O professor Boaventura, figura cuja imagem mistura um improvável proletário Lampedusa com um esclarecido Tournesol, escreveu um artigo na Visão desta semana em que fala da "Esquerda". O "gattopardo" da esquerda portuguesa, adepto fervoroso do BE, tem aí uma frase lapidar que merece comentário:
"Quando está no poder, a direita tem dois poderes: o poder político e o económico; quando está na oposição, a direita cede o poder político à esquerda mas continua a ter o poder económico".
Extraordinária visão deste tournesol que acha este PS de esquerda embora com "cedências à direita".
Então o poder económico está na direita, não é assim?
O que é o poder económico, afinal, em termos marxistas como o professor Boaventura tanto aprecia? O que detém o capital e os meios de produção, pois claro.
Em Portugal que sentido faz falar em "poder económico" pressupondo um sistema capitalista , sempre de direita, tão do desagrado do professor Boaventura, quando sabemos que o capital se concentra em dois ou três bancos, com destaque para a CGD, reconhecidamente gerida por capitalistas sem pátria, ( alguns nomeados por amigos políticos do professor Boaventura) e outro, o BES, cujo patrão já disse que apoia esta esquerda notória que dá pelo nome de PS, se este continuar a mandar?
Para além desse poderio de capital, quais são as maiores empresas portuguesas, do temível e terrível "poder económico" que é o principal adversário da esquerda do prof. Boaventura?
São a EDP e a PT, cujos administradores são nomeados por esta esquerda quando está no governo e por isso regulam o poder económico do sector, como entendem melhor e segundo critérios de direita, segundo parece. É a Sonae SGPS, a Brisa e a Cimpor. A que acresce a GALP. Tudo empresas do lote dos capitalistas sem rei nem roque que estão sempre prontos para se aliarem à direita para reconquistarem o "poder político" que a esquerda lhes rouba quando ascende ao poder.
O Professor Boaventura com este tipo de artigos cai no ridículo, mas não se enxerga bem, porque no fundo, o que pretende, tal como outros, é apenas mistificar os portugueses que o lêem e não pensam duas vezes.
O Professor Boaventura ainda pensa segundo os cânones de Barcouço e nem se dá conta que afinal o dito escrito de Lampedusa continua a valer para a mistificação ambente:
É preciso que tudo mude para que tude fique na mesma.
"Quando está no poder, a direita tem dois poderes: o poder político e o económico; quando está na oposição, a direita cede o poder político à esquerda mas continua a ter o poder económico".
Extraordinária visão deste tournesol que acha este PS de esquerda embora com "cedências à direita".
Então o poder económico está na direita, não é assim?
O que é o poder económico, afinal, em termos marxistas como o professor Boaventura tanto aprecia? O que detém o capital e os meios de produção, pois claro.
Em Portugal que sentido faz falar em "poder económico" pressupondo um sistema capitalista , sempre de direita, tão do desagrado do professor Boaventura, quando sabemos que o capital se concentra em dois ou três bancos, com destaque para a CGD, reconhecidamente gerida por capitalistas sem pátria, ( alguns nomeados por amigos políticos do professor Boaventura) e outro, o BES, cujo patrão já disse que apoia esta esquerda notória que dá pelo nome de PS, se este continuar a mandar?
Para além desse poderio de capital, quais são as maiores empresas portuguesas, do temível e terrível "poder económico" que é o principal adversário da esquerda do prof. Boaventura?
São a EDP e a PT, cujos administradores são nomeados por esta esquerda quando está no governo e por isso regulam o poder económico do sector, como entendem melhor e segundo critérios de direita, segundo parece. É a Sonae SGPS, a Brisa e a Cimpor. A que acresce a GALP. Tudo empresas do lote dos capitalistas sem rei nem roque que estão sempre prontos para se aliarem à direita para reconquistarem o "poder político" que a esquerda lhes rouba quando ascende ao poder.
O Professor Boaventura com este tipo de artigos cai no ridículo, mas não se enxerga bem, porque no fundo, o que pretende, tal como outros, é apenas mistificar os portugueses que o lêem e não pensam duas vezes.
O Professor Boaventura ainda pensa segundo os cânones de Barcouço e nem se dá conta que afinal o dito escrito de Lampedusa continua a valer para a mistificação ambente:
É preciso que tudo mude para que tude fique na mesma.
Mais exactamente, É preciso que ALGO mude para que tude fique na mesma.
ResponderEliminarTalvez não seja bem assim:
ResponderEliminarBoaventura de Sousa Santos - o intenso debate em curso sobre o 11 de Setembro:
Os Governos Mentem - Publicado na Revista Visão em 12 de Outubro de 2006
(...) Acresce que as possibilidades de manipulação dos media nunca foram tão grandes (a politização dos media) como contrapartida do imenso mercado mediático em que a política se transformou (a mediatização da política). Nestas circunstâncias tornou-se mais fácil e mais necessário mentir sempre que a manutenção do poder está em causa. E, pelas mesmas razões, tornou-se cada vez mais difícil encontrar jornalistas e órgãos de comunicação social dispostos a fazer investigação séria que contrarie com fundamento as versões oficiais.
