No blog para mim tanto faz, contou-se que José Sócrates arranjou uma história pessoal para rememorar a sua experiência particular, sobre o jogo Portugal-Coreia do Norte, no Mundial de Futebol 1966 ( e que a TVI 24 está agora mesmo a passar) e do papel de Eusébio nesse jogo.
O António Caldeira, Do Portugal Profundo, transcreveu as palavras de José Sócrates. Assim:
«Lembro-me que saí de casa com
Portugal a perder 3-0 e fui ouvindo nas ruas da Covilhã, enquanto ia
para a escola, gritos de alegria através das janelas (...) pelos golos
de Portugal. E cheguei à escola já Portugal ganhava e foi uma explosão
de alegria na escola.»
Sócrates, alegadamente licenciado em engenharia civil ( é o que diz a Wiki) nasceu em Setembro de 1957 e portanto tinha oito anos, em 23 de Julho de 1966.
Como já foi referido por aí e por ali, naquela data, um Sábado de tarde, não havia aulas nas escolas primárias da época. Entre os 3-0 e os 4-3, ocorridos já na última meia hora de jogo, Sócrates foi andando pelas ruas da Covilhã e ouvindo "gritos de alegria através das janelas". Quando chegou à escola "foi uma explosão de alegria"...
Confesso que o que me espanta no relato de Sócrates são " os gritos de alegria" que foi ouvindo pelas ruas da Covilhã. através das janelas. Isto é que acho mesmo completamente inventado por uma memória de fantasia.
Não é o pormenor das aulas do ensino primário num Sábado à tarde, confirmadas pela caminhada pelas ruas da Covilhã, durante a tarde desse dia, em direcção à escola. Por uma razão:
Também eu me lembro desse dia e dessa tarde. Vi o jogo e vi o desfecho, com outros colegas de escola, num café que então era de um tio meu. No fim do jogo fomos para o adro da capela...jogar à bola, naturalmente. Não poderíamos ter ido para o recreio da escola, mesmo que o quiséssemos porque não era permitido. Mas suponho que nesse dia, Sábado, durante a tarde, também havia...doutrina. Ou seja, catequese.E do café à capela são escassas dezenas de metros, com várias casas.
O que eu não ouvi, de todo, foram gritos de alegria de ninguém, vindos das casas, através das janelas. E não acredito que na Covilhã, nas ruas dessa tarde se pudessem ouvir.
Esta fantasia de Sócrates não é uma mentira. É pior que isso: é uma invenção de uma memória necessariamente falsa, sem a noção assumida que o poderá ser. Por vários motivos, incluindo esse. E isso é que se torna preocupante como sintoma de uma personalidade. Quem inventa coisas destas que outras mais terá inventado, sem a noção que o fez?
Este indivíduo tem um problema sério.
EM TEMPO, em 9.1.14, às 19:15:
Já se esperava e não tardou muito. Aparece agora um tal Jorge Patrão a acudir pelo empregado da farmacêutica ( Octapharma) jurando a pés atados que sim! Foi mesmo como o dito contou aos que ouviram e registaram. Saiu de casa e foi para a escola, o Externato do Professor Cerdeira...jogar à bola.
Portanto, agora só falta explicar, já que se deram ao cuidado em explicar os lapsos de memória, recobrindo-os de eventuais invenções adequadas, o iter, o caminho percorrido de casa até ao Externato. Quanto tempo demorou, quem é que gritava de júbilo inaudito dentro das casas de tal modo que se ouvia nas ruas, etc etc...
E podiam fazer a fineza de fazer contas aos minutos de jogo e ao tempo de caminho.
Pode ser que saia mais uma ementa pior que o cimento.
Pois tem.
ResponderEliminarÉ mentiroso compulsivo. Há-de ser assim em tudo.
É pancada.
dizem, que por ser sábado à tarde, devia ir para as actividades da Mocidade Portuguesa
ResponderEliminarquem se lembra como eu estava todo o bicho-careta agarado ao teelevisor
fui com a família para a praia de Carcavelos. a marginal, tanto quanto me lembro, estava desértica e na areia não havia quase ninguém.
ouvi o relato através do SOM dum 'garrafão eletrónico'
No sabbado 23 de Julho de 66 já amanheciam as férias grandes do anno lectivo de 1965/66.
