A revista História-Jornal de Notícias de Junho do corrente ano vale a pena ler. O seu "coordenador-editorial", Pedro Olavo Simões apresenta aquilo que chamo de "recta intenção" que se manifesta em passagens como esta, do editorial, sobre as suas memórias de infância em Vale Formoso, junto à Serra da Estrela: "Um filho da terra tombado na Guerra Colonial, ou, como então se dizia, no Ultramar". É a primeira vez que leio uma coisa assim numa publicação do género e significa um passo em direcção certa: o equilíbrio na linguagem explicativa dos fenómenos históricos.
Na revista o artigo de fundo é do mesmo autor, sobre a bandeira nacional e " de onde vêm os símbolos nacionais portugueses". Hélas! A seguir ao elogio tenho uma crítica a apresentar: sobre os tais símbolos quase nada aparece no artigo. Qual o significado das quinas? Qual o motivo dos castelos? E qual a função da esfera armilar? Nada nos esclarece. Sobre as cores e modelos da bandeira, jacobina e maçónica, temos informação em barda, mas não chega.
Felizmente, no Público da passada Segunda-feira foi publicado um artigo que esclarece o caso singular da esfera armilar.
Quanto à revista destaco uma entrevista com o historiador João Pedro Marques que começa assim:
Diz quem sabe: na Universidade os Rosas, Loffs e quejandos é que mandam...até quando?
A esfera armilar vem do peiechon- o que tudo abarca, segundo Eráclito. Era a sphaira dos filósofos- o Uno- o belo- o Kosmos
ResponderEliminarE ele está enganado- existem mosaicos romanos com a sua representação
No artigo do "científico" fala-se nos gregos do zec. V A.C., mas depois fala-se em Timeu de Platão e Ptolomeu. Sobre romanos, nada.
ResponderEliminarEntão falta demasiado.
ResponderEliminarO mosaico anterior está na Vila Albania, em Roma e está datado do século I aC
Essa é a esfera que se transforma no Cosmos que o Atlas carrega e depois deriva em Mapa do Mundo. As linhas são as coordenadas matemáticas
Isto até o Sloterdijk sabe e conta na série das esferas
E há-de ter antecedentes na representação do labirinto- vórtice- do jogo da Truie de tradição grega. Os cavaleiros tinham de ajudar o sol no seu curso, fazendo mover a esfera.
ResponderEliminarEstá aqui: Etruscan Wine-vase from Tragliatella séc. VII aC
Truia- traure- tecer- mover-truare- “ajudar o Sol no seu curso”
e aqui
Grega e etrusca e que reaparece no Norte da Europa nos cultos castrejos dos porcos bravos. Coisas que me interessaram há uns tempos...
ResponderEliminarE depois segue para a Idade Média cristã e torna-se a representação da criação do Universo
ResponderEliminarpor exemplo
E é até por isso que é uma grande treta jacobina dizer-se que na Idade Média se dizia que a terra era plana e desconhecia a esfera ptolemaica
E da esfera à spera mundi do Emanuel (o eleito, por sorte e graça com a missão de a realizar...)
ResponderEliminarJá agora: o Sloterdijk, que é considerado um grande filósofo alemão da actualidade- por ser muito mediático e vender a granel, conseguiu escrever uma série de livros sobre as esferas e nunca citou a nossa Esfera Armilar.
ResponderEliminarNunca. Deu o exemplo da globalização da Isabel I com a esfera na secretária mas nunca se lembro do nosso lema.
E conheço demasiada gente que cita o Sloterdijk e também não se lembra da esfera armilar.
São estes efeitos de embrutecimento que os complexos de esquerda geram.
E neste mesmo blog dizem constantemente que o público é um jornal "comuna".
ResponderEliminarE depois colocam artigos do público a fazer campanha contra o suposto "marxismo cultural".
Contradizer constantemente o que vocês próprios dizem é inteligente à brava...
Quanto ao artigo do historiador que está muito preocupado com o suposto "marxismo cultural".
ResponderEliminarSim, ter sentimentos críticos em relação á própria história é tipicamente ocidental.
Não é muito complicado perceber porquê.
Precisamente porque foi o ocidente que mais adoptou e implantou estes valores morais torna-se necessário ser coerente com o próprio discurso e analisar a sua própria história de acordo com os valores que se apregoa.
Claro que isto óbvio, mas taradinhos da teoria da conspiração do marxismo cultural ou bloggers aldrabões não chegam nem ao mais óbvio.
Cuidado, desviar da bosta...
ResponderEliminarLi que D. Manuel tomou a esfera como símbolo de «universal» em resposta ao título de Católicos da rainha de Castela e do rei de Aragão, que também significa universal.
ResponderEliminarD. João II reclamara já da usurpação daqueles reis do título de reis de Espanha após a conquista de Granada. Da Espanha era um conceito geográfico em que se tinham então e até depois, todas as nações ibéricas. Ainda agora os castelhanos o fazem com o adjectivo «ibérico».
