O negro do rádio de pilhas
Todo contente da vida
Porque não chove e o sol brilha
Patilha comprida e carapinha
Com um visual garrido
Dançando enquanto caminha
Rádio colado ao ouvido
Sei de quem tem hi-fis
E lê enciclopédia
Mas este negro curte mais
Mesmo só com a onda média
Filho da savana
Primo de um coqueiro
Deus deu-lhe a devoção
Mas deu-lhe o ritmo primeiro
Quando o negro vai ao baile
Fica o logo o centro
Tal como no rádio
A música vem lá de dentro
No domingo vi o negro desgostoso
O quiosque estava fechado
E o velho rádio fanhoso
Sem pilhas estava calado
Rui Veloso, maxi-single de 1987.
Público, 15 de Julho 2019.
Este indivíduo que assina este artigo "anti-racista" é investigador no ISCTE [Não é nada, segundo me informam. Enganei-me na pessoa e peço desculpa, naturalmente, ao visado que nem conheço e que é da tal madrassa].
Nem seria preciso buscar mais, se fosse do ISCTE, para se poder afirmar que faz parte da "brand" do anti-racismo associado ao poder político de esquerda que usa tal esquema mental como um instrumento político e que serve apenas esse propósito.
Nem seria preciso buscar mais, se fosse do ISCTE, para se poder afirmar que faz parte da "brand" do anti-racismo associado ao poder político de esquerda que usa tal esquema mental como um instrumento político e que serve apenas esse propósito.
Tenho para mim que estas pessoas usam o tema do racismo como um meio para um fim, tal como o uso do tema do "fascismo" lhes serve igual propósito.
Este indivíduo licenciou-se em Coimbra em engenharia informática [ não se licenciou nada, segundo suponho, nessa área, porque a especialidade do mesmo será "sociologia", sem mais referências. Mais uma desculpa...].
Porém, em 1987 Rui Veloso publicou aquele single de sucesso, com aquela letra sui generis, numa época em que era proibido dizer a palavra preto, sem passar por racista. Negro era a palavra correcta e foi assim que ficou no estribilho. Nessa época não havia pretos, só negros e por isso a história do rádio de pilhas é uma pequena ode à negritude dançante.
Porém, em 1987 Rui Veloso publicou aquele single de sucesso, com aquela letra sui generis, numa época em que era proibido dizer a palavra preto, sem passar por racista. Negro era a palavra correcta e foi assim que ficou no estribilho. Nessa época não havia pretos, só negros e por isso a história do rádio de pilhas é uma pequena ode à negritude dançante.
A letra, para mim é um pequeno achado de Carlos T, o letrista do cantor. Se hoje lhes mostrassem uma letra parecida de alguém, não hesitariam em proclamar racista o respectivo autor, do mesmo modo que nem hesitarão em chamar tal coisa a Fátima Bonifácio.
E tudo por causa de um fenómeno vindo dos isctes e outros lados da sociologia caseira: a criação de uma marca, um brand específico que assimila a racismo tudo o que provenha de alguém que não pertença à seita de iluminati de tais madrassas e se atreva a pôr em causa a ideologia dominante da brand, mormente na apreciação das diferenças raciais ou étnicas. Não há diferenças e por isso quem as proclama é racista.
Seja o preto "filho da savana e primo de um coqueiro" que deambula com tijolo colado ao ouvido a "curtir" em onda média mais que os aficionados do anel dos Nibelungos ou seja os "afrodescendentes que se auto-excluem".
Se perguntarem ao mesmo Carlos T como é que é aquilo do "primo de um coqueiro" dirá que era a reinar, tudo bem, nada tem contra pretos e a Fátima Bonifácio é racista, sim senhor. Troglodita e estúpida, como define este especialista informático poeticamente "primo de um coqueiro" que assina o artigo no Público, porque não merece outro epíteto quem assim pensa.
A esquerda triunfante é assim, em todo o lado e aqui em particular. É uma brand.
A esquerda triunfante é assim, em todo o lado e aqui em particular. É uma brand.
Porque é que chama estúpida a Fátima Bonifácio? Simples: é de sítio parecido com o ISCTE e a brand da instituição não admite desvios ideológicos que ponham em causa a cartilha aprendida pelo informático nas redes de silício.
A Bonifácio escreve em algum lugar que os pretos são menos inteligentes que os brancos? E que são desprovidos de qualquer moral? E que vivem na imundice ( sic) espalhando doenças? Não, mas o informático, perdão sociólogo, diz que sim, que é isso que resulta do artigo estúpido, porque "legitima o racismo".
A Bonifácio diz que os brancos são raça superior? Não mas o informático, ou seja sociólogo, diz que é isso que se extrai do artigo, talvez inspirado em qualquer algoritmo desconhecido que lhe atingiu as meninges.
Quando a Bonifácio refere a cultura de guetto de ciganos e "afrodescendentes" há apenas que colocar uma questão: é verdade ou não? Simples e sem algoritmos de iscte. E já agora, se for verdadeiro como o algoritmo admite, perceber a razão real e não apenas a aprendida de cor, na madrassa.
Acusar do racismo quem denuncia o anti-racismo, de racismo é o mesmo que o puto que acusa o outro do que o mesmo o acusou. Infantil, portanto.
"Claro que existem africanos racistas, sendo que o racismo, enquanto fenómeno, não é exclusivo dos brancos". "Africanos" versus "Brancos"?
Estamos conversados, com este informático do ISCTE [ que não é nada disso, mas apenas "sociólogo", sem indicação de proveniência. Pergunto-me com é que o Público o foi desencantar. Três vezes desculpa, pelo lapso...].
Obviamente é racista segundo a sua própria concepção.
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