Embora prefira separar as águas entre a Igreja e a esfera política e as dicotomias entre a esquerda e a direita, D. Jorge Ortiga assegura que, “se consideram que esquerda é estar mais do lado dos pobres, dos marginais, dos excluídos, dos descartados”, então “a Igreja é de esquerda mais do que ninguém“.
Este arcebispo de uma das arquidioceses mais significativas do país que somos e fomos, ao longo de séculos, deu nisto: em manifestar tiques de uma esquerda marxista que sendo completamente desnecessários acrescentam ruído, confusão e escândalo ( "ai dos escandalosos"...mais valia, etc etc).
A dicotomia ricos e pobres para definir ideias políticas é nociva a vários títulos e nem vou adiantar muito mais que isto: a riqueza de um país, o seu pib e pnb não se aumenta perseguindo os "ricos" ou seguindo o velho ditado marxista e sofista: haja menos ricos para haver menos pobres. É um logro, este entendimento das coisas do mundo, tal como o bipos d. Jorge Ortiga manifesta. Uma ideia muito comum entre invejosos, de resto ou de ingénuos que entendem a política como uma actividade do tipo robin dos bosques. Tal como uma certa Mariana Mortágua entende, como boa filha de pirata que é.
Simplificar uma ideia política para chegar a este resultado é uma catástrofe intelectual e é nisso que D. Jorge Ortiga milita: o escândalo da insensatez e da militância de esquerda abafada num confessionário público.
Não é novidade alguma este comportamento de prelados e padres na arquidiocese de Braga. Em 1975, em pleno Verão quente, mesmo no meio de uma guerra civil que se aproximava perigosamente da religiosa também havia destes padres tornados arautos dos "pobres" e que acabam sempre por produzir mais pobreza do que a que pretendem eliminar. Pobres de espírito? Nem tanto. Apenas pobres na vontade de fugir a paradigmas sofisticos, a paradoxos sociais e infelizmente imbuídos até ao tutano no sexto pecado capital: a inveja.
Em 30 de Setembro de 1975 havia um frade, no caso dominicano, a ordem da inquisição ( et pour cause...) que também pensava um pouco assim, sendo ainda mais radical.
Era um frade "sempre-fixe" que se apresentava como paladino da luta entre opressores e oprimidos...enfim. Um frade do Gerês que tinha um irmão, também sacerdote, em tudo oposto a tal pensamento radical e comunista. Porquê esta diferença, então?
Vá-se lá saber...mas leia-se a entrevista que deu ao Sempre Fixe de 30 de Setembro de 1975, no auge da luta do PREC:
O discurso de Bento Domingues e o do arcebispo de Braga é o mesmo: [a paixão de Jesus Cristo] "era a libertação dos ricos ( de tudo) do seu poder de opressão e os pobres da sua resignação ou de miragens demasiado curtas".
Sabe-se onde levou este pensamento pervertido e de luta de classes: ao ódio, vindo da inveja e à destruição de muitas vidas humanas, aos milhões e milhões. É isto que D. Jorge Ortiga partilha, pelos vistos.
Resta saber é o que o então padre Jorge Ortiga, em 1975, pensava do frade Bento Domingues...mas isso é perguntar-lhe. Aposto que não vai dizer. Ou vai mentir...e todos sabemos quem é o pai da Mentira.
Isto é o Diabo, D. Jorge Ortiga...e tão, tão lamentável.
Sabe-se onde levou este pensamento pervertido e de luta de classes: ao ódio, vindo da inveja e à destruição de muitas vidas humanas, aos milhões e milhões. É isto que D. Jorge Ortiga partilha, pelos vistos.
Resta saber é o que o então padre Jorge Ortiga, em 1975, pensava do frade Bento Domingues...mas isso é perguntar-lhe. Aposto que não vai dizer. Ou vai mentir...e todos sabemos quem é o pai da Mentira.
Isto é o Diabo, D. Jorge Ortiga...e tão, tão lamentável.
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