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domingo, janeiro 18, 2015

A confissão

Público:

Maria Barroso: "Uma pessoa como Sócrates tem de estar inocente"

Claro. Poderia lá ser outra coisa...nem que chovam picaretas, a inocência do dito tem que ser garantida. Senão, lá vai tudo por água abaixo e isso é que não pode ser.

De resto a lógica deste tipo de afirmações escapa completamente ao vulgar cidadão porque esta gente, sim, com toda a propriedade,  "esta gente" sempre viveu fora deste mundo que é o nosso e  com que nos prendaram, acompanhado de três bancarrotas em menos de 40 anos.
Logo a seguir ao 25 de abril chegaram cá, de combóio, com uma mão atrás e outra à frente, quase literalmente apesar da sempre propalada fonte de rendimento de um colégio que deve ser único em Portugal...
Andavam de "Mini" até chegarem à presidência da República. Depois disso, de Macau e de alguém lhes ter oferecido virtualmente  "um avião", coisa que ninguém achou estranho indagar, apesar de ter sido dito publicamente pelo chefe da casa, tornaram-se ricos. Deixaram de ser os pindéricos que eram em Paris e passaram a fazer parte daquela camada de população para quem "o dinheiro aparece sempre".

É por essas e por outras que agora o recluso 44 "tem de estar inocente". Pois tem, tem.

Em 1975, em Agosto,  a revista Paris Match foi a casa dos ditos. E o que mostrou fala por si...

"Aquela fruteira, a lembrar a de Zeca Afonso...aqueles talheres...aquela penumbra...aquela garrafa de vinho em cima da mesa...aquele pratinho vitrificado na Marinha Grande...aquele jarrinho com água e napperon em cima...fantástico.
A foto da  Paris Match ilustra a liberdade dos jornalistas entrarem no apartamento de Mário Soares e família, coisa que se perdeu ( essa liberdade, claro) por motivos desconhecidos. Quadros? Onde estão? No escritório? A modéstia imperava nesses tempos de austeridade..."

"Sócrates tem de estar inocente". É a frase de uma vida...

9 comentários:

  1. os ratos emigram sempre para Paris

    diz-se que depois da queda do avião se converteu ao catolicismo

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  4. É uma casa portuguesa, com certeza - é com certeza uma casa portuguesa.

    Nem à mesa largava o telefone para conspirar, o begueiro...

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  5. Deixo aqui para a posteridade. Ahahaha!
    Vejam a partir dos 3 minutos.


    https://www.youtube.com/watch?v=qbAaHcPnet8

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  6. Obrigado Neo
    É sempre bom ir recordando a lata do 44.

    Sobre a Maria, mãe do João e sócia do Mário, tem a legitimidade de além que era uma actriz de segunda e que se julgou por obra e graça do Espirito Santo com capacidade para gerir e definir estratégias.
    É assim uma espécie de Hilary Clinton à portuguesa, com uns cornos do tamanho do mundo mas com o orgulho esquisito de gostar de os trazer postos.

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  7. Com todas as suas limitações, a M ajudou a fazer do M - o que ele nunca seria, sózinho.

    Muito do disfarce e impulsividade do coitado, foi frenado e contido por ela - graças ás artes de talma e bom senso.

    O pai M não seria diferente do filho J, senão para pior - salvo no cabotinismo, na filáucia trauliteira, na manha de florentino saiolo e marialva.

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  8. A aparição destes dois farsantes (para ser branda nas palavras) na cena política foram o que de pior podia ter acontecido ao nosso querido País nos quase dois mil anos que leva de História. Ele, traidor à Pátria e assassino moral de milhões de portugueses inocentes cujo único crime foi suplicar aos algozes deixá-los continuar a sê-lo e ela, a oportunista-mor e 'bem-amada' esposa dedicada e, como um comentador disse acertadamente acima, actriz do mais sofrível cujo único objectivo, mal ascendeu à política activa escudada nos cargos políticos que iam sendo combinados d'antemão e secretamente oferecidos ao marido por pulhas da mesa índole, ajudada pelo grupelho de velhacos e de outros tantos traidores da sua igualha, foi arrebanhar o máximo de milhões a que pudesse deitar as manápulas gananciosas enquanto durasse a traição democrática. Ela sempre foi uma manipuladora e a sua ganância por dinheiro fácil sempre esteve em primeiro lugar no seu pensamento e no do marido, logo a seguir à traição à Pátria justamente para a ele ter acesso garantido.
    Diz-se que sempre foi dela toda e qualquer decisão política tomada pelo marido, das mais corriqueiras às mais graves e assassinas - desde os desavergonhados roubos ao erário público passando pelo assalto criminoso às toneladas de ouro e divisas nos cofres do Banco de Portugal, terminando no escandaloso e muito bem planeado roubo às mais valiosas jóias da Corôa numa exposição de segunda ordem escolhida a dedo para facilitar o acto sem levantar suspeitas, tudo é claro e de certeza com a conivência das autoridades portuguesas e holandesas, pois caso o não tivesse sido, um tão ousado quão fácil assalto jamais ter-se-ia realizado.