ResponderEliminarEsqueceu-se outra vez de tomar as pingas, é o que é.
Cumpts.
Eu bem falo que essa malta toda faz é falta no hospício.
ResponderEliminarMas para os merdia está tudo bem.
Qualquer fantasia que venha da esquerda é sempre atestada como credível e ai daquele jornalista que se insurja e tente comprovar a falsidade. A maior parte deles já foram é capados.
Só o grupo Cofina garante alguma liberdade e o José Gomes Ferreira da SIC conseguiu conquistar a sua liberdade. O resto é tudo uma cambada de méés méés.
E às tantas nem sequer doutrina havia, porque já estávamos no fim de Julho.
ResponderEliminarOu seja, não me lembro bem.
O que me impressiona é o tipo dizer com toda a certeza de uma memória certa, coisas que só podem ser inventadas.
A gravidade reside nisso, nessa capacidade de efabulação sem dúvidas sobre factos que seja quem for pode já nem ter a memória certa.
Se o tipo dissesse que provavelmente teria sido assim, até se poderia aceitar o lapso de memória. Mas não: afirmou com a certeza própria dos aldrabões o que afirmou. E nem sequer sei para quê...uma vez que poderia ter simplesmente dito que se lembrava de festejar a alegria da vitória sem dizer onde e como.
Faz falta no hospício
ResponderEliminarAHAHHAHAHAHAHAH
Esta agora teve muita piada.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarÉ um Napoleão de hospício- deu-lhe para a "narrativa".
ResponderEliminarO que me chateia não é haver um gajo que se licenciou ao domingo e ia à escola a um sábado de Julho. Chateia-me é saber que que vocês, mais tarde ou mais cedo, vão voltar a votar neste filho da puta.
ResponderEliminarRui Sinel de Cordes
"Napoleão de hospício"
ResponderEliminarAcredito fortemente que Sócrates ainda se sinta como um imperador de Portugal mas tudo isto a meias com o Mário Soares. Porque é maluqueira demais para uma só pessoa.
A memória atraiçoa-nos, nomeadamente quando respeita a acontecimentos de há tantos anos atrás. Eu, por exemplo, lembro-me de ter visto a ida do homem à lua num café em espinho, com alguns amigos e, quando confronto isso com a data do acontecimento concluo que não pode ter sido assim, pois nessa altura essas pessoas não eram minhas conhecidas. Se contasse esse facto, antes de o ter confrontado com a data, diriam que sou mentirosa ou mentirosa compulsiva?
ResponderEliminarHá muito por que criticar o Sócrates. "Teorizar" sobre o que a memória dele diz hoje sobre o jogo Portugal-Coreia, parece-me pura perda de tempo. Extrapolar para mais um facto que demonstra a sua falta de carácter, etc, parece-me má fé e falta de assunto para o criticar realmente.
Isabel:
ResponderEliminarA memória atraiçoa-nos, sem dúvida.
O que não nos atraiçoa é a capacidade em entendermos tal coisa e não afirmarmos coisas que sabemos poder estar erradas por causa da memória nos poder atraiçoar.
Desculpar um mentiroso, justificando-lhe faltas de memória, normais em todos, é outra traição. Desta vez à coerência.
E há outro facto mais grave e que deixei passar: a mãe desse indivíduo vendeu o apartamento na Heron Castilho, por 600 mil euros a um amigo do dito. Um empresário da Covilhã que andou metido como suspeito no caso da Cova da Beira e do Face Oculta, por corrupção. Não foi acusado mas não deixa de ser suspeito que o apartamento da mãe tenha sido vendido a tal indivíduo.
ResponderEliminarClaro que não significa crime algum, mas pode significar outra falta de memória...
Se algum dia for chamado a tribunal o "Napoleão do Hospício" terá agora um álibi fantástico para alegar falta de memória e milhões de portugueses são testemunhas.
