A polémica em roda da caricatura do primeiro-manhoso que anda por aí a mandar como um carreteiro, deu nisto: uma manifestação democrática que o dito não apreciou e reagiu como sabe, com acinte e descontrolo estúpido, chamando racista ao portador do cartaz esteticamente audaz. Um modo atávico e de reflexo condicionado pronto para desqualificar e caricaturar a caricatura.
Esta caricatura a que nem falta o símbolo maldito foi profusamente distribuída em modo clandestino, por ocasião de manifestações protagonizadas por dois recos, anunciadas com petardos fumegantes, no tempo da outra senhora.
Já no tempo da senhora que gerou este primeiro-manhoso também houve imaginação criadora que deve ter sido muito aplaudida pelos mesmos, em nome da democracia contra o fassismo.
Em 8 de Abril de 1976, prestes a ser aprovada a Constituição que ainda temos, o jornal do proto-Bloco de Esquerda, dirigido pela principal luminária de tal grupúsculo, João Martins Pereira, dava também o seu óbulo a manifestações deste jaez:
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