O Ivo Rosa é que sabia! Faltando o Ivo, lá se foi tudo ao ar...
É este o resumo da argumentação do filho de Proença de Carvalho.
Por estas e por outras razões, o pai do dito e outros da mesma igualha lutaram anos a fio, para substituir um juiz de instrução que nunca lhes agradou, por outro que quase sempre os alegrava e a quem teceram sempre loas e nunca criticaram.
O CSM que gere as carreiras dos juízes, com maioria de advogados da mesma estirpe, devidamente acompanhados dos idiotas úteis do costume, alguns até na associação sindical, acolheram as críticas e contentaram os proenças todos que por aí pululam e retiraram ao juiz maldito a competência exclusiva.
Este panorama bem realista da justiça portuguesa vista pelo lado dos arguidos acusados de corrupção é elucidativo...e deveria ter aberto os olhos a quem decide carreiras e lugares, particularmente no CSM, se outra fosse a sua composição.
Cada vez se percebe melhor o que foram os últimos vinte anos na justiça criminal de topo, em Portugal, no campo da corrupção que envolve políticos: um cóio de corruptos a tentar passar pelos pingos da chuva, usando esquemas ainda mais corruptos.
Um deles, o principal pela notoriedade, continua a esbracejar apesar de já não passar de um cão morto, passe a expressão, aliás conhecida. Foi aliás defendido inicialmente pelos mesmos proenças... que conseguiram um feito de tomo: indicar um PGR para um lugar memorável e contar com um presidente do STJ ainda mais memorável!
Estes proenças só tomaram alento de voos mais altos aí por alturas de um poder político à maneira, a partir dos anos dois mil. Antes deles, os afortunados eram estes, como se nota nesta capa de uma revista de 2005:
Nenhum dos indicados alguma vez disse mal do tal Ivo Rosa. Pelo contrário, julgo que quase todos ( escrevi nenhum, mas corrijo) falharia nas críticas acerbas a Carlos Alexandre e o último foi o inefável Júdice, ainda na semana passada, como se lê no postal abaixo.
É preciso melhor explicação?! Um desenho, talvez?! Já fiz um ou outro e julgo que não se deve perder tempo com fracos defuntos que fizeram mais pelo descrédito da Justiça penal no TCIC do que os inimigos da mesma. E sempre com as melhores intenções...declaradas. Por baixo, no entanto, subjaz o sentimento feio da última palavra dos Lusíadas.
Quanto aos proenças, já mostraram vezes de sobra ao que vêm: dinheiro e poder, onde estiverem. Nada mais.
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