ResponderEliminarQuanto ao amigo do Sócrates é só mandá-lo em alguma peregrinação para algum lugar longínquo. Não é demais lembrar a história do primo do Sócrates que fez um retiro na China quando o caso Freeport arrebentou.
Mas qual falta de memória?
ResponderEliminarÉ irrelevante que a tenha ou deixe de ter. Ele disse aquilo porque é o que se espera dele, como doutro qualquer pulhítico. Evidentemente que ia dizer coisa semelhante. Não ter referido os foguetes é que me espanta.
Falam da boca para fora, para parecer bem aos papalvos.
Faz-me lembrar o pai do petit Nicolas do Goscinny, que também tinha sido campeão de tudo conforme a ocasião lhe dava jeito, ou alguns amigos meus que dizem uma coisa num momento e contradizem-na noutro se à frente de uma rapariga, apenas para ganharem pontos.
Não vale a pena arrastar para o campo da patologia o que não passa de trampolinice banal.
Até digo mais: escrutinassem assim o que dizem o resto dos pulhíticos por ocasião de acontecimentos deste género, e a ver se não era tudo corrido a memórias inventadas... Haviam de escapar poucos.
ResponderEliminarA patologia não é deles não... É de um sistema que em vez de homens, requer actores para se governar.
Aos actores basta bem a trampolinice que os alçou a onde estão.
É patologia de Napoleão. Porque tudo o que inventa é para ser centro de atenções.
ResponderEliminarTem sempre de estar em todas, de ter as melhores notas dos cursos, e agora também tinha de se encostar a "uma geração" que viveu tudo isso.
E depois, quando se lhe pergunta pelas empresas de sucata que teve com os mesmos vigaristas, antes das vigarices como político diz sempre "na malembra".
Ora um tipo que "na salembra" sequer da única empresa que teve antes do carreirismo político, nem do único prof que teve no curso inventado, lembra-se depois de detalhes em tv para se chegqr à frente.
ResponderEliminarEu também sou uma troca-tintas em matéria de memória de passado, mas digo sempre que pode ser tudo sonhado.
Por exemplo. do campeonato encasquetei que tinha ido à cabeleireira- que eu detestava e até sonahva com invasão de índios para lhe fazerem um escalpe, e que vi lá o jogo.
No mesmo dia em que disse à dita cabeleireira vizinha que a minha mãe tinha dito para me cortar o cabelo rente, á rapazinho.
É é verdade que uma vez isso aconteceu. Como é verdade que me lembro de ver lá um jogo muito importante.
Mas juntar tudo pode ser ficção. Não sei- não tenha a certeza. Só perguntando à minha mãe que, essa sim, tem memória de elefante.
":O)))))))
Também é mentira que a minha mãe tivesse dito para me cortar o cabelo rente à rapazinho.
ResponderEliminarMas inventei para me livrar da cabeleireira.
Ainda tenho fotografias dessa altura- foi daí que depois veio o nick, mas não posso garantir que o jogo fosse o mesmo, porque nunca liguei corno a bola.
Estejam tranquilos que no próximo Domingo o Napoleão esclarece essas dúvidas todas na sua habitual intervenção semanal na RTP1.
ResponderEliminarVai aparecer munido de documentos e tudo para demonstrar que foi verdade o que disse.
Até talvez vá ver o programa pela primeira vez.
ehehehe Pode crer.
ResponderEliminarEle é mesmo um Napoleão de Hospício.
Acho deliciosa esta expressão que é muito usada no Brasil.
Poruqe ele depois inventa provas para dizer que os outros é que são mentirosos para o perseguir.
ResponderEliminarE as viúvas chorosas depois dizem que os outros inventam por "ódio".
eehhehehe
Fazem todos muita falta no hospício, pois. Como disse o Vivendi.
Mas, ainda a propósito dos mitos e "remitos" de como até a infâmia se recupera, pergunto ao José se se lembra do conto do Portela Filha na Funda.
ResponderEliminarO tal do pontapé no peito.
a criancinha ainda não tinha completado os 9 anos
ResponderEliminare já era um efabulador 'requentado'
Há pessoas que estropiam tudo e há os mentirosos compulsivos.
ResponderEliminarSão coisas diferentes.
