O jornal tem sido o equivalente do Diário Popular no século XXI, mas com vantagem para aquele diário do século passado, da segunda metade do fim daquele século que marcou a vida de muita gente.
O Correio da Manhã vende o que nenhum outro jornal português consegue vender, tornando-se verdadeiramente popular. No jornal não se apanham artigos de opinião de página inteira com inanidades dos habituais do comentadorismo mediático e que se desconhece quem os lê ou lhes aproveita a fontanária ideia, para citar O`Neil que ainda traçava melhor o perfil desses pedantes com o dito -
País
onde qualquer palerma diz,
a
afastar do busílis o nariz:
-Não,
não é para mim este país!
mas
quem é que bàquestica sem lavar
o
sovaco que lhe dá o ar?
O Correio da Manhã cumpre os ditames do jornalismo que respeita o leitor médio, dando-lhe mediaticamente o que entende ser do seu interesse imediato. Quem quiser ler em jornal opinião de respeito postiço tipo New York Times não lê o CM porque não encontra disso. Quem quiser saber novas arty tipo suplementos do Público não lê o CM porque isso é perder tempo que lá não vem. Quem pretender apanhar opiniões tudistas tipo Sousa Tavares, sem tino ou destino, também não lê o jornal que não precisa disso.Quem lê o Correio da Manhã procura a informação rápida sobre assuntos do momento com a essência dos ditos e fotos a condizer.
O Correio da Manhã raramente é para coleccionar, a não ser nas reportagens extensíveis a casos investigados e tratados com a objectividade que outros jornais não atingem e que explicam de maneira simples os casos complexos que outros parecem não compreender.
Politicamente, o CM é mais neutro que qualquer outro jornal. O CM poderia ser um jornal anterior ao 25 de Abril, nesse aspecto, porque não faz das causas políticas o panfleto jornalístico que quase todos os outros diários entendem ser seu dever secretamente estatutário.
Se a televisão do CM for do mesmo género terá o sucesso do jornal.
se for como espero têm freguês certo.
ResponderEliminarE tem tânia laranjo?
ResponderEliminarEspero que não...
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