Vamos por partes. Primeiro o artigo cuja leitura provoca alguma apreensão acerca do partido Chega. A quem ler é-lhe apresentado um partido formado por arrivistas, manhosos, desqualificados, falidos, polícias ressabiados, em carência de actividades violentas e personagens altamente duvidosas e de reputação estragada e sem lugar ao sol democrático desta esquerda sectária, de sempre.
A capa é um primor da técnica e que é o contrário do jornalismo sério ou com pretensões a isso. Uma vergonha. Este tipo de imagens é reservado exclusivamente a trumps ou bolsonaros, com o lado sinistro da imagem monocromática a compor um ramalhete de intenções.
Esta técnica de propaganda foi usada nos meses do PREC de 1974-75, pela extrema-esquerda para desqualificar os raros oponentes à política e revolução que se instalou em Portugal e conduziu aos acontecimentos de 25 de Novembro de 1975 e posteriores.
Durante mais de um ano que aliás continuou até ao julgamento das FP25, o ambiente mediático diário e de quiosque era este, no que se refere à agitação e propaganda da extrema-esquerda contra os partidos ou movimentos políticos que se atreviam a denunciar o esquerdismo comunista.
Começou logo em Setembro de 1974, aquando de uma manifestação convocada por apoiantes do general Spínola, escassos meses antes tido como um herói nacional e caído em desgraça logo que se opôs aos desígnios do PCP e extrema-esquerda, os be´s da altura.
O cartaz acima exposto foi manipulado contra os próprios promotores, assim. A autoria está vista, neste caso armada:
Em 1981 as forças "reaccionárias" tinham perdido um dos seus mais ilustres representantes nos media. Afinal o jornal fassista A Rua acabara...por falta de leitores. E quem fez o obituário? O actual presidente da República, sempre em cima do acontecimento do dia.
Em 23 de Março de 1976 o O Jornal mostrava que o espírito de inquisição e activismo esquerdista em tudo semelhante ao da Visão de agora não tinha desaparecido em 25 de Novembro do ano anterior. Antes pelo contrário, vicejava assim:
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