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terça-feira, janeiro 14, 2014

A infância de Sócrates é Tabu?

O António Caldeira Do Portugal Profundo volta ao assunto da narrativa inventada de José Sócrates, na sua épica caminhada para a escola, aos oito anos de uma tarde de Sábado, durante o jogo de Portugal contra a Coreia do Norte, para descobrir mais algumas incoerências num discurso sobre um assunto que nunca deveria ter passado de um fait-divers para esquecer.
Só o não foi porque a personagem Sócrates, sempre que debita memórias é caso para se suscitarem reservas de todo o tipo, atendendo aos antecedentes conhecidos.  Só assim não pensam os antigos apaniguados, por motivos óbvios de agradecimento de antigos pobres e que assim se mostram reconhecidos e os sabujos de sempre que por carácter assim são.
Portanto, à citação do nome "Jorge Patrão" acorrem memórias de 2007 publicadas na Tabu de 10 de Março de 2007, num artigo extenso e provavelmente de encomenda dos profissionais de imagem e relações públicas de então que forneceram generosamente fotografias de antanho e histórias da carochinha para inglês ler que os portugueses são demasiado manhosos para irem nas lendas urbanas.

Tal como se conta na "narrativa",  logo a abrir, Sócrates aprendeu a ler nos "livros de cóbóis" que eram de "aventuras proibidas que esconde debaixo da cama".  "O Externato tem um pequeno pátio que os miúdos transformam em campo de futebol. Sócrates torce pelo Benfica, sonha chutar à Coluna e golear à Eusébio. Quem por lá faz o gosto à chuteira é Jorge Patrão. É amizade desde os primeiros passos. Conheceram-se no infantário, de bibe, seguiram juntos para a primária.
A Covilhã tem jeitos de aldeia. Do burburinho da Praça Central ao silêncio do campo é uma corrida de crianças. Filho do dono da ourivesaria, Jorge tem na traquinice a sua pérola" (...)
A história dos cromos tal como contada pelo tal Patrão é sugestiva do que seriam os anos vindouros...
Aquando do divórcio dos pais, o advogado da mãe foi Dias Ferreira, pai da agora Manuela. Deve saber os teres e haveres da dita senhora, mãe do dito senhor...
Na política, Sócrates começa por ser do PPD porque o tal Jorge Patrão também o era. Mas como o PPD era "muito elitista" Sócrates acaba por pender para o "centro-esquerda" porque nem ele nem o Patrão gostavam daqueles "miúdos armados em queque".  Queque, queque, só anos depois, no Bijan de Los Angeles, cujo episódio ninguém lhe pergunta como foi...
Sobre a fortuna da família é ler para crer: " Não é preciso ser mago para ver que o meu irmão não vive só do ordenado de primeiro-ministro. Conta com o partrimónio da família". Quem o dizia era o próprio irmão, entretanto falecido.  É ler para crer, porque a tal riqueza só apareceu milagrosamente aquando do falecimento do avô, em 1981.E em géneros, ou seja em "prédios".
Sobre a licenciatura em Engenharia ( que muitos contestam e a Wiki diz que é alegada) também se conta que " quase vinte anos depois, em Setembro de 1996, já com posto no Governo, completará a licenciatura na Universidade Independente com média de 14 valores".
Na altura ainda não se sabia que tal feito fora conseguido a um...Domingo.

Aqui fica a velha história da infância de Sócrates tal como contada pelo dito à revista Tabu.



28 comentários:

  1. Até as lágrimas me vieram aos olhos...

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  2. tive um prof natural da região.
    escreveu um opúsculo 'a Covilhã no trabalho'
    teve de fugir de noite por causa do parágrafo
    'os operários têm cornos tão grandes, que um cuco na extremidade de um não ouve cantar um companheiro colocado no cimo do outro'

    Pedro Hispano dizia que havia 3 médicos importantes na vida dos povos:
    o 2º chamava-se riso

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  3. Ai a parceria dos cromos que tramou a criada

    AHAHAHAHHA

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  4. Estou farto deste jornalismo de merda

