Paulo Campos, já por aqui comentado, continua a ser notícia. No Público de hoje, escreve-se que "nomeou antigos sócios para empresa pública que tutela. Juntos tinham criado empresa nos anos 90 para organizar semana académica de Lisboa. (...) Segundo a Secretaria de Estado, a empresa Puro Prazer foi criada em 1994 por cinco sócios, entre os quais Paulo Campos, Marcos Batista e Luís Piteira, para organizar a Semana Académica de Lisboa no ano de 1995."
Tirando à parte a curiosidade em alguém formar uma empresa para uma organização de evento académico que se pretende espontâneo e amador, passando ao lado das cervejolas patrocinadoras e dos cortejos improvisados, espectáculos de ocasião e passatempos comuns, não se vislumbra o alcance negocial de uma empresa destas.
Por isso mesmo, diz o Público que "um ano depois, a empresa era extinta", mas a sua actividade só cessou oficialmente em 2002. O Fisco soube disso, sem "reversões"?
Desde esses tempos gloriosos das latadas, os sócios de Paulo Campos adquiriram "vasta experiência na área da gestão no sector público e privado, bem como em multinacionais ( estas devem ser semi-públicas) ou seja, preparados para trabalhar em qualquer sector/área - e/ou pela sua experiência e conhecimento específico."
Por isso mesmo, foram colocados pelo antigo sócio, agora governante, nos... CTT. Não como carteiros, entenda-se, mas como administradores. Um deles, vindo do Millenium/BCP, foi nomeado o ano passado para a Empresa de Arquivo e Documentação, área de alta especialidade técnica e muito relacionada com gestão. O outro já lá estava desde 2005. Vindo das Águas de Portugal, um sector muito competitivo onde Paulo Campos teve cargos comó caneco.
Portanto, da gestão de latadas e activos privados de bancos que pagam bem, para a gestão de arquivos, cartas e embrulhos do sector público que paga mal, deve ser um sacrifício pela causa pública, aquilo a que estamos a assistir, estranhamente noticiado pelo Público.
Paulo Campos diz ao Público que as nomeações decorreram com base no "escrupuloso cumprimento da lei."
Estamos fartos de saber que para estas pessoas " a ética é a lei" e por isso porque continuam a perguntar e a indagar estas coisas?
Lei, lata e lenocínio (intelectual).
ResponderEliminarÉ tudo uma questão de Ls. Tal como o de LÔRPAS que nós somos.
C. S.
"Tirando à parte a curiosidade em alguém formar uma empresa para uma organização de evento académico"
ResponderEliminarNão coloco de parte... porque é onde mais leio sobre esta gente.
Como diz o José, o percurso. Porque o resto já dá náuseas. E sobre estes e outros administradores dos CTT, há muito que ouço queixas dos trabalhadores que estão ao balcão. -- JRF
FORAM CONTRATADOS PARA CARREGAREM OS SACOS DE CORREIO NO TGV...
ResponderEliminarNão haverá neste caso suspeitas dos crimes de tráfico de influências, de participação económica em negócio e de abuso de poderesprevistos e punidos pelos artºs 3 35º e 377º do CP e 23ºe 26º da Lei 34/87 de 16.07.
ResponderEliminarEstes crimes têm natureza pública e, por isso, se me afigura que o Sr. PGR deveria avançar com um inquérito crime só para se apurar se há ou não há crime...
Já agora e uma vez que quer o Dr. João Palma quer o Dr. Passos Coelho parece que não o sabem ( ao apregoarem a responsabilização criminal dos políticos ), será que não seria também de abrir um inq. criminal contra o Min. das Finanças e outros por violação das normas de execução orçamental p. p. pelo artº 14º da L. 34/87 de 16.07????
Bem sei que as penas para os crimes previstos nesta lei, SÃO PENAS DA TRETA..., ou não fossem os seus autores POLÍTICOS, obviamente, mas ao menos, sentavam-se no banco dos réus, onde se senta o pilha-galinhas, este último, claro está, sujeito a apnhar penaças de vários anos de prisão porque furtou um rádio ou coisa parecida, o que é gravíssimo para o país e nos pode levar à BANCARROTA!!!!
estes socialistas sacrificam-se tanto pelos contribuintes
ResponderEliminarsomos mal agradecidos
Como se pode constatar, no caso dos impostos sobre mais valias da PT o Governo e o PS já não defendem a "ética da lei", mas sim a ética? É conforme o caso. O problema, esse, é de carácter.
ResponderEliminarEu não percebo o porquê de tanta critica... todos nós, no lugar deste gajo, convidavamos para os lugares mais proximos pessoal da nossa confiança em vez de doutorados que nao conhecemos de lado nenhum! E não me digam que nao o fariam pq é mentira! E é mentira sabem pq? Pq voces são PORTUGUESES e isso esta na massa do nosso sangue, já nascemos a pensar assim e ficamos lixados (com F) qdo gajos como este campos, conseguem o que a maior parte de nós nao consegue... Disse.
ResponderEliminarPortanto, a ética é filha a inveja. Não é assim?
ResponderEliminarAhahaha!
ResponderEliminarOs esbirros da Coisa Nossa não se cansam!
Ahaha!
Eu não sou de coisa nenhuma... e também não tenho o habito de escrever em blogs! E para responder ao José, eu não sou a favor deste tipo de atitudes, acho mal, mas achei que devia fazer o papel do advogado do diabo.
ResponderEliminarO papel de advogado do diabo é muito ingrato...e só com algum sentido de humor é possível fazer bem o desempenho.
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