José Bragança de Miranda, professor de universidades, tem um sítio com muitos livros e deixou-se fotografar para o Jornal de Negócios deste fim de semana assim:
Depois diz assim, para ficar bem na foto:
Fala na "judicialização da própria vida" para reforçar uma ideia que tem pés para andar sózinha: a de que há um excesso de regras na sociedade portuguesa. Mas depois mistura a judicialização da vida com a da política e com a ideia de que "quando se procura um culpado só há duas hipóteses. Ou se vai para a religião ( e o confessionário) ou o tribunal ( e a judiciarização geral). É mais um dos efeitos da crise de definição de política".
Não sei se é assim ou não é e parece-me que um citador é um indivíduo que lê e decora, mobilando o espírito com artefactos intelectuais. Bragança é dos tais e cita Hobbes e outros de tal modo que não se sabe o que pensa por si, apresentando um discurso confuso e patafísico. Há muitos assim, em Portugal, e todos grandes citadores.
Sobre o caso concreto cita o juiz Carlos Alexandre para dizer que "ficará em muito maus lençóis se o que tiver para apresentar no final deste processo for nada."
Nada? E o que será o "nada"? Ora venha de lá o Hobbes...
O que resulta deste processo, para já e citando notícias dos jornais é tremendo e fantástico. E cito aqui um pequeno artigo de outro citador do Observador, João Marques Almeida que escrevia anteontem sobre "um antigo PM reconheceu que recebeu envelopes com dinheiro de um amigo, e trata esses "empréstimos" com a maior das naturalidades. Os empréstimos poderiam ter vindo de um amigo sem relações empresariais com o Estado no seu passado. Ou de um amigo com fortuna feita no estrangeiro. Mas não. Foi um amigo que trabalhou numa empresa que ganhou muito dinheiro com contratos públicos durante os últimos governos do PS. Nenhum socialista, nenhum membro do PS, denhum amigo de Sócrates acha isto estranho?" - perguntava o mesmo escriba, acrescentando : " a solidariedade socialista exprime-se através de envelopes com dinheiro? Será um hábito corrente? Ainda não ouvi um único socialista mostrar a mais leve estranheza pelo facto de um antigo PM ter recebido envelopes com dinheiro". Por acaso até houve um socialista que tal manifestou- Henrique Neto.
Porém, o que importa aqui é citar outra vez Bragança a propósito daquele "nada" jurídico, separado de tudo o que já se sabe.
Em primeiro lugar, quem ficaria em maus lençóis não é o juiz Carlos Alexandre, que no caso é o juiz de instrução de um inquérito que o Ministério Público dirige. Portanto quem assim ficaria era o Ministério Público em primeiro lugar. Mas...ficaria porquê? Por não se provar o quê? A corrupção?
Ora é aqui que entronca a questão de fundo: a corrupção é, simplificando e para não citar a lei expressamente, um crime que pressupõe uma entrega ou promessa de entrega de algo que é indevido, em troca de outra coisa, geralmente um benefício que não deveria ser outorgado desse modo.
Um PM recebe um balúrdio de milhões de um amigo que foi beneficiado por actos admistrativos do seu governo e contratos de ainda mais milhões, sensivelmente na mesma altura em que tal ocorreu.
É preciso mostrar e provar o quê, neste caso? O acto de entrega dos milhões, com um filme em 3D? Se os tribunais não foram capazes de ver para além da peneira que tapa este sol, não serão capazes de ver nada mais e portanto o problema, citando Hobbes que o citador cita será " o medo [que] é a paixão democrática por excelência" .
Quando ao caso de Bragança e outros parece-me mais uma visão de guião cinematográfico, para citar não sei quem: toda a gente já percebeu o enredo do filme mas todos esperam por saber como é que o vilão será apanhado no final. Se é por bala de prata em duelo ao sol; por explosão no espaço sideral ou confinado ao espaço de umas algemas simbólicas que o manietarão para a vida pública para todo o sempre.
De resto, o citador, de Bragança, deveria ser um dos jurados desse julgamento. Isso para ver se citaria outra vez Hobbes ou se se libertaria desse fardo de homem branco, professor de universidades.