    Estou farto da informação reaccionária e terrorista, que, em vez de estudar e explicar os assuntos, os submerge no que proclama serem as fatais e inevitáveis consequências. Farto de ver medidas graves e sérias como as que o FMI propõe para a redução da despesa serem descartadas, sofrerem como tratamento serem despejadas sobre elas as sentenças grosseiras e retrógradas do comunista de serviço. Estou farto da parcialidade e da preguiça.
    Estou farto de directores e editores cheios de narrativas pré-fabricadas na cabeça, destituídos de capacidade ouvinte, despidos de curiosidade além do próprio e indigente pré-juízo, apostados em afogar os factos nas suas pobres certezas.
    Estou farto da esperteza saloia dos rebanhos redactoriais, da sua presunção ilegítima de que o seu poder vale mais que o voto. Farto do engraçadismo que extravasou das croniquetas para malformar as notícias, farto das reprimendas em off por aquilo que os políticos «só não disseram», farto de remoques pessoais e ressentimentos pedantes.
    Estou farto desta manipulação descarada, boçal e presumida que treslê relatórios, que omite os factos que contrariem o preconceito, que falsifica discursos feitos em português de lei sob o pretexto de que eram «herméticos». Estou farto desses medrosos, desses cadáveres, que pintam tudo de negro e suspiram pelo imobilismo.
    Estou farto do catastrofismo com que pintam as notícias, farto dos que choram por causa da dívida pública, por causa do excesso de betão, por causa da ruína da paisagem, e, mal virada a esquina, choram que haja arrefecimento na construção civil. Farto de ver reportagens inteiramente direccionadas para a obtenção de queixas públicas, e de ver as mesmas reportagens concluir pelo desastre quando, nas entrevistas de rua, foram unanimente desmentidas. Estou farto de ver um aumento de 5 cêntimos nos táxis promovido a suplício do povo.
    Estou farto de agentes políticos (que ninguém quiz na política) mascarados de jornalistas, a promoverem as suas especiais crenças e as dos amigos, a promoverem os aldrabões que lhes subscrevam os pontos de vista. Estou farto de jornais que espezinham as mínimas regras deontológicas, e logo vêm, inexplicavelmente ufanos, proclamar-se «de referência». Farto de incúria e desonestidade impunes.
    Estou farto dos desgraçados que se sonham contrapoder enquanto vão baixando a sua audiência e as suas tiragens, e depois alucinam que a culpa é da crise e da austeridade.
    Estou farto de ver como certos fora que são ilhas de inteligência, refúgios onde gente que estudou e pensou debate com serenidade e inteligência, de ver como desses fora não transpira uma gota de bom senso, de trabalho, de seriedade para as notícias.
    Estou farto dos manipuladores que entendem que o «contraditório» consiste em dedicar 5 segundos a uma fonte do governo e fazê-la seguir de 10 minutos de opinião do Bloco e do PCP ou do primeiro sociólogo que consigam colher na rua.
    Estou farto de imbecis com carteira de jornalista a fazerem dos noticiários um rol de opiniões tontas, farto de ver noticiar, não as greves e seus motivos ou falta deles, mas as «emoções» de passageiros frustrados e os dichotes alarves da Inter.
    Estou farto da ignorância e do populismo que presidem à hierarquização das notícias, farto do fogo ou do acidente que precedem um evento muito menos espectacular mas de consequências muito mais gravosas.
    Estou farto desse jornalismo de pacotilha que alega que é modernidade o que não passa de falta de formação, critério e cultura. Farto de ver pôr no mesmo patamar os rabiscos pintalgados por alguma deputada pinceleira e as obras e o percurso de grandes escritores e artistas.
    Não me farto de deslocar-me à cabina de voto. Mas fartei-me de me deslocar às bancas. Não me cansa ser jornalista. Mas cansa-me este jornalismo de merda.

    http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/5214528.html

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  5. navegador que há 5 anos tivesse chegado a Lisboa com a sua caravela

    diria para o cronista
    'acabámos de chegar ao país dos alarves'

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  6. Deus ex machina , um deus surgido da máquina , tiveram os gregos esta invenção genial : para atar as pontas de um drama , uma roldana descia com ruído o Deus personificado sobre o palco da tragédia . Ao Sócrates de cá , não lhe basta um , de todos os lados lhe aparece a divina providência para o resgatar do discurso .

