DN de hoje:
Segundo o advogado Manuel Magalhães e Silva que defende um dos arguidos do processo de "terrorismo de Alcochete", cujos factos se resumirão a alguns cachaços e pouco mais, por um grupo alargado de energúmenos, a ideia mágica do "terrorismo" terá partido da luminária da CMTV, Rui Pereira.
Não me admirava nada que assim fosse, mas o delicioso da questão é o facto, contado no jornal, de o referido advogado, também membro do CSMP, ter referido que a mulher de Rui Pereira, a penalista catedrática Fernanda Palma, ter escrito já em tempos que a agravação deste tipo de actuação para a sua integração como terrorismo só teria lugar se houvesse "uma ameaça às condições vitais da organização ou da sociedade".
Ou seja, o crime de terrorismo imputado na acusação é uma balofice insensata inspirada por um benfiquista confesso num programa de tv. De rir? De chorar, antes.
Sobre assuntos judiciários, no Expresso de hoje, a reformada/jubilada Maria José Morgado escreve algumas ideias interessantes que apresenta em modo de perguntas ao vento que passa.
O vento não vai responder e vai calar a desgraça de vermos agora uma antiga responsável de topo do MºPº a elencar questões cuja resposta desconhece e cuja experiência profissional não foi suficiente para lhe ajudar a descobrir. Ou não quer arriscar respostas...
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