Um dos países em que este problema tem hoje mais acuidade são os EUA. Neste país, as versões oficiais têm tradicionalmente um enorme peso e tendem a ser reproduzidas como verdadeiras sem mais averiguações pelos grandes media. Os jornalistas que as questionam têm sido marginalizados, como aconteceu a I. F. Stone. A verdade é que ao longo dos últimos cem anos foram muitos os casos em que o governo mentiu, como se veio mais tarde a verificar, muitas vezes a partir de... fontes oficiais. As mentiras envolveram quase sempre decisões importantes que justificaram intervenções militares em países estrangeiros.
Assim, continua hoje por esclarecer a causa da explosão no navio de guerra Maine em 1898 no porto de Havana que mobilizou o país para a guerra contra a Espanha com o objectivo de libertar Cuba (saiu a Espanha entrou a United Fruit Company). Sabe-se hoje que o segundo ataque norte-vietnamita no Golfo de Tokin em 1964 foi, de facto, forjado pelos serviços secretos com o fim de justificar a escalada da guerra no Vietname; que o ataque à fábrica de produtos farmacêuticos do Sudão em 1998 foi ordenado por Clinton sabendo que ela não produzia armas químicas; que o FBI nunca teve provas que ligassem a Al Quaeda a Saddam Hussein; que o governo teve conhecimento detalhado do ataque em preparação às Torres Gémeas e nada fez para o impedir; que à data da invasão do Iraque o governo sabia que não havia armas de destruição maciça; que a luta contra o terrorismo, longe de estar a ter êxito, está a provocar mais terrorismo, estando hoje o país menos seguro que em 2001.
A acumulação recente de mentiras e a revolução nas tecnologias da informação e da comunicação explica o que, à primeira vista, seria impensável: o intenso debate em curso sobre a verdadeira causa do ataque às Torres Gémeas (estaria o governo envolvido?), sobre o colapso das Torres (resultado do impacto ou de explosivos pré-posicionados nos andares inferiores?) sobre o ataque ao Pentágono (avião ou míssil?). O debate envolve cientistas credíveis e cidadãos do "movimento para a verdade do 11 de Setembro", e ocorre quase totalmente fora dos grandes media e sem a participacao de jornalistas. Será que a internet, os vídeos e os telemóveis tornam a mentira dos governos mais difícil?
Pois talvez e é assim que foi escrito. Mas o Prof. Boaventura passa quatro meses por ano ( Set- Dezembro) no Wisconsin, a ensinar não sei bem o quê a alunos de universidade.
ResponderEliminarO que é que o prof. Boaventura ensina se os seus conhecimentos são estes?
O link do artigo:
ResponderEliminarBoaventura de Sousa Santos - o intenso debate em curso sobre o 11 de Setembro
Eu gostava de saber a opinião sincera e verdadeira do prof. Boaventura sobre o processo Casa Pia e as figuras do PS que foram envolvidas.
ResponderEliminarDepois disso, ficaria mais esclarecido.
Para quem dá curso imaginativo a teorias de conspiração que lhe interessam, seria interessante saber o que pensa desse assunto em concreto.
ResponderEliminarO prof. Boaventura está para a esquerda política, como o economista Silva Lopes para a esquerda económica/capitalista: é um dos gurus de sempre.
O prof. Boaventura tem um Centro de Estudos Sociais em Coimbra, na faculdade de Economia, onde acolhe numerosos colaboradores para estudos e observação. Só centros de Observação, sobre variadas matérias, são para aí uma meia-dúzia.
O prof. Boaventura é um dos cromos deste país desgraçado. Repetido ainda por cima.
José: O Boaventura pensa que a marca no rabo do Paulo Pedroso foi feita por um agente da CIA.
ResponderEliminarNote-se que o comentário acima com o link foi feito por quem defende que os judeus que pretensamente morreram nos campos de concentração da WWII de facto fugiram pelas chaminés e estão vivos e de boa saúde nos EUA.
ResponderEliminarHaja pachorra!!
O professor Boaventura, figura cuja imagem mistura um improvável proletário Lampedusa com um esclarecido Tournesol - José
ResponderEliminarE está tudo dito.
É mais uma das eminências pardas: debita vulgaridades sobre a justiça do alto da cátedra que lhe deram e em entrevistas políticas dá largas à sua lunacidade.
O paraíso político do professor é a Venezuela, de cujo presidente é aliás um "amigo". Vale a pena perder tempo com gente desta?
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