Em pequenos apontamentos de jornais podemos fazer um retrato aproximado dos nossos problemas políticos de base.
Quem manda no poder político em Portugal, actualmente, de modo a poder determinar políticas sectoriais diversas e com influência concreta na vida comum dos cidadãos?
Vejamos esta pequena crónica no Público de hoje, de João Miguel Tavares que relata as circunstâncias de algumas figuras do principal partido que tem o poder político e que o exerce há muitos anos, precisamente deste modo crítico, com sinais evidentes de nepotismo, corrupção, compadrio e incompetência:
Quem tem sido um dos ideológos principais deste modo de fazer política e com influência determinante no partido de poder, do PS? Este que defende uma esquerda responsável pelas bancarrotas e pela desgraça económica e social que temos perante nós:
Como é que se pode analisar hoje em dia o que se passa em Portugal? No Sol de hoje aparece este retrato que me parece muito próximo do real, a cores e com muito boa resolução:
Hoje, no Expresso, Vítor Gaspar, o antigo ministro das Finanças do governo de Passos Coelho, agora "alto quadro no FMI", numa entrevista diz esta coisa interessante sobre a noção de "bom governo", citando uma pintura alegórica de Lorenzetti em que 21 cidadãos passam uma corda entre eles e tal corda une dois fios, por sua vez ligados a cada um dos pratos da balança da justiça.
Aplicando tal alegoria ao governo português e pensando naquele sinistro Vieira da Silva, mais o malhadinhas Santos Silva, acompanhado da melíflua Van Dunem e da pateta ministra que gere a crise sanitária mais o inenarrável Cabrita e outros como o da Educação, teremos que concluir que o governo que está tem nada a ver com a referida alegoria e é apenas uma trágica representação do que há de pior na política: o nepotismo, a corrupção, o compadrio e a incompetência associada. O que seria de esperar de alguém que aprendeu política exactamente segundo tais paradigmas e escolhe ministros segundo tais critérios?
A pintura alegórica é esta, tirada daqui:
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