Eu sei que efabulo muito e chego a confundir o que sonhei com o que vivi.
Mas não o escondo e toda a gente sabe que não vale a pena perguntarem-me, por exemplo- onde estava no 25 de Abril. Porque sai tamanha salgalhada que nem eu sei como.
":O))))))))
Lembro-me sempre dos detalhes mais picaresco das coisas. Mas as datas ficam todas estropiadas.
Os mentirosos compulsivos são egotistas.
ResponderEliminarSócrates foi impostor porque ao sábado não há aulas e o jogo foi transmitido a partir das 15 horas.
ResponderEliminarO que se passa com Sócrates é que é um psicopata que camufla uma depressão profunda, da qual ainda não tem uma consciência bem assumida.
É por esse motivo que o mundo em que ele se move é o da mentira - mais ou menos ligeira, mais ou menos sofisticada - e também o da falsificação da realidade.
O grande problema de Sócrates é com a Verdade.
Eu também estou convencida que é meso psicopata.
ResponderEliminarÉ chato porque isto pode parecer a cena à gulag mas este tipo tem um problema de Napoleão de Hospício.
As megalomanias dele são patológicas.
E é impossível que nunca lho tenham dito em privado.
Eu acho que ele tem noção disso e depois, por esse facto, inventa mentiras ainda maiores para parecer que é uma vítima de cabalas.
Aquela última cena dos cartazes do PSD, na campanha eleitoral, foi outra invenção para se escapar a mais uma mentira.
Ninguém, minimamente normal, vai para a tv mostrar um diploma com data falsificada para provar que os outros é que mentiram.
ResponderEliminarNinguém mete gente em tribunal por lhe apanharem o que ele depois diz que são lapsos de memória.
Anibal Corrécio:
ResponderEliminarAtenção que em tempos havia aulas aos Sábados e alguns serviços públicos trabalhavam também aos Sábados de manhã (os tribunais, por exemplo).
O que o Napoleão socrático disse é uma evidente mentira (mais uma), mas em tempos houve aulas aos sábados.
Aulas de manhã, aos sábados mas nunca durante as férias grandes.
ResponderEliminarEsse jogo aconteceu nas férias que duravam 3 meses.
Nenhuma escola estava aberta nesse período.
@s viúv@s agora até aproveitam para dizer que as criancinhas iam trabalhar para os campos e os operários e camponeses não tinham férias.
ResponderEliminarAs férias escolares eram iguais para todos, em todo o país. Três meses seguidos.
os profs e empregados tinham essas férias grandes pagas.
Um caso de polícia ,incluindo a "de costumes", que acumula com caso clínico.
ResponderEliminarNa data referida pelo efebo , a malta estava já em Férias Grandes , com a natural excepção de quem tinha exames ( quarta classe na primária, posterior exame de admissão ao liceu e, para os liceais, exames de quinto ou sétimo ano).
O bicharel bem sabe que " quem não tem vergonha todo o mundo é seu".
Uma ingénua e pertinente questão : como é que ainda aparecem bípedes na tentativa de justificar semelhante escroque?
Em 1966, a 23 de Julho não havia aulas.
ResponderEliminarProvem que na Covilhâ havia e que o campeonato foi tão estridente que se ouviam os gritos e aplausos na rua.
Ele é marado dos cornos.
A 23 de Julho havia exames da 4ª classe?
ResponderEliminarNão sei. Eu fiz esses exames mas também não tenho a menor ideia em que mês.
Mas não foi ao sábado.
Ao sábado de manhã nunca fui à escola. O meu irmão é que ia lá para o recreio fazer os tais "castelos2 da MP.
O problema não é @s viúv@s quererem justificar.
ResponderEliminarO problema é quererem, como sempre, dizer que é ódio da parte dos outros e o problema maior é quererem votar nisto.
Por isso é que a frase do Vivendi é a mais certeira- há muita gente que faz falta no hospício.
Zazie:
ResponderEliminarEu sei disso, do 23 de Julho, das férias e das aulas aos sábados de manhã.
Apenas quis lembrar ao Aníbal que não é correcto dizer-se que "aos sábados não há aulas".
