même du mot conserver, un sens qui nous vient des âges les plus
lointains quand l’homme a, pour la première fois, déposé son intelligence
sur des objets plus résistants que lui, afin que sa mémoire traverse jusqu’à
nous les générations.
Pour cet homme là, l’informatique sera la plus mauvaise matière à
mémoire : les supports sont de mauvaise qualité, destinés à une diffusion de
masse et non à être conservés, une machine chasse l’autre pour alimenter les
cycles de la consommation, les formats de fichier changent, à chaque nouvelle
version logicielle otage de concurrence exacerbée. En quelques décennies
on aura vu plus de normes de signes alphabétiques que depuis l’invention
de la pierre taillée.
Le risque est grand, ...
"A direita pisca pisca é passadista. Rejeita a evolução natural. E têm um deus para além de Deus."
ResponderEliminarAcertivo neste comentário (integral)o Ricciardi.
Obrigado caro Carlos, é sempre bom tomar consciência de que, afinal, eu existo.
ResponderEliminarAnyway, reza assim o Observador :
https://observador.pt/2018/04/13/the-economist-governo-de-esquerda-tem-sucesso-porque-nao-e-especialmente-de-esquerda/
.
Eu ando farto de dizer a mesma coisa qqur diz o artigo. Mas este pessoal tribalista que pupula nestas caixas de comentários anda noutro mundo.
Estais a ver bem a figurinha que fazeis?
Mas eu sei porque é que andam com acusações de esqurdismo na boca quando se qualquer nabo percebe que este governo tem pouco de esquerda.
É porqur vexas não sabem do que falam. Nem enxergam as evidencias tal é a azáfama de rotular os clãs.
Como estão na extremidade da direita, aquela direita xenófoba, autoritária e malfazeja, acusam o que quer que bula de esquerdalhos.
É porquê?
Porque os extremos tem pontos de contato.
Na verdade vcs não sabem o que é ser de esquerda e percebem pouco o que é ser de direita não extramada.
Em suma, vcs não gostam das políticas viradas à direita do governo de esquerda porque vcs não são de direita. São da direita pisca pisca. A direita extrema.
Julgam -se de direita mas envergonham a verdadeira direita. A verdadeira direita não quer ser vista junto da direita pisca pisca que vcs representam. Eu sou a excepção. Por uma questão higiênica.
Rb
"Acertivo" de "acertar", claro...
ResponderEliminarJoão, só não se apanham mais coisas dessas nos embustes-mor dessa "historiadora" porque os seguidores dela não os iam, claro está, denunciar e, por outro lado, a malta não comprometida com a ideologia dela não a lê. Não se consegue.
Merecia ser denunciada. Um delírio total!
So vivendo numa sociedade protestante e que se percebe o que foi o capitalismo. Os donos das fabricas davam a cidade hospitais, jardins, pagavam os estudos aos pobres ou tratamentos medicos. Pagavam tambem infra-estruturas basicas como estradas ou portos. Em contrapartida, quem nao trabalhava ia para a cadeia. Nao se tolerava a existencia de pobres, desempregados ou mendigos. No entanto, se o preso fosse trabalhar, saia da cadeia. Existiam valores que vinham do Cristianismo protestante que permitiam um capitalismo radicalmente diferente do que temos agora.
ResponderEliminarEm contrapartida os textos de ha 200 ou 300 anos falam de uma Lisboa cheia de mendigos e pedintes. Em Portugal nao havia condenacao moral da ociosidade. Por outro lado, foi instituida uma cultura de monopolio com concessao estatal. Nao havia liberdade. Os jesuitas estavam contra as reformas do Marques, que passavam pela criacao de monopolios, e foram expulsos. Quando no seculo XIX as elites eram profundamente jaboninas, depois da derrota dos miguelistas, os protestantes continuavam profundamente cristaos...
ResponderEliminarParte da nossa pelintrice actual explica-se pelo passado. Tolerancia com a ociosidade, cultura do monopolio com concessao estatal, jacobinismo anticlerical.
