A directora do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) pediu, esta quarta-feira, uma reunião de urgência à nova ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, na sequência das notícias sobre o copianço ocorrido durante um teste a futuros magistrados.
Em comunicado, a desembargadora Ana Luís Geraldes informa que pediu a reunião «face à torrente de notícias sobre o CEJ que continuam a ser veiculadas e que põe em grave risco a imagem e credibilidade da instituição».
Recorde-se que após a detecção do copianço durante um teste de 137 futuros magistrados do Ministério Público e juízes, a direcção do CEJ decidiu anular o exame e atribuir a classificação de dez valores a todos os examinandos, decisão que tem gerado várias críticas.
Face à polémica, o CEJ decidiu então elaborar o um novo teste, que agora não será do tipo americano, isto é, com cruzes, bem como instaurar um inquérito para averiguar o copianço generalizado. 12:35 - 22-06-2011
Comentário: A directora do CEJ, desembargadora, não teve o cuidado em preservar a imagem da instituição e agora queixa-se disso.
Aprendeu, porventura à sua custa, que os media chamam um figo a tudo o que possa recender a escândalo com as instituições judiciais. Mesmo involuntariamente contribuiu de modo decisivo para esse escândalo em vários momentos.
O primeiro quando decidiu atribuir nota mínima positiva a um teste que segundo consta poderá ter sido alvo de fraude na sua elaboração pelos auditores. Antes disso, o sistema de testes "americanos " é uma extravagância que é tida como normalíssima em escolas tipo CEJ.
Assumiu assim que o teste era um teste normal tipo faculdade e tal potenciou o equívoco que alastrou como fogo na palha. Depois de o ver arder não procurou um único balde de água ou extintor e deixou lavrar.
Quando apareceram os bombeiros do CSM e os comentadores que fizeram coro com os mediáticos pirómanos, encolheu-se ainda mais e assumiu um erro que não devia. Não se manifestou contra essa gente que escolhe o tempo que lhe convém e o modo que lhe assenta melhor para guardar lugares. Não explicou às pessoas o que é o CEJ e porque é um erro insistir que é uma escola como as outras.
Foi amplamente desautorizada pelos bombeiros pirómanos e ainda assim deixou-se estar no lugar que já perdera de facto.
Obviamente, resta-lhe um último assomo para o rescaldo: demitir-se.
PS. às 23:55, depois de ler o Sol :
A directora do Centro de Estudos Judiciários, Ana Luísa Geraldes, apresentou a demissão à nova ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, que aceitou o pedido de imediato, soube o SOL.
Debalde. O mal está feito, mas do mal o menos. Mas...vai sozinha?
PS. às 23:55, depois de ler o Sol :
A directora do Centro de Estudos Judiciários, Ana Luísa Geraldes, apresentou a demissão à nova ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, que aceitou o pedido de imediato, soube o SOL.
Debalde. O mal está feito, mas do mal o menos. Mas...vai sozinha?
Recordo que em Março aquando da demissão de 2 directores-adjuntos a Aninhas anunciou que aguardava a elaboração de um relatório que foi pedido ao Observatório Permanente da Justiça destinado a "repensar ou alterar" a formação de magistrados no CEJ. Agora, e sob a supervisão do sociólogo Santos, é que vai ser bom.
ResponderEliminarAté estou com a voz embargada por causa da desembargadora...
ResponderEliminarehehe
ResponderEliminarLá foi a desembargadora com a da mãe às costas. "A culpa", disse ela à ministra "é daquele bombeiro pirómano que faz uns comentários no Porta da Loja."
ResponderEliminarFonte. Lusa, AP, AFP, Reuters.
Esta já era, mas talvez não faça falta.
ResponderEliminarsão chocas, senhor, são chocas. e abrindo o regaço caíram disquetes, pen, cd, para espanto de todos ...
ResponderEliminarbombeiro pirómano a comentar no tal Porta da Loja só conheço um que assina Wegie...
ResponderEliminarJÁ SE DEMITIU.AGORA FALTA O FEITOR DE SUAS EXCELÊNCIAS OS SENHORES DUQUES DE PALMELA FAZER O MESMO.
ResponderEliminarA senhora até parecia bem intencionada, mas de boas intenções está o inferno cheio; o mal dela foi ter-se deixado tentar por esse agrupamento de meninos de coro que rodeava o engenheiro da mula ruça.
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