Isto a propósito do desprezo ou ignorância de barbaros sobre os portugueses,
ResponderEliminarOu seja, o tal Carlos Godinho é um diletante...?
ResponderEliminar"Precisamente porque foi o ocidente que mais adoptou e implantou estes valores morais torna-se necessário ser coerente com o próprio discurso e analisar a sua própria história de acordo com os valores que se apregoa."
ResponderEliminarConfundir "aprender com a história" com "julgar a história" revela bem a ignorância que vai nessa cabecinha. Historiador, você não é. Nem um homem de ciência. Isso está claro.
E esta sua narrativa é tão útil à discusão da história das nossas civilizações, como o não é esse grandessísimo erro que por indigestão a sua mãe deitou cá para fora.
Diz que é historiador da ciência. Não sei o que ele é.
ResponderEliminarOu seja ainda, mais uma minhoca do Público?
ResponderEliminarA esfera armilar já figurara na bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, aquando da aclamação de el-rei D. João VI no Rio de Janeiro em 1816.
ResponderEliminarO trapo da carbonária (bandeira de pretos no dizer não me lembra agora de quem em 1911) incorporou-a para se melhor legitimar, cheira-me. Mas não foi a primeira vez que figurou na nossa bandeira, como diz o tal historiador da ciência.
Pois! Cada cavadela... são às pazadas.
ResponderEliminarfeikenuzes...no Público. É aos montes, mas escrevem sobre as do Trump.
ResponderEliminarCaro Figueiredo.
ResponderEliminarDesde quando os valores de uma sociedade não se refletem na visão que essa sociedade tem da sua história?
O que se passa é que, PRECISAMENTE, vocês têm uma visão bombástico-triunfalista da história como adereço da vossa propaganda bacoca e ficam frustrados apenas por alguém dizer que não gosta de determinados aspectos da nossa história - que para vocês seriam sempre para esconder ou guardar silêncio.
Sim, á luz dos valores humanitários o ocidente cometeu crimes horrendos.
Legalmente na altura não eram crimes?
Mas alguém disse que eram?
Estamos a falar da visão que AGORA temos desses factos.
Termos HOJE de ficar muito calados sobre o que HOJE pensamos do tráfico de escravos praticado pelos nossos antepassados porque na altura era legal é argumento inteligente à brava.
Nesse caso também não podemos criticar o Estaline ou o Pol Pot, porque já se passaram algumas gerações sobre os seus crimes - que legalmente também não eram crimes.
No estalinismo assassinar burgueses legalmente não era crime era civismo.
Mas para esses já vocês julgam a história a toda a hora...
Bosta à vista! Desviar e não pisar.
ResponderEliminarPois, também não conheço mas vem da Faculdade de Ciências e essa malta tende a ser um tanto cientoina e não cruzam as coisas.
ResponderEliminarÓ José, deve ter a casa cheia de espelhos...
ResponderEliminarO Paulo Pereira tem bons estudos acerca disso e a Ana Maria Alves (já falecida) fez um bom levantamento da iconografia do poder real no reinado manuelino.
ResponderEliminarMário Figueiredo, a bosta nem ler consegue- diz que a entrevista ao João Pedro Marques foi feita pelo Público.
ResponderEliminar
ResponderEliminarnet
« A História da Esfera Armilar é traçado paralelamente com a colonização do Novo Mundo, como um instrumento de astronomia imprescindível à navegação. O objeto foi desenvolvido ao longo do tempo por vários povos da região do leste asiático, tendo os chineses já conhecido a Esfera Armilar por volta do século primeiro antes de Cristo, durante a Dinastia Han.... (foto)
O decreto imperial de 18 de setembro de 1822 oficializa a bandeira do Brasil independente. Descreve o Brasão Imperial com “(…) huma esphera armilar de ouro, atravessada por huma cruz de Ordem de Christo (…)”. Tal símbolo foi colocado dentro de um escudo verde, circundado por uma orla azul carregada por dezenove estrelas. Quando da coroação e aclamação do Imperador Dom Pedro II, foi confeccionada uma peça em prata com esta esfera atravessada pela cruz. Este objeto precioso foi posto ao lado do trono do Imperador durante a cerimônia.
http://www.vonregium.com/o-simbolo-perene/
É como digo- se as pessoas acabam a dar troco (e muitos que vêm cá nem sabem que é bosta só pelos nicks), então mais valia limpar a coisa com a WP
ResponderEliminarMas é apenas uma opinião; a casa não é minha.
« A esfera armilar, apesar de baseada na concepção ptolemaica do cosmos, foi um modelo que permitiu aos navegadores percorrerem o globo e orientarem-se pelos astros na travessia dos oceanos. Para fins práticos, servia perfeitamente os propósitos da navegação. Veja-a na Praça do Pelourinho, nos portões da Escola Politécnica, nos Jerónimos ou no Padrão dos Descobrimentos.
