Este artigo de uma académica em questões políticas, seja lá isso o que for, exprime um senso comum que se tornou alheio na direcção da PJ. E é pena porque o bom trabalho é preciso, em tal polícia e isso não depende da vaidade dos seus dirigentes. Apenas da competência e dedicação. O resto virá por acréscimo.
A PJ entrou numa senda perigosa de associação amigável com certos media, ávidos também de protagonismo noticioso que lhes renda audiências. Parece até querer concorrer com o protagonismo de tais interesses privadíssimos e de lucro em riste. A concorrência entre a CMTN, a TVI e a SIC está ao rubro e suscita já fenómenos noticiosos que há dez anos, para não ir mais longe, só se poderiam ler nos pasquins do género o Crime.
As tv´s em concorrência fazem agora estas figuras, para gáudio de todos os voyeurs que se deleitam com as desgraças alheias, sejam elas as do Rendeiro, as da Rosa Grilo ou agora a do estudante "terrorista".
Capas de 2010 e 2012 de tal jornal precursor desta moda voyeurística em que a PJ se empenhou também:
Não existe nenhuma razão ligada a interesse público que justifique o que se passou mediaticamente nestes casos aludidos. E por isso não subsistirá também qualquer motivo que sirva de apoio ao protagonismo policial em casos do género.
Há uma razão mediática, apenas: o lucro de quem explora tais meios de informação e pretende fazer passar tais matérias como se fossem do mais premente interesse do público...
Uma grande mentira, uma fake news gigantesca que tem ainda um efeito deletério importante: deformar as mentes dos crédulos e consumidores compulsivos de tais misérias morais.
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