    Esta mulher, Maria Barroso (ela não quer incluir o apelido "de Jesus" nem por nada), é verdadeiramente diabólica, tão ou mais do que o pulha do marido, aliás os dois completam-se no satanismo. É da sua lavra (entre muitas outras velhaquices do mesmo teor) a lei que instituia a eventualidade nos empregos. Ou seja, esta lei havia sido elaborada propositadamente para não ir além de seis meses. Os trabalhadores de muitos anos em determinadas empresas (esclareça-se que no anterior regime não havia desemprego e todos os postos de trabalho eram garantidos para a vida) após esse curto período eram empurrados para a rua com palavras delicodoces mas carregadas de cinismo e substituídos d'imediato por gente nova e menos nova mas toda provinda dos partidos que instauraram a democracia no País exclusivamente para o destruir, desgraçar o seu pobre Povo e enriquecer obscenamente com os biliões sacados anualmente desde há quarenta anos, em completa liberdade e em plena luz do dia, a esse mesmo Povo.
    (cont.)

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  9. Sobre a lei abjecta que a Barroso inventou com o pretexto de dar emprego aos 'milhares' de desempregados (que brotaram como cogumelos, mas sòmente após a entrada da excelsa democracia, no Estado Novo, pelos 'democratas' tão odiado, não os havia), mais não foi do que uma trampolinice da pior espécie para colocar nos lugares 'desocupados' por portugueses honestos, leais e cumpridores saneados à força (uns acusados de fascistas..., outros de contra-revolucionários, quando a maioria destes nem sabia o real significado daquelas palavras) a horda de 'exilados' políticos, todos eles párias e apátridas, incluíndo o casal em questão e os seus mais chegados companheiros de estrada e igualmente traidores à Pátria vindos da estranja, que aterraram de sopetão no novo regime para se banquetear com ordenados chorudos e empregos oferecidos de mão beijada para eles, familiares e amigos, por mais incompetentes que estes fossem e quase todos o eram, empregos esses garantidos pelo menos enquanto perdurasse o regime que os havia parido. Não se enganaram, é um facto que se tem vindo a verificar desde essa altura até hoje.

    Sei do que falo, vários casos destes infelizmente atingiram pessoas amigas da minha família. Deixo porém um único e paradigmático, que chega para retratar o clima indigno e criminoso que inundou o ambiente laboral de quase
    todas as empresas e fábricas prejudicando irreversìvelmente trabalhadores e patrões por igual, mas houve-os aos milhares pelo País inteiro.
    Pouco tempo depois desta lei aberrante e traidora ter entrado em vigor, duas universitárias vindas de Coimbra e com cursos inacabados, sobrinhas de Lopes Cardoso (casos como estes dois demonstraram à saciedade a massa pútrida de que os grandes libertadores do povo português eram/são feitos) tendo sido, este, mais outro traidor, grande amigalhaço e coleguinha de partido dos grandes democratas e maiores traidores Soares e mulher (L.C. que, pelas feições patibulares, podia perfeitamente passar por irmão gémeo de Lenine caso tivesse vivido no tempo deste...) sobrinhas essas que vieram ocupar sem mais aquelas os lugares das fiéis funcionárias afastadas dos seus legítimos postos de trabalho, profissionais ainda jovens e com filhos pequenos para criar, trabalhadoras incansáveis, cumpridoras e cheias de louros obtidos sem favor pelos seus brilhantes desempenhos nos respectivos postos de trabalho, atestados e exaltados amiúde pelos patrões. Uma delas suicidou-se pouco tempo depois.

    Sobre a Maria Barroso e seu comportamento algo estranho como mulher casada, anti-fascista de toda a sua vida e revolucionária' desde que nasceu, há um pormenor um tanto curioso contado por quem conhecia de perto o seu estilo de vida, o qual a tipifica às mil maravilhas. Fica para um breve comentário que colocarei amanhã ou depois.

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