Amanhã, Sábado, em Itália, na Piazza del Popolo, em Roma, haverá uma manifestação pela liberdade de imprensa, apoiada por largos sectores da imprensa italiana, e com a presença de Roberto Saviano, conta o La Repubblica.
O motivo? A ofensiva de Berlusconi ( veja-se o video até ao fim e compare-se com a informação da TVI...e repare-se no minuto 27:13, a intervenção do jornalista do El País, Miguel Mora, e pergunte-se o que pensará da atitude do seu patrão Cebrián ) contra essa mesma liberdade, através de alteração à Constituição, no sentido de limitar a publicação de notícias como as que o incomodaram , com os seus casos privados com prostitutas e festas privadas de costumes discutíveis.
A actual Constituição italiana diz que "é proibida a publicação em imprensa, de espectáculos e outras manifestações contrários aos bons costumes."
Como tal formulação não é suficiente para impedir as notícias desagradáveis, Berlusconi e o seu partido aprestam-se a acrescentar, para além disso, o segmento " ou lesivos da dignidade da pessoa ou do direito à reserva".
A denúncia da oposição, parte do pressuposto que esta limitação da liberdade, com a desculpa da privacidade, impede e intimida uma profissão, como a de jornalista.
Em Portugal, a censura de um programa de informação, sem pretexto que não o de um mero administrador de empresa não gostar do mesmo, em actuação ilegal, não suscita qualquer reacção, para além das primeiras lágrimas de crocodilo e da hipocrisia dos pares.
Em Itália, amanhã veremos como se portam os romanos.
O motivo? A ofensiva de Berlusconi ( veja-se o video até ao fim e compare-se com a informação da TVI...e repare-se no minuto 27:13, a intervenção do jornalista do El País, Miguel Mora, e pergunte-se o que pensará da atitude do seu patrão Cebrián ) contra essa mesma liberdade, através de alteração à Constituição, no sentido de limitar a publicação de notícias como as que o incomodaram , com os seus casos privados com prostitutas e festas privadas de costumes discutíveis.
A actual Constituição italiana diz que "é proibida a publicação em imprensa, de espectáculos e outras manifestações contrários aos bons costumes."
Como tal formulação não é suficiente para impedir as notícias desagradáveis, Berlusconi e o seu partido aprestam-se a acrescentar, para além disso, o segmento " ou lesivos da dignidade da pessoa ou do direito à reserva".
A denúncia da oposição, parte do pressuposto que esta limitação da liberdade, com a desculpa da privacidade, impede e intimida uma profissão, como a de jornalista.
Em Portugal, a censura de um programa de informação, sem pretexto que não o de um mero administrador de empresa não gostar do mesmo, em actuação ilegal, não suscita qualquer reacção, para além das primeiras lágrimas de crocodilo e da hipocrisia dos pares.
Em Itália, amanhã veremos como se portam os romanos.
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