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  7. ( o mais perturbador é que esta nova apologia serve também para consumo interno : este discurso interioriza-se e replica-se no nicho da classe média alta que lhe dá os votos )

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  8. S.T:

    Esse é um fenómeno que me custa a entender.

    Só encontro uma explicação: quem o defende identifica-se com o mesmo, de qualquer modo.
    Na dissimulação, na mentira permanente e na fantasia de uma vida falsa.

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  9. O Sócrates? já foi entregue ao Santo Oficio.

    Espera-se a todo o momento que o azeite ferva.

    Zé dos Anzois

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  10. Esse argumento é o do hiper-exagero para desvalorizar o real...

    É uma táctica pseudo-infantil que se pretende eficaz para recolocar os assuntos na sua dimensão que seria sempre a da normalidade.

    Porém, no fundo sabem que assim não é e denegam a realidade desse modo.

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  11. Nenhuma pessoa normal aguentaria o que ocorreu e foi notícia sobre a licenciatura.

    Acresce que esse pessoa era primeiro-ministro e tal nem o terá afectado.

    Isto é normal?

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  12. Para quem desvalori estas coisas dá a impressão que no lugar de primeiro-ministro até poderia estar um macano, se fosse do partido que afeiçoam. Seriam capazes de o defender e justificar que o mesmo comesse amendoins à mesa do Orçamento.

    NB: também sei exagerar para dar um contributo para esse tipo de argumentos.

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  13. desvaloriza e macaco, evidentemente.

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  14. Este comentário foi removido pelo autor.

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  15. « podemos tentar recriar o mundo , tentar construir um outro em vez dele, no qual os componentes mais insuportáveis são eliminados e substituídos por outros que correspondam aos nossos desejos. Quem por desespero ou desafio parte por este carninho, por norma, não chegará muito longe; a realidade será demasiado forte para ele. Torna-se louco e normalmente não encontra ninguém que o ajude a levar a cabo o seu delírio. Diz-se contudo, que todos nós nos comportamos em alguns aspectos como paranóicos, substituindo pela satisfação de um desejo alguns aspectos do mundo que nos são insuportáveis transportando o nosso delírio para a realidade. Quando um grande número de pessoas faz esta tentativa em conjunto e tenta obter a garantia de felicidade e protecção do sofrimento através de uma transformação ilusória da realidade, adquire um significado especial. Também as religiões devem ser classificadas como delírios em massa deste género. Escusado será dizer que ninguém que participa num delírio o reconhece como tal. »

    ( Sigmund Freud )

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  16. "desvaloriza o macaco".

    Pode crer, são da mesma família.

    É como diz o Birgolino: "somos Homo Sapiens, temos os mesmos valores em todo o lado".

    AHAHAHAHAHAH

    Sentem-se iguais na chico-espertice.

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  17. Provavelmente será essa a melhor explicação.

    É do género " quem nunca pecou que atire a primeira pedra"...ou seja, sentem-se plenamente identificados com o aldrabão; sabem que o é e ainda assim aceitam porque se identificam com a pessoa.

    É um fenómeno curioso.

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  18. Curiosamente, muitos aspectos da vida de infância e adolescência de Sócrates poderiam ser os meus. Quero dizer, nunca fiz uma coisa parecida com aquela dos cromos, mas refiro-me a um meio, nos anos sessenta em que a "doutrina", a escola, o futebol no recreio, as procissões com "anjinhos", os amigos de infância, a passagem por Coimbra ( provavelmente cruzamos no Mandarim, na Praça da República, aí por 1977 ou 78) e...mais nada.

    A história sobre o FIAT 127 e as viagens, também as conheci, mas só tirei a carta, com o meu dinheiro, em 1983. Portanto há aí uma diferença. Mas conheco quem ia de carro para a Faculdade ( o ISEC não era faculdade...), sendo poucos. Por exemplo o Marques Mendes ia.

