Hoje, no Público e no Sol há quem coloque as coisas no devido lugar, sobre o caso Mário Machado.
No Público, Vasco Pulido Valente que inaugura uma "coluna" de comentário breve sobre os acontecimentos da semana, lembra o óbvio: o esquerdismo estalinista não desapareceu de Portugal, como o Público de ontem mostrava.
No Sol, o director e o colunista Dinis de Abreu recolocam a questão: a democracia é apenas um verbo de encher lugares na A.R. para os partidos comunistas. No O Militante e outros lugares do PCP, o estalinismo continua vivo e fossilizado e com boa saúde política. Ninguém se incomoda. O Público até anda a mostrar ao Domingo o retrato destes heróis feitos domingos abrantes.
No DN agora em papel decente e grafismo melhorado, o director de informação da TVI, Sérgio Figueiredo diz coisas inacreditáveis.
Diz que foi um erro convidar e entrevistar o tal Mário Machado. Depois defende a entrevista como aliás defendeu logo no dia, em nome da liberdade de informação; depois tergiversa sobre o erro e no fim acaba por dizer que até entrevistava o Hitler, se pudesse e estivesse vivo.
Um malabarista, este Figueiredo amigo de José Sócrates e a quem vai deixar ficar mal quando as coisas derem para o torto.
Acho que há uma expressão portuguesa bem adequada a este tipo de indivíduos. É ler como justifica a informação da TVI ou a programação, notoriamente seguidista em relação ao estilo da CMTV e descarta o modelo...
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