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sexta-feira, abril 02, 2010

A graça do Inimigo

O jornal Público tem um suplemento semanal, às sextas, intitulado Inimigo Público, dirigido por Luís Pedro Nunes ( que se esganiça em trejeitos no Eixo do Mal na tv, por causa da gravata que o aperta demais). O suplemento, geralmente, tem graça e recomenda-se.
Na edição de hoje, o caricaturista de serviço, António Jorge Gonçalves, achou por bem tratar o assunto da pedofilia na Igreja e o papel do Papa, do modo que se vê.

A graça do cartoon? Talvez o caricaturista deva esforçar-se um pouco mais. Talvez lhe fosse possível, se resolvesse desenhar a mãe, de pernas abertas, alcançar a abjecção um pouco mais abaixo do nível que engendrou. E talvez assim percebesse que a ofensa desenhada é grotesca demais para ter a graça que imaginou.
Afinal, o que o mesmo merece é que o mandem para a puta que o pariu.

24 comentários:

  1. Feio,muito feio!
    Como diz a zazie "Uma grande porcaria"

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  2. Não tenho o gosto de conheçer pessoalmente o autor da Porta da Loja, que sempre leio com gosto e gozo o que não me impede de vir agradecer a forma directa, pragmática e correcta como aborda a maternidade do cartonista: usou as palavras certas.
    Agradeço-lhe.

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  3. Caro José,
    Por falta de palavras (escritas) apropriadas deixe-me fazer minhas as palavras do anterior comentador 'a'.

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  4. De facto, o indigena, que desenhou isto, não fez os trabalhos de casa, deve ser o chamado, mocinho de recados, ou como se diz, á europeia, um office boy.
    Não sou católico, mas este senhor, já falava no problema, em 2005, é que convém manter a cabeça fresca.
    Por outro lado, se isto fosse, com alguém relacionado com o islão, não faltaria, as vozes do mata e esfola. É esta, a diferença, civilizacional, que nos separa, e que está a acabar.
    Quando é que é arquivado o caso casa pia?

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  5. Pois eu acho muito interessante o cartoon, no mínimo com a graça de sintetizar a presente situação deste papado: ver-se-á se não será o que ali está caricaturizado que doravante seguirá este Papa até ao fim do seu mandato.

    Menos graça, porém, devo dizer, achei à utilização do vernáculo sujo que entendeu usar a final deste seu post.

    Mas naturalmente usou da liberdade de expressão que em seu juízo - assim o interpretei - não concederia, caso pudesse, ao caricaturista.

    Acredite, noutra perspectiva, que caricaturas como aquela têm, entre outros méritos, o de fazer dissipar e baixar em algum grau o nível de concentração de "energias negativas" que já se veio a formar mercê da actuação, tanto omissiva como comissiva, torpe e moralmente iníqua de alguma iGREJA.

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  6. Não pode haver vários pesos e medidas. Então e os cartoons islâmicos, também são condenáveis?

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  7. Anda O Público nas mãos desta gente...

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  8. São condenáveis, pois, ó Fernando Torres. Onde é que leu o José a defender essa ordinarice praticada a meias por ateus e sionistas?

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  9. Dois pesos e duas medidas tem quem os defendeu.

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  10. Não havia "nexexidade"!...

    Leio sempre com muito interesse este blog. Mas este "post", francamente! Dir-se-á, no melhor pano cai a nódoa. Tudo bem, mas o final da escrita, é baixo e insulta uma mãe, que de certeza, estará também chocada com o desenho que o filho fez.

    Quanto a mim, refiro que até gostei do "catoon". Mas fique descansado caro José, que não vou fazer da sua mãezinha colega da insinuação rasteirinha que proferiu.

    Cumprimentos,

    Carlos Silva

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  11. Meu caro Carlos:

    O direito a uma indignação neste caso, suscita-me o direito a um insulto correlativo.

    Um desenhador que suscita escândalo pode fazê-lo de vários modos. Atirar com uma cruz fálica para cima dos ombros do Papa, insulta-me de modo abjecto porque reconheço neste Papa o contrário do que o caricaturista lhe quer impôr: um carregador de pedofilia.

    Por isso, mandei-o semioticamente para onde deveria ir e porque se fosse talvez desenhasse a abjecção de uma caricatura que nunca desenharia.

    É essa a mensagem que o resto quero mesmo que o caricaturista se foda. Com todas as letras.

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  12. Caro José,

    Percebi a sua revolta. Não entendi, o insulto grotesco envolvendo terceira pessoa.

    Cumprimentos,

    Carlos Silva

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  13. Que terceira pessoa?