Ainda anda com o Marx na boca e com os problemas do capitalismo.
ResponderEliminarSão assim os nossos "intelectuais".
o baptista da silva fez escola
ResponderEliminarcom passagem pelo névoa e outros
este rectângulo está cada dia 'mais mal frequentado'
as anedotas têm diariamente os seus 5 minutos de glória
depois regressam à 'porcilga'
O Loutenço também já lá foi.
ResponderEliminar«Um PM recebe um balúrdio de milhões de um amigo que foi beneficiado por actos admistrativos do seu governo e contratos de ainda mais milhões, sensivelmente na mesma altura em que tal ocorreu.» josé.
ResponderEliminar.
Tem de se provar que o amigo foi beneficiado por actos administrativos do governo.
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Existem concursos públicos com determinadas regras e procidemntos legais. Quando não se trata de adjudicações directas parece-me algo dificil de benenficiar A ou B sem que C ou D não manifestem oposição legal.
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Se o josé diz que esses concursos públicos foram falsos e distorcidos para que o amigo do PM ganhasse, tem de provar o que diz. Não basta dizer que o grupo Lena ganhou concursos.
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Eu não sei se o Lena foi beneficiado e pagou por esses beneficios. Não faço ideia. Se me perguntar se colocava a mão no fogo por eles eu responder-lhe-ia que não. Mas tambem não o faria a ninguém, excpeto a minha maezinha.
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Mas deixo essa minha desconfiança para mim próprio e espero que o José possa provar que a minha desconfiança pessoal tem provimento. O José como quem diz: quem não tem dúvidas e quem mete a mão no fogo pela desonestidade de outrém.
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Rb
"Tem de se provar que o amigo foi beneficiado por actos administrativos do governo."
ResponderEliminarEntão vou repetir para que ressoe um pouco mais:
"Um PM recebe um balúrdio de milhões de um amigo que foi beneficiado por actos admistrativos do seu governo e contratos de ainda mais milhões, sensivelmente na mesma altura em que tal ocorreu."
A prova é essa: recebeu um benefício evidente. E deu depois disso dinheiro ao amigo.
Não é preciso a prova do acordo porque é tácito se as circunstâncias forem de tal ordem que a prova indirecta a tal conduz, sem dúvidas razoáveis.
E a acumulação de provas indirectas já é de tal ordem que a única explicação para não se fazer a ligação entre a causa e o efeito é a de se provar que esse dinheiro lhe foi entregue a um título de empréstimo ou de pagamento de algo devido, por exemplo de imóveis...
E quanto a isso é o senso comum que deve dizer.
A mim já o disse: não tem até agora justificação.
Cada notícia que vai saindo é uma machadada na credibilidade das justificações coxas. É um acrescento de prova indirecta que só não vê quem não quer ver.
ResponderEliminarE há mitos, parece que estão à espera de que a prova seja absoluta e enquanto o não for, terão sempre dúvidas porque lhes convém. A alguns porque sempre acreditaram no 44 como impoluto o que é extraordinário. A outros porque não querem perder uma referência política.
É como no clubismo de futebol...
Estas coisas fazem-me lembrar a anedota do indivíduo que roubou um bácoro na aldeia, foram atrás dele enquanto ainda o tinha às costas e ao ser confrontado- onde é que arranjaste o bácoro?- respondeu muito surpreendido e a olhar por cima do ombro: olha! Um bicho! Ao mesmo tempo que o sacudia como se fosse um corpo estranho que ali pousou...
ResponderEliminarHá quem se comporte nestas coisas deste modo tão básico...
verifico
ResponderEliminara existência de cómicos (de profs a comentadores) a tirar o lugar aos humoristas profissionais
como anarca
no séc xvii 2 contemporâneos dizem-me bastante: Hobbes e Descartes
para Tomás os homens estão todos contra todos (bellum omnia omnes) embora não o desejem
apostava na centralização dum estado forte
Renato condicionava a condição humana ao uso da razão
a selvajaria mantém-se
a ignorância também
Gostei daquela notícia da constituição do fundo imobiliário.