Porque o Napoleão vai-se defender de mais esta calúnia, baralhando, comprovando que dantes havia aulas ao sábado.
O que, dito assim, é verdade: havia aulas ao sábado.
O que não é verdade é que ele no dia 23 de Julho, à hora do jogo, estivesse a ir para as aulas, que tivesse ouvido os gritos histéricos do povo nas janelas das suas casas, ou, sequer, que naquele dia 23 de Julho tenha havido aulas.
Mas que em tempos houve aulas aos sábados, lá isso houve.
Aos sábados era dia de Mocidade Portuguesa ou de filme 'no ginásio', como era o caso da Francisca Arruda.
ResponderEliminarNão havia aulas ao sábado nessa altura.
Pelo menos na capital.
Duvido que na Covilhã o panorama fosse diferente.
É só uma épica estória ("ouvia a alegria através das janelas das casas da Covilhã" - quantas casas teriam TV nesta época?), contada de acordo com uma mini memória, mas com uma narrativa conveniente.
ResponderEliminarPois é isso. Era a MP mas eu nunca fui à MP e também andei na escola da câmara.
ResponderEliminarA coisa boa eram aqueles 3 meses de férias
ehehehe
Não sei como não se esquecia tudo. Nós lá tínhamos de fazer trabalhos de férias e assim mas era uma maravilha.
E o Carlos falou cverto.
ResponderEliminarEu não tinha tv. Não por falta de dinheiro mas porque o meu pai também tinha lá umas manias e não queria tv.
Por isso é que me lembro muito melhor do que via fora de casa ou nas férias.
E vi um jogo famoso na cabeleireira.
E sei que coincidiu com o tal corte de cabelo à rapazinho.
Só que fiz as contas e isso dá uma idade mais avançada do que eu pensava.
Não sei. Sei que aos 15 anos ainda me pediam BI para entrar em filmes para maiores de 12
eheheheheh
Via tv na cave da filha do polícia, nas férias e depois em casa dos namorados.
ResponderEliminarNão era uma coisa para "ricos" mas não estava generalizada.
Os homens iam para o café depois do jantar e a bola era sempre vista assim, em locais públicos.
Excepto a cabeleireira ehehehehehe
Coitada que ia levando escalpe de invasão de cavalgada de peles-vermelhas dos Lagares d'El Rei.
A mentira do Napoleão até se apanha de maneira mais simples, sem precisar de se recorrer ao calendário escolar:
ResponderEliminarDiz ele que, quando saiu de casa, Portugal perdia por 3-0 e que no caminho para a escola, foi ouvindo os gritos correspondentes à reviravolta no marcador.
E diz que quando chegou à escola Portugal já ganhava (ou seja, o resultado estaria já 3-4).
Vejamos então:
A Coreia marcou o 3-0 aos 25 minutos e Portugal marcou o primeiro golo aos 27 minutos de jogo.
O jogo começou às 15h00.
Portanto, o Napoleão saiu de casa para a escola entre o minuto 25 e o minuto 27 de jogo, ou seja, aproximadamente às 15h26 minutos.
Foi ouvindo os golos pelo caminho, e quando chegou à escola já Portugal ganhava!
Ora, Portugal só chegou aos 4-3 na segunda parte, ao minuto 59.
Ao intervalo - que terá tido o seu início àS 15h45m - estava o resultado em 2-3 (Portugal ainda a perder).
O jogo reiniciou-se às 16h00m e o 4º golo de Portugal foi marcado aos 59 minutos (14 minutos da segunda parte), ou seja, às 16h14m).
Portanto, resta-nos concluir:
Mesmo que tivesse havido aulas nesse sábado, 23 de Julho, as mesmas teriam começado depois das 16h14m e Sócrates demorou quase uma hora de casa até à escola!
Ah Napoleão!
Espero agora é que a comunicação social pegue nisto a sério!
Excelente dedução Sherlock JC Holmes!
ResponderEliminarUma (m)narrativa possível para o conto de JS.
ResponderEliminarO rapaz, sempre teve uma relação difícil com a escola. Daí, talvez tenha frequentado, também a escola primária, em períodos em que a mesma estaria encerrada para os demais alunos.
