"A saída de Bernardo Bairrão da lista de secretários de Estado teve a ver com a luta de protagonistas do mundo da televisão no quadro da privatização da RTP.
É esta a análise feita por Marcelo Rebelo de Sousa no seu habitual espaço na TVI."
O que faz um indivíduo que depende da credibilidade para sobreviver no espaço público?
Nunca se dá por achado.
E se for católico? Confessa o pecado na próxima confissão.
'-em frente! marche!'
ResponderEliminarao som da caixa de rufo
vai tudo a 'toque de caixa'
Desconfio da genialidade do Professor Marcelo Rebelo de Sousa. É muito louvado como uma inteligência excepcional, mas em boa verdade sempre desconfiei demasiado daqueles que falam demasiado. E pelo que se vê na TV, o Professor adora falar. Pois já os Antigos diziam, e os sábios de todos os tempos -ah, e o povo, e os poetas populares- que quem muito fala pouco trabalha. Estou em crer que as almas elevadas antes escrevem. E não conheço nenhum texto de excepção do Professor. Para além disso, não me parece um homem com coragem. É português no pior sentido do conceito, expressa toda a portugalidade da ilusão na sua vida quotidiana -no mundo anglo-saxónico, por exemplo, o Professor seria tratado com outros modos. Não sinto qualquer admiração por Marcelo Rebelo de Sousa. Pensando bem, não admiro quase ninguém desta geração de políticos. Admiro sim, admiro, o Professor Marcelo Caetano, o Professor Oliveira Salazar, Francisco Sá Carneiro, Adelino Amaro da Costa, o Arquitecto Gonçalo Ribeiro Teles...
ResponderEliminarTenho 24 anos. Não sou nenhum saudosista do «fássismo» na casa dos 70.
Mais uma luta de protagonistas em que o "protagonista" principal é um conhecido filósofo: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=23108
ResponderEliminarÉ curioso como as coisas mesmo graves deixaram de o ser, mesmo quando o país se revela profundamente mafioso e totalmente imune à luta contra a corrupção, a começar por uma sociedade que já nem sequer reage às notícias, mesmo quando o campeonato de futebol está parado. Deve ser um trauma com a realidade, daqueles em que o paciente faz de conta que a doença não existe, tanto mais quanto maior for a gravidade.
O Marcelo não será católico de confissão. É sacramento demasiado exigente para esse tipo de 'católicos'.
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