RR:
A Polícia Judiciária Militar (PJM) recuperou "praticamente todo" o material roubado em Tancos, na zona da Chamusca, no distrito de Santarém. A informação foi confirmada à Renascença pelas relações públicas da PJM.
Em comunicado, a PJM informou depois que, "na prossecução das suas diligências de investigação no âmbito do combate ao tráfico e comércio ilícito de material de guerra, recuperou esta madrugada na região da Chamusca, com a colaboração do núcleo de investigação criminal da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Loulé, o material de guerra furtado dos Paióis Nacionais de Tancos".
"O material recuperado já se encontra nos Paióis de Santa Margarida, à guarda do Exército, onde está ser realizada a peritagem para identificação mais detalhada. Prossegue a investigação criminal relativa a este furto, que continua em segredo de justiça", indica o comunicado.
"O ministro da Defesa Nacional bem como o DCIAP foram informados das diligências em curso", acrescenta.
A intercepção do material fez-se após denúncia anónima, avançou a RTP.
Provavelmente, o material de guerra nunca terá sido "roubado" na altura em que supostamente o foi. Quem agora o entregou, anonimamente, claro, desmente quem antes duvidara até da existência de um furto. Quem o fez deve sair do posto em que está e dar lugar a outro. Não porque não soubessem o que andam a fazer mas precisamente pelo contrário: sabem demasiado bem o que não fizeram e deviam fazer.
O assunto parece saído de uma comédia de enganos do antigamente. Única conclusão certa e segura até ao momento: a instituição militar que guarda o material de guerra em causa é uma balda. Só isso...
Para o efeito cómico ter um climax mais em conta com a farsa, seria um verdadeiro feito, um tour de force que os que desviaram o material dos paióis o voltassem a pôr no devido lugar em que antes estava e então anunciassem a devolução, em modo anónimo, claro. Isso é que seria um efeito especial digno de um filme de Hollywood.
Chamusca? Não seria em casa do Chamussa?
ResponderEliminarfoi necessário demitir-se a mai
ResponderEliminaro das forças desarmadas já pode subir ao podium
Pois, ninguém me convence do contrário. O roubo foi simulado por razões que se podem imaginar. A facilidade com que terá ocorrido não me convence doutra coisa.
ResponderEliminar.
Rb
eehhehe
ResponderEliminarPalhaçada
Hummmm!...
ResponderEliminarEsta notícia a cair hoje será coincidência?!
Quando o brincalhão do ministro declarou não ter a certeza que o material tivesse sido roubado, não estaria já na posse da informação sobre o seu paradeiro?
Nas listas de espera do SNS geriram e controlaram a informação. E aqui, não estaremos também no mesmo processo?
Está tudo doido?
ResponderEliminarA PJM chega ao local, depois de "chamada anónima" (cof, cof) e carrega tudo dali para fora antes da instituição que dirige as investigações (PJ) saber?
O local foi devidamente analisado para recolha de prova? Houve contaminação do local? Esta conduta da PJM é normal? Andam a por LSD na água canalizada e isto passou a ser normal?
Miguel D
O melhor para o fim:
ResponderEliminar"Um comunicado da PJM diz que recuperou o material durante a madrugada, com a colaboração do núcleo de investigação criminal da GNR de Loulé"
LOULÉ :-))))
Miguel D
Um comprou um dicionário de Zoologia a pensar que era Sociologia. O Miguel D, ri,ri muito, acha que Loulé não pode ser. :))))))
ResponderEliminarTambém comprei o Dicionário Zoológico, mas foi ao engano. Julgava que era sociologia
A PJM chega ao local, depois de "chamada anónima" (cof, cof) e carrega tudo dali para fora antes da instituição que dirige as investigações (PJ) saber?” [Miguel D]
ResponderEliminarQuando estava a cumprir o SMO desapareceram algumas G3 de um quartel (creio que o CIAAC, mas não tenho a certeza) e o caso foi entregue à PJM. Estou a falar de finais dos anos 80. O Miguel saberá melhor que eu se a lei mudou.
"Um comunicado da PJM diz que recuperou o material durante a madrugada, com a colaboração do núcleo de investigação criminal da GNR de Loulé" [Miguel D]
Consta que a chamada anónima a indicar o local onde se encontrava o material desviado (ou parte dele) foi feita para a GNR de Loulé. Não sei se terá sido esse o motivo da “parceria” ou se estes já colaboravam na investigação.
A recuperação do material (ou de parte dele) foi levada a cabo sem ter sido informada a PJ ou a PGR.
Apache,
ResponderEliminarNeste caso, a investigação foi entregue ‘a PJ, que deveria ter a colaboração da PJM. A razão parece ser clara, acharam aconselhável trazer pessoal de fora para investigar um caso que pudesse revelar situações internas complicadas.
https://zap.aeiou.pt/unidade-contraterrorismo-chamada-investigar-tancos-165141
De repente, há uma “denúncia” e a PJM deslinda o mistério, limpa o local onde as armas são depositadas e devolve as armas aos paióis sem dar cavaco ‘a PJ, mas sem se esquecer da valiosa ajuda da GNR de Loulé?
Se isto é normal vou ali e já venho.
Miguel D