A revista Sábado desta semana mostra os cabritos dos políticos. Falta saber quem são as cabras e cabrões...de onde lhes vêm o pecúlio amealhado e declarado.
Para explicar tal proveniência a questão não é de lana caprina porque contende com a transparência democrática nos cargos e os rendimentos obtidos com o respectivo exercício, mormente se os cabritos foram obtidos com tal exclusividade ou se provêm de outras ascendências caprinas ou mesmo de outros rebanhos, como em alguns casos efectivamente acontece.
As fontes de rendimentos anuais também não são claras e explícitas embora digam respeito a trabalho dependente e independente ( neste caso muito limitado por incompatibilidades, mesmo em escritórios de advocacia ou de consultadoria partilhados com outrém), rendimentos do tal pecúlio amealhado e declarado e de capitais de outra índole.
No caso do ministro Costa e Silva a Partex justifica quase tudo. No caso do deputado do PS Porfírio Silva, o qual não aparece entre os 30 mais abonados, a situação de alto rendimento anual não é explicável de modo evidente. É professor e dito especialista em robótica. Deve ser aí que estão as cabras e cabrões. Ou então, noutros rebanhos de riqueza.
O mesmo deputado disse há pouco que ninguém anda na política por ganância! E referiu-se aos ministros deste governo...pois sim. De facto nenhum deles aparece nos 30 mais ( tirando o tal Costa e Silva).
Talvez por causa desta relativa pinderiquice haja notícias destas, também no CM de hoje:
Quanto ao Primeiro-Manhoso não aparece entre os ricos nem sequer os remediados ou os devedores de penas aos pássaros ( a palma para Emília Cerqueira do PSD que deve mais de 350 mil euros).
O Primeiro-Manhoso declarou três apartamentos e um deles, um T1 modestíssimo, com algumas dezenas de metros quadrados, custou-lhe recentemente € 276 050,00 "em planta" e pagou a título de sinal € 248 445,00. Falta um bocado para pagar tudo...mas diz a notícia que a sua declaração de rendimentos estará incompleta. Ó se está! Entretanto, vai vivendo, coitado numa casita arrendada.
Estranho, verdadeiramente estranho, quando a mim...
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