Este Ricci so diz mentiras, parece um agente qualquer de um partido de Esquerda que anda na internet a fazer propaganda.
ResponderEliminarA minha existência vai em crescendo. Obrigado zhephirus.
ResponderEliminarQuanto a mentiras isso é tema para outros destilarem. Por exemplo, a Maria e o Muja. O segundo afirma que o holocausto é uma invenção. A primeira diz que as condições nos campos de concentração até não eram más. Diz ela que os presos até tinham musica e tudo.
Rb
Mas tens razão parcial naquilo que importa. A expulsão dos jesuítas foi de facto uma machadada no pais. Mas não só.
ResponderEliminarA juntar a isso há mais dois tiros no pé essenciais. O primeiro a expulsão dos judeus no sex xv, os judeus que era uma elite empreendedora, edificada e culta, e abastada. A segunda foi a guerra do ultramar que desuniu aquilo que esteve unido durante 800 anos.
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Rb
Há uma quarta razão. Mas essa só.alguns iluminados é que a enxergam. Como eu (modéstia aparte) e o Arroja.
ResponderEliminarA entrada na União monetária.
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Rb
Estando este pouco estimado comentador em crescendo, proponho que o José faculte aos estimados comentadores amplas liberdades para democraticamente corrermos com ele. Eu voto já sim. Olho da rua!
ResponderEliminarPara mim, alguém que não se lê, não existe enquanto tal.
ResponderEliminarE eu não leio mesmo.
Seja como for, está aberta a votação para o comentador inexistente. Logo se vê como corre e se vale a pena considerar medidas.
Evidentemente que isto significa emprestar-lhe uma existência temporária e fantasma.
ResponderEliminarQuem está disposto a correr com um fantasma?
Eu estou com o joserui: voto sim.
ResponderEliminarRb
Por mim, pode ficar, mas nao sou dono do blogue.
ResponderEliminarTem uma vantagem: ficamos a conhecer em primeira mao os esquemas mentais do adversario.
Jose, tem acompanhado o caso da ala pediatrica do Sao Joao?
ResponderEliminarAchei curioso o seguinte dado: parece-me que o Publico, o DN e se nao me engano a RTP nao falaram com o Prof. Pedro Arroja. Ja o Correio da Manha teve outra postura.
PDEC
ResponderEliminarProcesso Democrático Em Curso
Para os ventos fantasmagóricos:
ResponderEliminarhttps://en.wikipedia.org/wiki/Women%27s_Orchestra_of_Auschwitz
http://holocaustmusic.ort.org/places/camps/death-camps/auschwitz/camp-orchestras/
http://www.holocaust-lestweforget.com/orchestra.html
https://quod.lib.umich.edu/m/mp/9460447.0001.102/--music-in-concentration-camps-1933-1945?rgn=main;view=fulltext
http://womens-journal.com/the-womens-orchestra-of-the-auschwitz-birkenau-concentration-camp/
Depois há os polidores de histórias que dizem que as orquestras faziam parte da dominação e a música de uma estratégia do terror. Soa a branqueamento esfarrapado. Seja como for, e para já, fica sobejamente demonstrado que havia orquestras em campos de concentração, q.e.d.
Anjo, vieste mesmo em boa hora. Deus enviou-te. Só pode. Conseguiste provar, aquilo que não precisava de prova. Mas isso não é importante.
ResponderEliminarNão menos imprtante é o facto de que nos campos de concentração (atenção muja, existiram mesmo) havia bandas musicais (Maria peco desculpa pela imprecisão, haviam bandas e o pessoal divertia-se à fartazana).
Nessas bandas tocavam mulheres prisioneiras. Algumas talentosas que as SS aproveitavam para o deboche artistico-musical.
A bem da verdade, essas mulheres judias também faziam uma perninha noutras vertentes. Sempre de boa vontade e mui agradavelmente elas tocavam na orquestra e tocavam ao bicho dalgumas patentes militares. Ao bicho e não só.
Há ate a estória do militar das SS que se apaixonou por uma judia que era convidada a servir-lhe, todos os santos dias, um prato de missionário, às vezes libelinha, muitos 69, de quatro varias vezes também.
