O nosso fado depois da Revolução de Abril que prometeu mundos e fundos, tem sido este:
Em 1976, escassos dois anos depois da tal Revolução e com a Economia toda nas mãos do Estado e e dos governos, normalmente de Esquerda, do PS e quejandos compagnons de route. Prometeram que se acabasse a "guerra colonial" o ganho iria dar para o gasto. Viu-se...
Resultado? Pedinchice a todos os novos "amigos da onça", ou seja, a "Europa" e até os "EUA".
Dali a dois anos, no início de 1978 e em em plena bancarrota do país, discutia-se o "grande empréstimo", coisa que Salazar recusou à "sociedade das nações" que assim o queria e durante 48 anos nunca foi preciso, antes pelo contrário.
Parte substancial do ouro acumulado nesse tempo pelo mesmo Salazar que vituperavam e continuam a vituperar, serviu de caução e de troca:
Não serviu de emenda alguma esta humilhação protagonizada pela Esquerda socialista e comunista, porque a quem não tem vergonha todo o mundo é seu e o melhor exemplo dessa falta completa de vergonha era Mário Soares.
De 1978 a 1981 a dívida pública era brutal e o mesmo O Jornal interrogava-se em 13.1.1984:
Nesse ano, voltava outra vez o espectro da pedinchice nacional pela mão dos mesmíssimos pedintes, ou seja Mário Soares, o PS e os compagnons de route de sempre, comunistas e afins. As causas das bancarrotas continuavam activas e por isso, sucediam-se com a regularidade de um metrónomo a marcar a incompetência proverbial socialista.
Porém, a austeridade e efeito das bancarrotas não era do ar que passava ou de qualquer ventosidade histórica.
Havia governantes que eram veteranos nessas bancarrotas. Nada aprendiam e nada esqueciam, como mostra o Semanário de 28.4.1984.
À cabeça de todos eles um grande "legislador" ( dito por ele mesmo) co-autor de desgraças e corrupção legislativa que ainda hoje produzem efeitos, mormente nas leis penais:
Em 1984 outra bancarrota e fome à porta. Um jornal de esquerda ( passou por lá o Ferreira Fernandes, o dos SUV...) já nem escondia- "Portugal/83: Europa ou Terceiro Mundo?":
Solução? Outra vez pedinchice organizada, sempre pelos mesmos, o PS e compagnons de route. Em Agosto de 1983 já não havia dúvidas sobre o que era preciso: pedir mais dinheiro emprestado para os vindouros pagarem, com língua de palmo:
Um dos artífices desta nova estrumeira, já em 1980 alvitrava palpites que sairam sempre furados para todos excepto para ele e os seus, sempre bem remunerados pela incompetência atroz:
Este que entretanto chegou ao poder fez o que pôde e foi pouco, muito pouco porque a Esquerda do costume nunca deixou fazer o que era preciso. A revisão Constitucional, feita a medo e com muitas reaservas só ocorreu nos anos noventa a ainda assim não foi suficiente e foi sempre a reboque da "Europa". A Esquerda comunista e socialista nunca deixou ir mais além porque os mitos permaneceram sempre no activo fossilizado e respeitado pelos socialistas de sempre. Ainda hoje permanecem no mesmo lugar ideológico. O que poderia fazer este economista formado em York, senão comer bolo-rei à moda modesta do seu Algarve?:
Entretanto, à custa de muito pedinchar lá entramos no clube dos ricos, com uma mão atrás e outra á frente, sempre sem vergonha porque esta gente nunca teve vergonha alguma e muito menos a que Salazar teve, em nome de Portugal. O país passou a ser uma abstracção e alguns finórios, formados em Economia que nem de economia percebiam, alvitravam então, julgando que nos tinha saído a sorte grande, com a entrada na CEE em 1985, livrando-nos do aperto financeiro em que estávamos enterrados até ao pescoço, sem remédio:
"Trabalhar"! Palavra mágica destinada a soar em ouvidos de quem nunca trabalhou a sério e que por isso passou a viver de subsídios, muitos a "fundo perdido".
Planos para "trabalhar", tal como hoje o do famigerado ex-mpla Costa Silva, também não faltavam. Semanário de 16.6.1984:
Em 1984 os problemas eram equacionados quase como hoje: fraudes, fiscalidade obtusa e problemas associados, como criminalidade económico-financeira.