Ou seja, no período das férias de verão (23.07.1966), em horário de fim de tarde aos sábados, domingos e feriados.
Vá lá, façam um esforço...
Elementar, caro Aníbal Watson Corrécio.
ResponderEliminarSabemos que a Covilhã está plantada na encosta da serra. Sócrates terá levado 48 minutos a chegar à escola.Podemos deduzir que o rapaz vivia na parte baixa da cidade e custou-lhe muito subir a encosta da cidade; ou então fez um desvio no percurso para passar junto do sporting club da covilhã e, aí sim, ouvir os gritos de alegria na esplanada.
ResponderEliminar
ResponderEliminarTem razão o Mujahedin , assino por baixo .
Mais grave do que as fantasias do Napoleão, é a passividade e complacência (diria até cumplicidade) da comunicação social.
ResponderEliminarSim, porque tais fantasias só se tornam perigosas quando passam a ser difundidas como verdade por quem tinha a obrigação primeira de as escrutinar.
Acho que a Inquisição não faria melhor - também andei na Francisco Arruda e vi o jogo numa leitaria na Rua Conde - agora, se foi aos 52 m ou 92m não me lembro, eu sei, que no final viemos para rua gritar e fomos para Rua de São Domingos acabar a joga.
ResponderEliminarO Pitosgas
Não se lembra se foi aos 52m ou aos 92m mas pode ficar a saber consultando os dados estatisticos do jogo, que se encontram em vários sites.
ResponderEliminarAqui, por exemplo:
http://www.zerozero.pt/jogo.php?id=4148
Sócrates vivia na Rua da Barbacã na Covilhã, a escola primária ficava a menos de 50m de casa, era só descer umas escadas (Escola de S. Silvestre - pode ser visto no google). Acho que nem 5 minutos demora. Isto não é falta de memória, é falta de vergonha...
ResponderEliminarFalta de vergonha mesmo!
ResponderEliminarMais ainda de quem se dispõe a defendê-lo publicamente, como já o fez, por exemplo, Domingos Amaral:
http://domingosamaral.com/115311.html
Um tal de Jorge Patrão, em declarações ao DN, garantiu a versão de Sócrates.
ResponderEliminarZazie estou desapontado consigo.
ResponderEliminar.
Toda a gente sabe que no tempo do fascismo não havia férias de Verão.
.
Até há quem me diga que no tempo do fascismo nem havia Verão.
:-)
Bom Ano
ehehehehe
ResponderEliminarBom Ano, Ccz. Beijocas.
Ainda hei-de descobrir se confundi o Eusébio com o Pelé
AHAHAHAHAHAH
Não acerto numa data mas lembro-me sempre dos detalhes todos.
Na volta vi o jogo do Eusébio porque me lembro dos magriços.
Mas nunca na vida imaginei que cortei o cabelo à rapazinho naquela idade.
":O)))))))
Este episódio do Pivócrates não tem grande importância, excepto por aquilo que o José diz- a psicose da mentira compulsiva é mais forte.
´DE nisto, como em tudo e um psicopata aldrabão nunca deveria ter ido a Primeiro Ministro.
Mas os tarados chamam tarados e a corte de socretinos também devia ir para o hospício.
O que mais me irrita nos socretinos são os processos de intenção com os cabrões arrumam so outros.
Em vez de olharem para eles próprios e notarem que só o fanatismo pode justificar um vigarista deste calibre. dizem que quem nota as mais pequneas incongruências do vigarista é um Pide ou um Inquisidor.
Mas eu aposto- aliás, tenho a certeza- que esta gentalha que diz isto foi a mesma que embandeirou em arco e insultou o outro americano por causa da mancha no vestido da garina.
AHAHAHAHHAHA
ResponderEliminarEstes sabujos metem nojo.
É por estas e outras no género que sou um bocado como o Dragão- que se f+++ a urna.
O problema do tipo é mesmo este.
ResponderEliminarÉ mentiroso compulsivo mas vira sempre o bico ao prego e tem sempre uma cambada de mongos a mentirem ainda mais por ele.