Em troca recebia alguma paz para a família que por aqueles campos passavam férias.
Rb
não leio o rb
ResponderEliminara sua persistência e verborreia
merecem um prémio
devia aparecer nas tvs a competir com o entertainer e o antonio das mortes
Estou chocado com a falta de apoio que a minha moção granjeou! Chocado. O único que me apoiou foi o próprio. Que ainda por cima teve piada, o sacanita, com aquela do Anjo, enviado por Deus. O Zephyrus devia criar o seu próprio blogue e levá-lo para lá de forma voluntária de forma a melhor o estudar e o ficar a conhecer ainda melhor.
ResponderEliminarEm minha defesa, tenho apenas a declarar e todos os meus comentários o atestam, que sempre desconfiei das amplas liberdades! Rb, se um dia formar governo, lembre-se deste modesto comentador, agora e sempre o seu maior apoiante. Se fosse presidente desta câmara, entregava-lhe já a chave da cidade!
Ó Joserui, essa é boa!
ResponderEliminarComo sabe o/a dito/a cujo/cuja (hoje estou muito adepto do politicamente correcto) que não me enviou o demónio?
Aliás, vim para o mandar pró raio que o parta, que desampare a loja, literalmente! Já chateia tanto "scrolar" para passar por cima do esterco.
Já propus a moção do José Rui há muito. E apoio-lhe a moção logo deixar de ostracizar o que nem sei se ainda existe. Como não aprecio ostras, logo não nas abro.
ResponderEliminarCumpts.
Eu repudio estas eleições. Este pessoal quer que eu fique por manifesta má fé.
ResponderEliminarTinha tanto para escrever depois da ressurreição e fazem-me isto. Não há direito.
Rb
O postador crê que eu nao existo. Está mesmo convencido de que aquilo que ignora não existe.
ResponderEliminarDawkins dizia que Deus provavelmente nao existe. O postador vai para além da probabilidade. Ele afirma que aquilo que afiança ignorar, não existe.
Isto fez-me pensar. Os ateus, como o postador, tb não têm dúvidas. Deus, para eles, nao existe. Mesmo perante evidências comezinhas que podemos ver, sentir, intuir de que deve haver um Criador.
Eu não sou Deus. Na minha perspectiva sou parte de Deus porque Deus é tudo e tudo é Deus.
Não sou filho de Deus. Sou filho dos meus pais. Mas sou parte de Deus. Um insignificante parte energética do Criador.
Por essa razão, porque me sinto parte duma entidade criadora, não compreendo bem o conceito de Pai e filho para apontar a relação Deus/humanidade.
Vou ate mais longe. Quando os religiosos afirmar que Deus gosta da humanidade como um pai gosta dos filhos , eu discordo disso. Eu creio que Deus gosta da humanidade porque fazemos parte dele.
É como perguntar ao postador ou aos comentadores se gostam dos seus rins. É uma pergunta imbecil pela.simples razão de que temos de gostar daquilo que faz parte vital de nós.
Rb
Ninguém comentou depois de mim?
ResponderEliminarPois então comento eu e concordo:)
ResponderEliminar"Bic Laranja disse...
ResponderEliminarNinguém comentou depois de mim?"
14 de abril de 2018 às 21:08
Blogger Maria disse...
Pois então comento eu e concordo:)
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Era para ter reproduzido a sua pergunta antes de escrever a minha resposta. Cliquei "copy" e depois esqueci-me do "paste". Agora é que está bem.
Ahahahaha
ResponderEliminarMaria, acorda o Tico. O Bic Laranja não estava à espera que respondessem. Ele apenas queria dizer que aqui o ilustre comentador não existe depois dele. Nem antes.
Estragaste a piadola do rapaz.
Vá, Bic, faz lá outra prova da não existência porqur o Tico da Maria não percebeu.
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Rb
Ricciardi: era para não lhe responder aos seus disparates e impropérios a mim dirigidos. Mas por uma e última vez resolvi fazê-lo.