E havia ainda muito premente a questão que hoje em dia é novamente colocada pelo tal famigerado Costa Silva: a intervenção excessiva do Estado na Economia. A receita deu desastre como vai novamente dar desta vez. Nem é preciso ser astrólogo, perdão, economista, para o adivinhar.
Era inevitável uma nova desgraça porque o essencial da questão é sempre o mesmo e já vem desde 1979: enquanto o país que vota não abandonar de vez os preconceitos de esquerda que engana muita gente durante quase todo o tempo, voltaremos ao ritmo das bancarrotas. A Constituição, o regime democrático e a dicotomia "esquerda-direita" com aquela a apoiar sempre, sempre os "pobrezinhos" enquanto enche os bolsos dos seus e esta a tentar provar que é quem ajuda mais os pobrezinhos, sem sucesso algum porque a propaganda eficaz pertence à esquerda e sempre pertenceu. Até isso se vai notar na actual guerra da Sic com a TVI. Os papagaios, Lourenças, Farias e quejandos, estão já a aprimorar as frases do discurso corrente:
Em 2009, um grupo de astrólogos bem conhecidos assustaram-se com outra bancarrota em gestação acelerada. Escreveram publicamente algo que um jornal da situação de sempre, o Expresso, o órgão oficioso desta porcaria, mostrou.
Estranho que este grupo de astrólogos agora, com o estudo do famigerado ex-mpla Costa Silva não se tenham ainda pronunciado, mas ainda vão a tempo.
Estes são as nossas cabeças pensadoras na actividade astrológica em voga, a Economia. iam e vão às tv´s, escrevem nos pasquins habituais, e mesmo agora na internet, com tuítes e tudo. E o pior é que não temos outros conhecidos. Os seus alunos já repetem a mesma cartilha, como o actual Leão das Finanças Públicas.
Evitaram as bancarrotas? Não, nunca. Então para que servem? Para fazerem de cassandras a que ninguém liga?
Por mim tenho uma ideia a mostrar. Porque não dar a ler certas obras de divulgação corrente, escritas em modo que todos entendem e ajudarão a perceber porque estamos outra vez no caminho da desgraça e da perdição, com este bónus gigantesco que agora acabamos de receber, fruto da pedinchice nacional habitual?
Estas podem ser algumas das que ajudam a perceber a nossa desgraça de sempre: a Esquerda que governa e que influencia o pensamento correcto e corrente.
Talvez seja preciso começar por algum lado a fim de nos tirar deste atoleiro em que estamos e que parece iremos ainda mais afundar-nos, com esta gente de sempre.
Por mim sugiro coisas simples que dariam um resultado imediato. Extirpar estes cancros sociais, por exemplo. Estes são antigos e permitem entender uma das razões da desgraça: a ausência de verdadeiro mérito na ascensão social. Basta ver este Constâncio e outros. E basta perceber que os escritórios de advogados têm que ser colocados no lugar de onde nunca deveriam ter saído: de uma actividade liberal que vive com os clientes que os procuram, livremente, e nada mais:
A ver se há meio disto acabar:
E tentar evitar que isto se repita e que já em 2010 era denunciado na Sábado, sem qualquer consequência a não ser alguns anos depois, bem expostas no processo Marquês. Haverá quem ainda tenha alguma dúvida sobre a responsabilidade e autoria directa da bancarrota de finais da primeira década de dois mil?..
É evidente que será difícil não se repetir. Onde está esta Jamila que em 2010 aparecia assim? Está na Secretaria de Estado da Saúde, onde lida com a pandemia. A outra é uma candidata a líder do PS...e fica quase tudo dito.
E por favor, abandonem-se de vez estes falsos profetas, estes santeiros que só nos desgraçaram e já se mostravam em 1998 muito empenhados na "luta contra a corrupção":
Compreenda-se de uma vez por todas que estas pessoas são sempre as mesmas, nunca mudaram nada de nada e continuarão a provocar-nos desgraças.
Tendo em conta este panorama, porém, fico muito céptico e creio que deveremos pensar se resta alguma esperança a Portugal, com este tipo de exemplos, actual. Esta fulana é ministra..
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