Observador, com o teórico de conspirações, Francisco Assis:
Não o incomoda questionar a adequação e proporcionalidade da mesma, apenas a mediatização oportuna que alvitra ser de origem conspiratória.
Algures no aparelho judiciário, entre polícias, magistrados, advogados e outros, alguém deu as dicas aos repórteres televisivos para estarem presentes no local das buscas a Rui Rio com as câmaras em riste para ouvir as piadas de gozo de um Rui Rio patético.
Nem lhe ocorre que tais diligências são demoradas, dão sinais externos da sua realização, vistos por quem passa e que hoje em dia qualquer transeunte, curioso passante ou interessado telefona para dar notícia às tv´s, sendo até incentivado a tal nas auto-estradas e outros locais.
É assim que a CMTV aparece instantaneamente em cima de acontecimentos estrondosos como sejam o despiste sem qualquer consequências pessoas de viaturas nas estradas portuguesas de norte a sul, faça chuva ou faça vente, de noite ou de dia e com os pobres repórteres pagos sabe Deus como, a ouvir em directo o que devem dizer para a câmara em "alerta". Se for um animal de grande porte ainda melhor, perante a acrescida bizarria.
O espectador voyeur exige e a tv cumpre e satisfaz.
Os fait-divers são o alimento permanente do sensacionalismo de audiência que se projecta em gráficos regularmente para se poder dizer que se "é primeiro!".
Quanto a Assis, prefere ver no fenómeno a "mãozinha da reaça", os poderes paralelos e a agenda política de magistrados escolhidos por conveniência e sindicados a preceito sempre que calha a quem os controla. As suspeita são lançadas e Assis espera recolher a tempestade respectiva.
Cada um tem a inteligência que tem e as taras de que foi provido...
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