O Público de hoje tem mais um artigo de página do lendário, celebérrimo, ilustrérrimo professore Buonaventura, lídimo representante da ideia sifilítica da esquerda ambulante.
É ler a mancha negra, com a resposta em três proposições à famigerada questão leninista sobre "o que fazer?". O resultado é sempre o mesmo e replica a ideia-mestra que o director do Público segue por cartilha: o emérito utópico pretende sempre regressar ao seu tempo perdido, à Barcouço dos anos setenta.
Pelo contrário, as ideias que possam contrariar a fantasia deste personagem de banda desenhada sociológica nunca encontram eco nas páginas do Público deste director.
O Sol dá voz a Pedro Ferraz da Costa, nemesis desse pensamento catastrófico e trágico que nos condena numa alínea a uma pobreza sem ver o fim.
Andamos nesta canção de bandidos há mais de 40 anos e o estribilho em voga continua o mesmo: o do professore Buonaventura, um idiota sem remissão que é seguido como um panurgo dos tempos modernos.
Até quando?
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