    V. não conhece expressões idiomáticas?

    Não sabe que mandar para a puta que pariu é o mesmo que mandar para o caralho ou dizer para ir bater punhetas a grilos?

    Se quiser posso explicar em variantes de outras línguas. A mãezinha do sujeito não tem culpa de ele ser um filho-da-puta.

    E o sujeito assim percebe o insulto que fez ao Papa e aos católicos.

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  14. Além do mais v. disse tudo- foi a uma "terceira pessoa". Portanto para além do tipo e da mãe dele (o que faz 2 unidades) houve mais alguém por quem está a tomar as dores.

    Ora faça lá bem as contas e vai ver que é assim.

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  15. Por acaso agora quem estropiou ainda mais o insulto fui eu.

    O José não disse que ele era filho-da-puta. mandou-o para a puta que o pariu.

    Portanto a expressão idiomática diz apenas respeito a uma unidade- o artista mongo.

    V. é que imaginou que ele podia ter sido parido por 2 pessoas. E tomou as dores da tal terceira/unidade.

    ":OP

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  16. foi à custa de iliteracia idêntica que tramaram um campeão mundial.

    Não me recordo agora do nome porque não percebo nada de bola mas até defendi os dois. O que deu a cabeçada e o que insultou.

    E aí ninguém tinha tomado por sagrado um cartoonista fatela.

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  17. Meu Deus!...

    Que católica ferverosa (zazie).
    "puta que pariu, mandar para o caralho, bater punhetas a grilos".
    A que lindas missas deve assistir. Continue, porque lhe deve fazer muito bem às suas frustrações.
    No entanto, permita-me: talvez não fosse pior uma visita ao psiqiatra.

    Quanto ao José (ainda estupefacto), que tipo de comentários elimina deste seu "blog"?

    Cumprimentos,

    Carlos Silva

    P.S.: Como diria Jaime Gama : "fiquemo-nos por aqui".

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  18. Olha, bem me queria parecer que o cheirete a enxofre vinha daqui- temos bode a bordo e dos ignaros.

    Deixo-lhe uma receita literária e depois vá chamar frustrada a sua máezinha.

    Ò Inferno?... Eramá... Hiu! Hiu! Barca do cornudo. Pêro Vinagre, beiçudo, rachador d'Alverca, huhá! Sapateiro da Candosa! Antrecosto de carrapato! Hiu! Hiu! Caga no sapato, filho da grande aleivosa! Tua mulher é tinhosa e há-de parir um sapo chantado no guardanapo! Neto de cagarrinhosa!

    Furta cebolas! Hiu! Hiu! Excomungado nas erguejas! Burrela, cornudo sejas! Toma o pão que te caiu! A mulher que te fugiu per'a Ilha da Madeira! Cornudo atá mangueira, toma o pão que te caiu!

    Hiu! Hiu! Lanço-te üa pulha! Dê-dê! Pica nàquela! Hump! Hump! Caga na vela! Hio, cabeça de grulha! Perna de cigarra velha, caganita de coelha, pelourinho da Pampulha! Mija n'agulha, mija n'agulha!

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  19. "Quanto ao José (ainda estupefacto), que tipo de comentários elimina deste seu "blog"?"

    Nenhuns, desde que não tenham a ver com questões muito pessoais e personalizadas.

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  20. E aviso de que vou apagar. Julgo que só aconteceu uma vez e expliquei porquê.

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  21. Para a beata em pecado (zazie)

    Pai Nosso que estais no céu,
    santificado seja o vosso nome,
    vem a nós do vosso reino,
    seja feita a vossa vontade
    assim na terra como no céu.

    O pão nosso de cada dia nos dai hoje,
    perdoai-nos a nossas ofensa,
    assim como nós perdoamos
    a quem nos tem ofendido,
    não nos deixei cair em tentação
    mas livrai-nos do mal

    Amém.

    E neste período pós-Pascoal, também suplico:

    Perdoai-lhes Senhor, que a vossa gente também não sabe o que faz e diz.

    De um ex-acólito, menino do côro e priveligiado por não ter apanhado nehum padre tarado, nem uma catequista tipo "zazie ou zombi".

    Passem todos bem nesta loja, hoje muito mal frequentada.

    Carlos Silva

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  22. Bem me queria parecer que havia por aí bibe fora de época.

    Foi pena não ter aprendido o significado da palavra beata, porque assim, a tentativa de achincalhar, saiu-lhe frustrada.

    Inté- ó iletrado flor-de-estufa.

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  23. Diga-me só uma coisa: v. é o Carlos Silva do 5 de Maio?

    É que se for, não nos vamos chatear.

    Se não for, olhe- paciência, fica para a próxima, que agora já aprendeu uns palavrõezitos na língua do Gil Vicente.

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