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sexta-feira, setembro 05, 2014

A "mundividência" de Armando Vara deu-lhe cinco anos de cadeia.


 Vara por Rui Duarte Silva

Armando Vara está em "choque" e percebe-se: apanhar cinco anos de cadeia por causa de  uns robalos e uns trocos ( parece que foram 25 mil euros) é coisa para chocar quem aplainava decisões na CGD, para onde foi nomeado no tempo de José Sócrates primeiro-ministro.  Quem estava na CGD no tempo do assalto ao BCP, via comendador da Bacalhôa; quem tirou um curso de Relações Internacionais, na Independente, em  modo acelerado para aceder ao cargo e chegar a dr. e quem falou ao telefone com o amigo Sócrates por causa do negócio frustrado com a TVI, tendo a PT de permeio, tem que ficar chocado com esta decisão. Deve pensar com os seus botões desapertados: "cinco anos por isto?!"

A "mundividência" de Armando Vara , futuramente, na Carregueira, carece de um companheiro de cela, por uma questão de justiça elementar. Adivinhe-se quem...porque o cântaro tantas vezes foi à fonte que forçosamente deixou lá uma asa. Haja quem a tope...

PS: a última vez que alguém tão mediático entrou em "choque" com estas coisas, já foi em 2011...e de nada lhe valeu o baque.

13 comentários:

  1. "cinco anos por isto"?
    Eh, eh, eh...
    Os juízes se não quiserem ficar sem a pensão têm que mandar muitos mais para a cadeia...

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  2. vara é um dos muitos politiqueiros que tirou cursos por correspondência para serem tratados por srs drs

    mais um banqueiro em dificuldades

    no rato e noutros locais há muitos ratos que deviam estar na pildra, a mudar de ares na Carregueira

    do cheque ao choque

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  3. Este cromo ,ainda e sempre chocado,ainda conseguiu citar -se calhar sem o saber- que o que o tinha levado à condenação fora a sua circunstância . Em suma: eu= bancário parolo que se fez à vidinha; circunstância = banqueiro por mérito próprio e dos correligionários do partido. Na cosmovisão deste arrivista impenitente os seus inimigos queriam-no colocado ao balcão de um banco a vida toda. De onde aliás nunca devia ter saído.

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  4. Na Carregueira porquê? Não vai prescrever?

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  5. Não. Este não prescreve. Não é uma contraordenação...

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  6. Vara pensa com os seus botões: "CINCO ANOS PELOS ROBALOS E POR 25.000 EUROS? E SE ELES DESCOBREM O RESTO QUANTO É QUE ME VÃO DAR? E ACHA A VIDA É CURTA PARA TÃO GRANDE PORRA!...

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  7. chefe esclarece lá ... o recurso é pró Supremo logo ou ainda vai à Relação primeiro?

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  8. Relação se quiserem discutir matéria de facto. Ou seja, discutir o quid pro quo.

    STJ se quiserem baixar as medidas da pena: Confesso que a de 17 anos é muito tempo e só resulta das contas segundo os critérios das leis penais. Em cúmulo dava dezenas de anos e reduziram para uns módicos 17 anos que o STJ irá reduzir, presumivelmente para uns ainda mais módicos 7 anos. É o meu palpite.

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  9. Em resumo:

    O STJ ocupa-se agora do direito, apenas.

    A Relação dos factos e do Direito.

    Vai demorar, entre recurso para a Relação e para o STJ, dois anos, mais ou menos mês.

    Não é muito, mas a memória mediática é muito curta...

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  10. Porque ninguém diz que aquelas condenações estão a ser consideradas como uma derrota por uns quantos que julgavam que onde colocassem as mãos tirava Deus a virtude, isto é, quando fossem eles os defensores tremeria a "justiça" porque não se atreveria a ir contra tais tubarões do foro?
    É vê-los furibundos com as condenações, depois de terem prometido que com eles ninguém se mete.

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  11. Os recursos não deviam suspender o cumprimento da pena.

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