ResponderEliminarE que tal se Você fosse pentear macacos pró Brasil?, aproveitando uma expressão que antes do 25/4 os miúdos diziam adequadamente àqueles que a despropósito os chateavam uma e outra vez. Repito a expressão dos miúdos por se adequar que nem uma luva à pessoa que Você parece representar naquilo que pensa e escreve ou seja, um miúdo que escreve parvoíces, quando não ofensas gratuitas, embora com idade suficiente para ter juízo.
O Ricciardi e um tal Pedro, a quem desisti de dirigir a palavra escrita pela má educação por ele demonstrada, parece serem uma e a mesma pessoa ou, se não, irmãos gémeos. Polìticamente diferem quase nada. Quanto à generalidade dos temas, sempre actuais e de enorme interesse, que o José tem a virtude e a inesgotável paciência de aqui ir publicando e desenvolvendo e a quem nós, fiéis leitores e comentadores muito devemos, só há diferença n'algumas frases (por ele) muito mal amanhadas e num ou outro adjectivo e interjeição, mas isso é só para baralhar os incautos. Quando o Ricciradi deixa de escrever por uns tempos (ou dias), lá avança esse tal 'Pedro' para preencher o 'tremendo vazio' virtual da sua pessoa e saciar as 'imensas saudades' supostamente sentidas pelos demais comentadores, consequência de uma pretensa ausência intencional e/ou programada mas que tem de ser preenchida à força, mesmo que por um suposto duplo.
E olhe, por favor não me trate por TU porque não me conhece de lado nenhum. A educação das pessoas vem do berço e do chá que se tomou. Eu também não o trato por TU nem a nenhum dos caros comentadores deste excelente Blogo e muito menos o faço ao seu digno autor e que por acaso conheço pessoalmente.
Alguns autores dos poucos Blogos que leio com frequência, conhecem-me pessoalmente e já há bastante tempo e se quisessem podiam fazê-lo e no entanto não o fazem. E por que motivo? Porque são pessoas extremamente educadas e com muita classe (sabe o que significa esta particularidade no carácter?, não deve saber) e é este género de pessoas que muito me apraz ler nos Blogos que visito, como prezo sobremaneira aquelas que conservo entre as minhas amizades, pessoas estas a quem dou muito valor pelo que realmente são, contràriamente ao género de pessoas que o Ricciardi finge parecer, mas que decididamente está longe de o ser.
Para sua informação, eu conheci alguns membros da família Salgado e todos eles eram de enorme civilidade e da máxima educação. Portanto o seu antítese. Todos eles eram salazaristas, mas este pormenor agora é de somenos.
O Ricciardi parece pertencer a esta família, deduzo-o pelo apelido, mas dado o seu pouco verniz, que se detecta perfeitamente no modo como se exprime pela escrita, mas também nas opiniões destemperadas que debita pelo mesmo meio, ambas falhas de coerência e de rectidão intelectual (aliás não sou só eu a afirmá-lo, outros ilustres comentadores já o fizeram e por diversas vezes) e em que pouco ou nada se aproveita, parece ter lá caído de pára-quedas. Se não é o caso, imita muito bem.
Desde já o aviso de que, tal como ao seu homónimo 'Pedro', de quem apenas difere propositadamente no nome e apelido, esta é a última vez que lhe dirijo a palavra em comentário. Por sistema passei a fazer o que o José sugeriu e bem, não ler o que escreve. Se resolvi fazê-lo agora foi por ter vislumbrado o meu nome próprio numa ou duas frases por si debitadas, sendo esta a excepção à regra. Agradeço que faça o mesmo em relação à minha pessoa. Agradecimentos antecipados.
Nota breve: O autor do Blogo Bic Laranja não necessita da sua ajuda para responder aos comentários que eu lhe envio - a ele e não a si, note bem. Ele é um verdadeiro Senhor e uma pessoa que muito prezo e por quem tenho a máxima consideração e respeito. E mais lhe digo que o autor daquele Blogo sabe quem eu sou, conhece a minha origem familiar e os meus vários apelidos. Percebeu? Espero que sim.