Até lhe lamberiam as botas se o dito lhas apresentasse para polimento.
ResponderEliminarQual era o problema de dizer que se enganou?
ResponderEliminarNão sei. Ele tem sempre de garantir que não se engana e transforma todas as gafes em perseguições dos outros.
Rais parta. É rabeta e basta.
Pode crer, José.
ResponderEliminare eu nem sei se esta corte é apenas por clubismo político.
Quanto a mim o Pinócrates consegue reunir nele uma série de defeitos que os tugas têm.
E mais- conseguiu que esses defeitos se tornassem lei. Há uma série de sabujos que hoje em dia copia o tipo e legitima toda a trampa com a puta da justificação que não há provas de lei.
Tirando isso até acredito que tem lógica a história de ir jogar à bola para o recreio da escola.
ResponderEliminarTambém eu fui jogar à bola nessa tarde, depois do jogo. Mas não para a escola oficial ( não um externato) porque não era permitido ao fim de semana irmos para o recreio da escola. E ai de quem prevaricasse... poque nessa altura o respeitinho era mesmo muito bonito.
Por isso não acreditava na história que o mesmo pudesse apresentar, virando o bico ao prego. Mas como é um externato, talvez seja possível.
Isto agora torna-se engraçado apesar de não valer um corno o fait-divers.
É engraçado ver como pegam numa coisa destas e ampliam tomando o assunto foros de episódio nacional.
Boa!
Como sou uma básica nestas coisas, acho que as mulheres socretinas são umas viúvas desgraçadinhas e os tipos só podem ser rabetas.
ResponderEliminarPorque tudo tem os seus limites. Um caso de um tipo que é uma anedota não devia ser tomado como um personagem sério para governar um país.
Só gente de opereta quer isto.
Pois é.
ResponderEliminarUma treta sem importância vai ser mais um caso Histórico.
Neste país não se passa nada. É uma aldeia de faits-divers
Muito mais importante que isto é o facto de o apartamento da mãe do dito ter sido vendido a um empresário amigo, da Covilhã e que foi suspeito no caso da Cova da Beira e do Face Oculta.
ResponderEliminarSeria interessante perguntarem-lhe se teve alguma coisa a ver com o negócio e para quem terá ido o dinheiro e de que forma.
Só isto e perguntar não ofende...
Um ex-colega de escola de JS deu uma entrevista ao DN e garantiu que ele falou a verdade e só a verdade, sobre o caso vertente.
ResponderEliminarNão me esqueço do comportamento e do mal que o Socas fez ao país, mas começo a desconfiar que há aqui uma espécie de sanha persecutória para fazer esquecer os que os energúmenos de agora nos andam a fazer!...E dissecar pormenores banais até à exaustão, para denegrir gratuitamente certos políticos,como o fazem alguns comentadores, parece-me não ser muito saudável, mas enfermar também de alguma patologia suspeita e inimiga da verdade!
esse ex-colega de escola deve sofrer do síndrome de Estocolmo
ResponderEliminarO mal que os energúmenos de agora nos andam a fazer é a pagar as dívidas dos outros.
ResponderEliminarO problema é que ninguém gosta de pagar nada e todos se vendem por uns aumentos.
Se não fosse a política desse energúmeno não estaríamos como estamos e isso parece-me tão claro como a água que muitos teiam em turvar.
ResponderEliminarBonita a metáfora "parece-me tão claro como a água que muitos teimam em turvar."
ResponderEliminarEsse tal Jorge Patrão diz, na carta que escreveu, que se recorda de, "tal como Sócrates, "ter também ido para a escola jogar e exultar".
ResponderEliminarMais uma fantasia com pés de barro...
Foram para a escola jogar e Exultar??
Então o Sócrates diz que foi a partir desse jogo que passou a gostar de futebol e do Benfica mas já ia para a escola jogar futebol?
Foi assim um amor tão imediato?
Estava em casa, ainda não jogava futebol, estava a ver ou a ovuir o relato - apesar de nao gostar ainda de futebol - e deu-lhe logo a vontade de ir jogar para a escola?