ResponderEliminarÉ a prova de que o 44 e o amigo tratam a engenharia financeira por tu. Uns verdadeiros artistas da vidinha fácil.
por ser: competente, isento
ResponderEliminargostava de ver o caso do 44 ser atribuido na Relação
ao Juiz Ricardo Cardoso
"por ser: competente, isento"
ResponderEliminarHá outros, felizmente.
Noticias de jornal não constituem prova de coisa alguma.
ResponderEliminar.
O suspeito afiança que a massa que gastava para levar a vida que levava seria coisa emprestada pela CGD, pelo amigo e pela mãezinha.
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Julga-se que terá gasto em três anos cerca de 500 mil euros. Ou seja, 166 mil euros por ano, ou 13,5 mil euros por mês.
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Por aqui não o gato não irá às filhoses.
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O MP intuirá, adicionalmente, a crer nas noticias, que, afinal haverá uma conta com uns 25 milhões de euros que estará em nome de um tal Carlos. Amigo do ex-PM de longa data. Dizem que é uma amizade com mais de 40 anos. Portanto anterior ao exercicio de funções de PM.
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E se, de repente, o suspeito, apresentasse provas (quando o deixarem faze-lo) que o amigo já lhe tinha emprestado dinheiro até antes do suspeito ser PM?
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Como é que ficariam as 'provas' indutivas indrectas, atiradas para a lama?
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Rb
"Noticias de jornal não constituem prova de coisa alguma."
ResponderEliminarAs notícias de jornal saem de factos indiciados nos autos e que constam de peças processuais distribuidas por várias pessoas.
".O suspeito afiança que a massa que gastava para levar a vida que levava seria coisa emprestada pela CGD, pelo amigo e pela mãezinha.
Julga-se que terá gasto em três anos cerca de 500 mil euros. Ou seja, 166 mil euros por ano, ou 13,5 mil euros por mês. "
É exactamente isso que está em causa: qual a credibilidade de tais afirmações que ninguém de boa fé pode entender como naturais e normais.
E ainda mais: não foi apenas esse dinheiro. Há o dos apartamentos de Paris, com milhões à solta.
Só não vê quem não quer ver...
Note bem José. Eu não afirmo que o ex-PM é ou deixa de ser corrupto. Parece-me é que só podemos inferir isso quando ele próprio poder apresentar defesa ou, em alternativa, podermos esfregar-lhe provas concretas nas fuças. Até lá é, digamos, um suposio.
ResponderEliminar.
Rb
O que se passa é que as pessoas que querem acreditar no indivíduo apenas esperam uma explicação. Qualquer explicação lhes serve porque sabem intimamente que estão a ser enganadas e preferem assim.
ResponderEliminarSerá esse o seu caso?
Quer-me bem parecer que sim.
Em vez de duvidarem da credibilidade de um mentiroso nato, preferem duvidar das provas recolhidas por quem tem o dever de mostrar a Verdade.
ResponderEliminarTudo o que vem nos jornais pode ser ficção.
ResponderEliminarNem se entende a que título ainda consideram noticiário ou informação de qualquer greve ou mesmo a secção de necrologia sem provas declaradas dos mesmos por sinais de fumo.
José:
ResponderEliminarHá patologias nestas cretinices.
Algumas são socretinas, outras são só- cretinas.
E imagine que o fazem por terem asco ao Passos Coelho?
Era doença, não era?
Pois era...
«As notícias de jornal saem de factos indiciados nos autos e que constam de peças processuais distribuidas por várias pessoas. »
ResponderEliminar.
José, pode me dizer como é que sabe isso ou vai-me remeter para outras fontes jornalísticas?
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Acreditarei em si se me disser que leu as ditas peças processuais. Se não me disser que as leu eu não dou crédito algum a noticias que começam por palavras como: «o suspeito terá recebido» ou «fontes a que o CM teve acesso dizem que»
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Rb
Rb
Este caso é pior.
ResponderEliminarNunca defendeu o Sócrates e até jura que nunca votou nele.
Nem é socialista.
Mas tem uma panca e acha que este governo é uber-neoliberal.
Do mesmo modo que defende que as boas mudanças só podem ser feitas pelo PS.
Porntato, por vias travessas e pelo facto de corrupção não ser crime, dizem coisas destas.
O Birgolino é pior.
