Já saiu a edição de luxo comemorativa dos 50 anos do lançamento do disco Dark Side of the Moon, dos Pink Floyd, já por aqui mencionada no início do mês.
Essencialmente o que importa saber é se há diferenças em relação às centenas de versões anteriores, em vinil, publicadas ao longo das décadas, deste mesmo disco, em todo o mundo.
Importa saber, principalmente, como soa a nova versão em vinil, rematrizada outra vez, depois de em 2003 ter sido apresentada a versão de 30º aniversário e em 2011 uma caixa -Immersion- com versões muito apreciadas.
Será que a nova versão suplanta tais reedições anteriores ou melhora algo em relação ao disco em versão original?
Para responder a tal questão é preciso saber se alguém já escutou a nova versão em vinil. O único sítio onde tal é possível saber, para já uma vez que daqui a alguns dias serão vários, é o Discogs que é uma plataforma de comercialização de discos usados e que tem uma base de dados colossal e muito útil para este efeito.
Segundo se pode ler, no sítio, com data de hoje, ou melhor, de ontem e que torna a internet notável nestas coisas:
Conforme se lê, um indivíduo, com uma boa aparelhagem de som e mesmo sem ouvir o disco todo plantou logo informação a dizer que lhe parecia diferente a nova versão, com sonoridade mais aberta ou definida, "very bright".
Depois de ouvir a segunda parte concluiu que afinal lhe falta o peso das baixas frequências que consegue ouvir na versão que foi lançada no 30º aniversário do disco, em 2003. E que prefere esta versão, apesar de ter uma correspondente à 5ª prensagem, portanto quase original e outra de audiófilo, da MoFi americana. Refere que a nova versão privilegia as altas frequências e com sacrifício daquelas, para conseguir um palco virtual mais espaçoso, digamos assim, com maior clareza de sonoridade.
Por mim, fico esclarecido e não vou esportular os 300 euros, porque já tenho o que preciso, sem necessidade de experimentar mais:
Estes dois discos são a versão original de 1973, em prensagem com matrizes A-3, B-3 e A-10, B-9, respectivamente a terceira e quinta prensagens.
São quase idênticos e servem muitíssimo bem, mesmo que não sejam verdadeiramente a primeira versão em primeira prensagem A-2, B-2, original que aliás, usada, custa praticamente o mesmo que esta nova versão.
Para além disso a editora do disco entendeu que não devia lançar o disco singelo, em vinil e em separado. desacompanhado daqueles extras, alguns deles desnecessários. Aliás, em blu ray, já tenho a versão Immersion de 2011 e que tem uma versão alternativa ao disco que não figura nesta edição comemorativa dos 50 anos.
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