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sábado, maio 26, 2012

Um juiz do mecanismo residual


Este indivíduo muito bem vestido informalmente e em pose assinalável de compostura pessoal é juiz da nossa magistratura. Foi recentemente nomeado pela ONU para integrar tribunais internacionais, no caso o do Mecanismo Residual dos Tribunais Internacionais, como lhe chama o Expresso de onde foi tirada a foto compostinha. O Expresso entrevistou-o e o juiz estendeu-se em declarações avulsas.
Sobre o TCIC, lugar onde esteve algum tempo, há alguns ano,  esportulou opinião avalizada:

"O tribunal devia ter dois juízes, no mínimo". Porquê? Ninguém ( Rui Gustavo) lhe perguntou. Porque sim, portanto. E porque não? O jornalista ainda balbuciou que não havia atrasos processuais e que o actual juiz não é da mesma opinião. Mas Ivo Rosa, o juiz bem vestidinho e de pose assinalável na foto composta, afinfa: "Essa questão tem de ser decidida por dados objectivos e não porque o juiz quer ou não quer." Ele, juiz Rosa, quer.
Sobre os "dados objectivos" que não enunciou e se ficou pelo querer, ficamos todos na mesma: a observar o juiz bem vestido, de pose assinalável numa compostura pessoal de juiz que devia estar reservado.

17 comentários:

  1. esta 'encomenda' se não existisse tinha de ser inventada e registada no Instituto da Propriedade Intelectual.

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  2. Melhor seria que o dito cujo se mantivesse calado. É que pode haver alguém que conte umas histórias que não são estórias e aí ele se convencerá que perdeu boas oportunidades para se manter calado. Não consta que tivesse entrado mosca quando falou; assim, conforme diz o ditado; saiu...
    É mesmo o juiz mais indicado para falar sobre o ticão. Oh se é!

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  3. José...esta nem parece su.
    Quer dizer, sobre o Juiz falar e nada ter dito, tudo bem.

    "Sobre os "dados objectivos" que não enunciou e se ficou pelo querer, ficamos todos na mesma:""

    Agora, fazer essas observações acerca da forma como o mesmo se veste, não 'e deste tempo.
    Então mas agora por ser Juiz, tem que andar todo engomadinho?
    Qual é a razão desses comentários á vestimenta da pessoa em causa?
    Ora que essa eihn!

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  4. A foto diz tudo: dava até um belo ensaio sobre as «elites» portuguesas.

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  5. Essa metalinguagem, ó Street...

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  6. Então mas agora por ser Juiz, tem que andar todo engomadinho?

    No meu modesto entender, a pessoa de um juíz deve transmitir respeitabilidade, entre outras coisas a quem o vê na rua, para não falar na sala de audiências.
    Muito embora não seja a maneira de vestir directamente que determine a respeitabilidade, não deixa de ser um reflexo da cultura e do carácter de quem se veste.

    Mais, sendo o ofício de ajuizar sobre os outros já por si sujeito a exposição pública, seria de esperar que quem o praticasse demonstrasse reserva e contenção, e até um pouco de timidez, nas suas aparições públicas fora do âmbito das suas funções.

    Não é o caso, mas alguém confiaria num juíz que andasse sempre em capas daquelas revistas de futilidades? Em que se falasse sobre o "estilo" dele, por exemplo?
    Eu até nem acho que este juíz em particular esteja mal ou bem vestido. Acho que não é nada de especial. Acho que é a fotografia e como foi tirada que transmite esse efeito estranho em que se parece querer focar a atenção no aspecto. E isso é que está mal.

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  7. Street:

    Não é costume referir as vestimentas das pessoas a propósito doutros assuntos. Aqui refiro porque é importante. Tal como a pose.


    Daí que quem compreendeu, compreendeu.

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    Respostas
    1. Devo indicar que está enganado. Pois eu tive o gosto de trabalhar com o Dr. Ivo, pois sou oficial de justiça. E não é a vestimenta que faz um juiz. E devo dizer que foi dos juiz mais corretos com o que tive o prazer de trabalhar. Por isso não devia julgar da forma como se veste. Ou do ar descontraído.

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  8. "Acho que é a fotografia e como foi tirada que transmite esse efeito estranho em que se parece querer focar a atenção no aspecto"

    É isso mesmo...

    Quem é que costuma dar muita atenção ao aspecto?

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  9. Se tivesse escrito "Rosa-Choque", o que aliás me ocorreu, todos compreenderiam, mas acho que ainda assim o mais importante são as idiossincrasias.

    E neste caso quem trabalhou no DCIAP sabe muito bem que a relação institucional entre este jic e o actual não são a mesma coisa.

    Agora se o tal "choque" tem a ver com o caso, isso não saberei dizer. E por isso não digo. Mas aponto.

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  10. Quero dizer, a relação que existiu entre o DCIAP e este jic é diversa ( para pior) do que aquela que existe actualmente.

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  11. O mais vergonhoso é que por debaixo daquela roupa está nú!

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  12. Nu é como cu, não leva acento.

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  13. E outras coisas, enfim, que não quero mencionar.

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  14. eheheh

    É melhor, é melhor não se dizer mais nada.

    ":O))))

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  15. Oh diacho:

    https://ionline.sapo.pt/artigo/571286/juiz-do-ticao-travou-escutas-a-suspeitos-de-trafico-de-armas-?seccao=Portugal_i

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