Os neotontos também não consideram corrupção como crime- é o mercado a funcionar.
Não acredita nestas informações jornalísticas mas tem a certeza absoluta que outras informações jornalísticas são a pura verdade e mil vezes mais graves.
ResponderEliminarA corrupção do Passos Coelho não fica atrás da eventual do Oinócratess.
E o caso dos submarinos é ainda pior e sabem-no por provas compiladas dos jornais.
O problema é ser do CM.
ResponderEliminarSe for do Público é fonte segura.
O facciosismo é assim.
ResponderEliminarNem precisam de fazer a onda por uma tribo- basta detestarem outros que legitimam logo os bons-dos-filhos-da-puta da tribo que gostavam que estivesse sempre no poleiro.
«Nunca defendeu o Sócrates e até jura que nunca votou nele.» zazie
ResponderEliminar.
Pois é. Tu própria podes ser testemunha disso. Se não o quiseres ser ele há registos nos comentários dos tempos em que Socrates era PM e que atestam claramente a minha total oposição ao homem.
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Portanto. o que me move não é a simpatia pela tribo dele, muito menos a gestão da cousa pública que efectuou. É, isso sim, uma questão moral.
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Rb
Este detalhe de nem precisar de votar PS para defender um gatuno que arruinou Portugal é caso estranho.
ResponderEliminarMas tem muitos adeptos.
De toda a espécie.
Sim.
ResponderEliminarEu posso garantir que tu nunca defendeste o Sócrates.
E posso confirmar que passas a vida a citar todos os Papas para provares que o que te move é uma questão moral.
Como também posso ir buscar o link onde disseste logo que o Passos Coelho também é corrupto e o caso dos submarinos ainda mais grave.
Queres que bote link?
Portanto.
ResponderEliminarDisseste que sabias da corrupção do Passos Coelho por leres nos jornais.
Para o 44 dizes que não há provas porque os jornais não s~zao provas de processo judicial.
"Acreditarei em si se me disser que leu as ditas peças processuais. Se não me disser que as leu eu não dou crédito algum a noticias que começam por palavras como: «o suspeito terá recebido» ou «fontes a que o CM teve acesso dizem que»"
ResponderEliminarNão precisa de acreditar em mim porque não pretendo espalhar doutrina de fé.
Precisa apenas de ter senso comum. Basta isso.
De resto a matéria que coloco aqui é apenas para reflexão. Não o faço por proselitismo de espécie alguma.
ResponderEliminarMas a Verdade tem um caminho...ou não tem?
Se começar a duvidar de tudo o que se publica ainda acaba mais céptico de o que dizia "só sei que nada sei"...
ResponderEliminarQuer-me parecer no entanto que devemos aceitar como facto uma coisa simples:
o 44 já admitiu que recebeu milhares e milhares e milhares do amigo que nem sequer lhe passou papel a atestar a quantia....
Isto é facto porque foi admitido em "entrevista". A não ser que seja mais uma mentira do dito.
Se calhar é mesmo, não acha? Não confirmou o facto pois não? Então, duvidemos. Duvidemos mesmo de estamos aqui porque ninguém o pode provar...
Eu até já começo a duvidar que o 44 fosse primeiro-ministro. É que só o soube pelos jornais e sabendo a credibilidade dos mesmos parece-me que terei que duvidar...
ResponderEliminarPassos Coelho também é gestor da cousa pública com o qual discordo profundamente.
ResponderEliminar.
Politica económica aparte, a única cena com a qual eu manifestei estranheza tem a ver com o facto de ele se recusar a fazer um 'striptease' das suas contas bancárias.
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Acho que o devia ter feito numa sessão privada, digamos assim. Chegava ali aos juizes e juizas do trbunal de contas e mostrava-lhes os movimentos bancários que certamente o ilibavam das suspeitas criadas a propósito de dinheiros daquele gabinete onde o Relvas meteu massas públicas.
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Quem não deve, não teme. Ele achou que o não devia fazer. Lá terá as suas razões. Creio que terá contribuido muito para essa atitude o facto de já terem prescrito eventuais ilicitudes.