E foi para lá exultar?
Exultar o quê, se quando saiu de casa Portugal ainda perdia, como o próprio Sócrates disse?
Ou seja, segundo esta nova versão, o Sócrates saiu de casa para exultar um jogo de futebol do qual ianda não gostava e que Portugal perdia...
Isto, de facto, não vale nada, é uma merda, mas significa muito...
JC, qualquer puto joga à bola sem precisar de ter clube.
ResponderEliminarDeixem-nos lá exultar memórias de infância por todos os poros que também não vão exultar mais nada onde gostavam.
Quer-se dizer... sei lá, eu quem é o patrão e a patroa na cena.
ResponderEliminar":O)))))
Lembrei-me agora. já apareceu alguma lady anti-facista a lembrar-se da exultação?
ResponderEliminarehehehe
Os exultantes até podem ter razão, mas podiam simplesmente explicar que se calhar, com o tempo confundiram algumas coisas e lá vieram as invenções da praxe que dão origem a isto que seria escusado.
ResponderEliminarO que não percebo é quanto tempo demorou o exultante a chegar de casa à escola e como ouviu os demais exulstantes aos gritos de júbbilo.
Isso é que me parece uma grande peta.
Foi a jogar à carica pelo caminho
ResponderEliminar":O)))))))
Não...parece que foi a ouvir os gritos de júbilo!
ResponderEliminarCom oito anos estes gritos ficam na lembrança para sempre.
Que coisa cretina.
Quando sai a sentença do Sócrates? -
ResponderEliminaré para aprontar as trombetas - deve-se anunciar ao Povo, alto e bom som, e, em cada Freguesia
O José arranja com cada caldeirada.
Pitosgas
Assinas bem, ó zarolho.
ResponderEliminarOutro da pandilha
ResponderEliminarZazie,
ResponderEliminar"@s viúv@s agora até aproveitam para dizer que as criancinhas iam trabalhar para os campos e os operários e camponeses não tinham férias."
quanto aos operários não sei, mas aqui na minha região era bem comum verem-se os miúdos (raparigas e rapazes) a irem ajudar os pais no campo mesmo durante as férias. Lembro-me de alguns rapazes e muitas mais raparigas um pouco mais velhas do que eu terem abandnado a escola bem cedo para irem trabalhar na agricultura. A emigração terá assim surgido como "o mal menor" para esses.
So what?
ResponderEliminarHoje andam na escola até aos 20 e fora isso trabalham em bandos no gamanço.
A questão é que foi dito que os 3 meses de férias tinham essa duração para esse trabalho infantil.
Por acaso ia jurar que noutros países da Europa era idêntico. Em França, pelo menos.
Eu não quero estar aqui a defender o Sócrates, ...acho até que ele foi o principal culpado da quase falência do Estado, ...porque como qualquer bom socialista é um grande esbanjador do dinheiro dos contribuintes.
ResponderEliminarNo entanto, quanto a haver escola ao Sábado, ...eu que frequentei a primária entre 70 a 74 na minha aldeia, sempre me lembro de ir à escola ao Sábado, ...sempre com supervisão de um professor, as meninas lavavam o chão da escola, e os meninos limpavam as "retretes" e arrancavam ervas as daninhas do páteo.
E também me lembro bem, de nesses 4 anos de primária, aos Sábados a meio da tarde sempre fugíamos da escola e íamos para o café da aldeia para ver o filme que passava na altura, ...entre outros, esses filmes foram o Tarzan, Daniel Boones, Michel Strogoff, Robin dos Bosques, etec.
Não sei se Sócrates mente ou não, no entanto deixo aqui o meu testemunho, de quem sempre foi à escola ao Sábado!
Ramiro
Ramiro:
ResponderEliminar23 de Julho era tempo de férias. Um Sábado à tarde, escola num Externato não me parece que tenha havido.
De resto um amigo do dito já disse que foram à escola jogar à bola.
Isto não tem importância alguma, não se dera o caso de o indivíduo ser um mentiroso compulsivo que inventa memórias.
E sem vergonha alguma, não confessando sequer que se enganou como é apanágio desses indivíduos.