    O ISEC ficava numa rua perto do sítio onde morava e não me espantaria se alguém me dissesse que o dito cujo frequentava o café Atenas onde eu ia todos os dias, antes de ir dormir.

    Porém, o que quero dizer é que conheço este tipo de indivíduos e nunca me identifiquei com esta espécie de fura-vidas e chicos-espertos.

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  19. Este tipo de personagens é fruto de uma democracia imatura e doente, ao mesmo tempo.

    Um regime que permite que indivíduos como o Sócrates ( ou o Relvas ou o Seguro ou outros assim, mesmo o Passos Coelho que apesar de tudo é menos mau que esses) é um regime que não está bem e precisa de conserto.

    Isto nunca pode resultar bem com canalha destas sem escrúpulos.

    É por isso que a história dos cromos é reveladora.

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  20. Estas pessoas rodeiam-se de corruptos e oportunistas e defraudam as expectativas das pessoas em geral.

    Só servem alguns e os que servem, fazem-no como se pode verificar por tipos do género Vara ou o Coelho da Mota-Engil, outro da mesma estirpe.

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  21. Deslumbram-se com os verdaderos ricos e são comidos por estes.
    Os prejudicados somos todos.

    Claro que esta troca traz benefícios.

    O Vara num ano ganhou mais de 800 mil euros na CGD.
    O Patrão teve emprego de luxo. Outros idem.
    Há um grupo que nem é muito alargado que enriqueceu com base nisto e era uns pindéricos como o dito.

    Tiveram um poder imenso e usaram-no. A partir de certo momento julgaram que poderiam faszer tudo, até dominar toda a comunicação social.

    E tentaram-no usando dinheiros públicos.
    O atentado ao Estado de Direito que isto significa foi objectivamente abafadao pelo PGR e pSTJ, amigos do dito numa das páginas mais vergonhosas da história judicial.

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  22. Os dinheiros que distribuiram pelas construtoras civis do regime, pelos bancos do regime ( BES) e pelos apaniguados do regime ( firmas de advocacia) destruiram um país em dois tempos e se temos a troika é por isso mesmo, porque justificaram tudo isso com doutrinas económicas que nunca aprenderam, como seja o keynesianismo.

    Bastou que lhes dissessem que o investimento público era reprodutor económico para se juntar a fome à vontade de comer.

    E deram cabo disto tudo, justificando depois com a crise internacional.

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  23. Se isto não é um crime que mereça prisão não sei o que seja.

    Porém, defendem-se sempre com a responsabilidade política. Nunca conheceram a outra e como perderam elições já estão prontos para voltarem a fazer o mesmo com mais refinamento.

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  24. Mais grave é que, mesmo estando fora do poder, este Sócrates continua a ter palco para se propagandear e se defender e para atacar e criticar quem lhe sucedeu...

    Como é possível a RTP, um canal do Estado, ter dado um lugar de comentador a este farsante?

    Como é que a tutela admitiu isto?
    Eu penso que sei a resposta: tiveram medo de serem acusados de ingerência, de fazerem censura.

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  25. "Eu penso que sei a resposta: tiveram medo de serem acusados de ingerência, de fazerem censura. "

    Por mim penso um pouco pior:

    O tal Paulo Ferreira e o administrador Da Ponte não tiveram medo disso. Quiseram mesmo fazer o frete e por pensarem que tal lhes traria vantagens futuras.

    Foi só isso, acho.

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  26. Nada justificaria que um salafrário político dest coturno continuasse a ter um palco quando o partido tinha e tem um líder, usando este tipo o palco para o atacar indirectamente e minar o poder.

    Foi esse jogo de poder que lhe garantiu o posto, entregue de mão beijada pelo Da Ponte e pelo Ferreira.

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  27. Sócrates o nosso Grande Africanizador

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  28. Sócrates nem um escvarro merece. Faz parte daquele lote de gente menor que cresceu nos bolsos e agigantou-se no poder subindo o corrimão partidário dos arrivistas, salafrários e corrupto desta tão falsificada e intrujona democracia.

    À luz do que foram estes 40 anos de aldrabice pegada, o Estado Novo foi um modelo de virtudes!

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