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Já quanto aos submarinos, a coisa é bem distinta. Eu já te disse que acredito na palavra de um amigo meu que é advogado. Ele disse-me, claramente, que quem decidiu e assinou os contratos de aquisição de submarinos passou uns tempos no Brasil a lavar dinheiro de comissões provinientes desse negócio. Contou-me mais pormenores, mas não me parece bem estar aqui a dizê-los.
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Anyway, já sabemos que houveram corrumpidos em Portugal nesse negócio. Quer pelos tribunais alemães que condenaram alguns corruptores, quer através das gravações no caso BES.
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Mas tambem, olha, a coisa já prescreveu.
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Rb
E começo a matutar se o Homem foi mesmo à Lua. Terá ido?
ResponderEliminarHaverá provas?
E as Torres Gêmeas terão sido deitadas abaixo pelos terroristas islâmicos? E o Presidente Kennedy não terá sido assassinado por mais que uma pessoa, numa conspiração?
E Sá Carneiro foi assassinado de certeza porque até houve uma comissão de inquérito que o concluiu...
" Quer pelos tribunais alemães que condenaram alguns corruptores"
ResponderEliminarE será que os tribunais alemãoes não se enganaram? Sei lá...
Duvidar, duvidar sempre. No fim lá ficará alguma coisa de dúvida.
ResponderEliminar«E será que os tribunais alemãoes não se enganaram? Sei lá...»
ResponderEliminar.
Podem enganar-se tanto quanto os portugueses. Sei lá.
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Rb
Não dá, José.
ResponderEliminarEu deixei de ter pachorra.
Como disse o Dragão, ou é má-fé ou o cúmulo da estupidez.
É as 2 coisas.
Até consegue entrar nestas contradições que nem uma criança de 5 anos.
Que nunca teve o menor conhecimento da menor fraude que Sócrates tenha feito enquanto esteve no poder.
Porque o que veio nos jornais não são provas.
Depois diz que há fuga de informação
Portanto, a fuga é verdadeira.
A informação é ficcionada.
Mas só para o 44
Do Passos e do Portas é uma boa inforamção
Manhoso,
ResponderEliminarMarrano e basta
":OP
Eu fui manhoso, de facto, mas o José conseguiu safar-se ao conter-se e não me dizer como sabe ele acerca das peças processuais acima referidas.
ResponderEliminar.
Foi uma pergunta manhosa, confesso. :)
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Porque mesmo que o José as tivesse lido não ia confessar isso aqui.
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Rb
É a chamada pergunta paradoxal. A resposta já sabemos a que vamos ter, mas deixa o adversário numa situação dificil, só torneavel com algum humor, como os exemplos da lua e do kennedy.
ResponderEliminar.
Se ficar o bicho come, se fugir o bicho pega.
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É, digamos, como aquela pergunta em forma de pardoxo acerca da Omnipotencia de Deus:
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Se Deus é Ominipotente poderemos pedir-Lhe para que faça uma pedra tão pesada que Ele próprio a não consiga levantar.
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Rb
Zazie, não leves tão peito se fazes o favor estas trocas de opiniões. Até parece que me colocaste uma marca no braço com tinta para porcos. Daquelas que não saem.
ResponderEliminar.
Pois bem, eu não me proponho cortar o braço por causa disso, mas posso perfeitamente pedir-te que me desculpes pelos excessos de linguagem que terei escrito. Em certas alturas fiz de proposito, confesso, como reacção natural à preservação do meu santo traseiro.
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Mais do que isso não consigo que não sou propriamente o JC e o suicidio não me motiva.
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Rb
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMas porra, tu tens o condão especial de me provocar. Fazes de proposito para me suscitar o que de pior haverá em mim. Diz lá a verdade. Tu puseste aqueles links das raças com deficiencias geneticas a pensar em quem?
ResponderEliminar.
Se não fosse o vidro do pc, que até já conheceu melhores dias, às vezes esganava-te.
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Ps. pronto, disse.
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Rb
Os senhores não vivem neste mundo, pois não? A Lena foi beneficiada com inúmeros contratos para reconstrução ou mesmo reedificação de escolas desde 2009. A Parquescolar não fez concursos públicos, fez adjudicações por ajuste directo.
ResponderEliminarOk.
ResponderEliminarEu gosto de ti.
Já tinha feito as pazes.
Sei que és bom rapaz.
(O josé não leu rigorosamente nada. O José pensa)
A cena das raças foi literalmente para o Birgolino.
Porque tenho pó a política genética e ele passa a vida a vender aquelas merdas.
Como é estúpido e faccioso, esqueceus-se do óbvio- se os muçulamnos t~em doenças por casamentos consaguíneos, imagine-se os judeus.
Para não haver dúvidas, coloquei o link para os estudos oficiosos do governo de Israel com aquelas tabelas comparativas entre judeus, palestinianos e não judeus.
Embrulhem porque andam sempre a pedi-las.
Hajapachorra, penso que o tribunal de contas já analisou esses contratos. Se bem me recordo parece que mandou anular dois que por acaso eram da Mota-Engil, julgo, porque não preenchiam os requisitos para receber esses contratos especificos por ajuste directo. Confesso que me desliguei do assunto e não sei como acabou a coisa.
ResponderEliminar.
Em todo caso, um ajuste directo pode ser considerado como uma escolha. E as escolhas têm de ter um critério justo. Compreendo que se faça ajuste directo em situações excepcionais. De emergencia. O que me parece que era o caso do Parque Escolar.
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Gostava muito de saber, porque não sei mesmo, em que medida foram essas adjudicações efectuadas sem critério justo e com beneficio contundente para uma construtora em especial.
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É que, se se provar que o critério foi injusto, a mim dá-me uma grande alegria, pois é a única forma de se poder considerar os contratos nulos e com isso desonerar os portugueses do seu cumprimento. Agrada-me mais essa vertente do que a vertente de condenar o ex-PM. É a tal estória de centrar as investigações e os recursos judiciais para casos concretos e não em pessoas concretas.
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Se o fizessemos apanhavamos the all picture e beneficiavamos com isso enquanto sociedade. Se insistirmos em matar coelhos com fisgas até podemos acertar num e faze-lo cair, mas os outros fogem na mesma.
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Rb
errata: O que me parece que NÃO era o caso do Parque Escolar
ResponderEliminar.
Rb
Objectivamente o grupo do arguido Santos Silva foi beneficiado com várias adjudicações. Milhões de euros.
ResponderEliminarObjectivamente o arguido que é amigo do 44 deu, dizendo que emprestou, vários milhões ao mesmo, nessa altura.
Objectivamente a causa tem um efeito.
Subjectivamente isto é corrupção.
Objectivamente sê-lo-á também porque as circunstâncias em que tal ocorreu e os diversos pormenores dos factos assim o atestam, segundo o entendimento corrente e comum à generalidade das pessoas.
ResponderEliminarO contrário, seria contrariar esse dado de facto e considerar a generalidade das pessoas como um grupo de imbecis.
este teorema não constitui um acto de fé porque se impõe com naturalidade como a proposição mais acertada para explicar uma determinada realidade.
ResponderEliminarContrariar esta realidade equivale a dizer que a água não corre para o mar e que um fruto quando cai de uma árvore nunca nos pode cair na cabeça, mesmo que estejemos por baixo dele nesse momento.
ResponderEliminarBastaria enterrarmos a cabeça na areia...
ResponderEliminarEncero esta discussão assim porque chegou ao fim.
Não, infelizmente a roubalheira não acabou. Estão obras a decorrer em duas escolas que conheço muito bem, depois de as obras terem estado paradas três anos e nós a pagarmos o aluguer de contentores. A Lena andou em ambas, agora acaba a empreitada a Tecnovia,empresa da Mota-Engil. A pandilha é sempre a mesma. Ah, e os contentores foram alugados a quem? Pois ao de Leiria... Uma das escolas tinha recebido obras de beneficiação em 2002-2003 !!!
ResponderEliminarPois, mas parece que já depois do ex-PM ter saido do governo, o actual governo aprovou mais 23 contratos para escolas e o Lena ganhou alguns.
ResponderEliminar.
Rb
Não se admite num estado de direito que mantenham uma pessoa presa sem provar que o porco que trazia ao ombro se não fez içar para lá de livre e espontânea vontade!
ResponderEliminar":O))))))))
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