ResponderEliminarhttp://www.cienciaviva.pt/download/www.roteiro_vagueando_pelas_ruas_1/rc_armilar.html
« Fotografía de Esfera Armilar (g)
ResponderEliminarFotografía de Esfera Armilar (g)Fotografía de Esfera Armilar (g)
Esfera Armilar (g)
La esfera armilar es un antiguo instrumento empleado hasta el año 1.600 que servía para determinar las coordenadas celestes de los astros. Se cree que fue inventada hacia el año 255 a.C. por el astrónomo griego Erastótenes.
Estaba construida por un cierto número de círculos (de donde viene su nombre latino “armilla”, que significa brazalete) insertos el uno en el otro, representando el ecuador celeste, la eclíptica, el horizonte, el zodiaco, etc, de tal manera que una vez dirigida hacia una estrella, se podían leer sus coordenadas celestes sobre unas escalas graduadas.
Las esferas armilares fueron utilizadas por los astrónomos árabes, por Hiparlo y Ptolomeo, y durante los siglos XV y XVI tuvieron un gran desarrollo. La esfera armilar que Antiquus reproduce es la réplica de una de las fabricadas por el astrónomo danés Tycho de Brahe (1.576-1.601).
para Zazie
ResponderEliminarhttps://www.gettyimages.pt/ilustrações/esfera-armilar?sort=mostpopular&mediatype=illustration&phrase=esfe
"vocês têm uma visão bombástico-triunfalista da história como adereço da vossa propaganda bacoca e ficam frustrados apenas por alguém dizer que não gosta de determinados aspectos da nossa história"
ResponderEliminarEssa é de rir. Se vocês só não gostassem de certas coisas da nossa história, estávamos todos muito bem e eramos todos amigos.
Mas o que vocês querem é mais do que isso. Marxistas culturais como você quando não gostam de uma coisa querem que seja proibida, transformada, escamoteada, obrigada a pedir desculpa, ou de outra forma qualquer alterada para se enquadra na vossa visão social-fascista do mundo. Não existe maior perigo actual para as nossas sociedades do que os censores da esquerda que até querem proibir museus com o nome "Descobrimentos", palavra que vocês querem que se transforme em asneira.
Vocês estão no lado errado da história e do desenvolvimento humano. Vocês sáo como a engrenagem estragada que quer parar toda a máquina. Nunca em momento algum as nossas civilizações se desenvolveram sob o manto da censura e obscurantismo cultural que vocês querem impôr. Vivem obfuscados pela vossa pretensa superioridade moral e nem se apercebem quão longe estão de ser gente de moral. Querem proibir para o nosso bem, não é? Que fofos!
Estão muito enganados, meu caro. Esta merda até pega fogo! Era só o que faltava permitir que a nossa sociedade descesse ao inferno do social-fascismo da esquerda progressista. Ditadura, só houve uma. E nós não voltamos lá. É essa a diferença entre aprender com a história e julgar a história. Nós aprendemos com ela.
Está aqui um pequeno texto acerca dessa possível representação da Academia Platónica e os 7 sábios que é muito interessante.
ResponderEliminarPorque aí já não era apenas a esfera- kosmos, mas o seu sentido de órbita de planetas com as linhas marcadas.
E isto era helenístico. Portanto, as raízes são muito mais interessantes.
Cara zazie.
ResponderEliminarMas alguém falou contigo ?
Vai bater a tal pívia ao teu grilo de estimação de que estás sempre a falar.
Por outro lado, ele fala da representação pelo Boticceli mas esquece-se que o Gentile da Fabriano já tinha pintado a mesma esfera numa representação das Artes Liberais.
ResponderEliminarNo castelo da Rocca, dos Trinci, na Úmbria
ResponderEliminarTambém reparei logo na "inovação republicana".
ResponderEliminarComo diz o Bic, já estava na bandeira do D. João VI, e figurava na 1ª do Brasil Independente e foi bandeira do Príncipe do Brasil, que era título do herdeiro da coroa portuguesa, segundo a wiki.
da wiki:
The first Brazilian vexillological symbols were private maritime flags used by Portuguese merchant ships that sailed to Brazil. A flag with green and white stripes was used until 1692.[3] The green and white colors represented the House of Braganza and the national colours of Portugal. In 1692, that flag was no longer used by ships that sailed to Brazil and became the flag of the merchant vessels in coastal Portugal. In 1692, a new flag was introduced for merchant vessels sailing to Brazil. The new flag had a white field with a golden armillary sphere. The armillary sphere had served as the personal emblem of King Manuel I of Portugal (reigned 1494-1521). During his reign Portuguese ships used it widely, and eventually it became a national emblem of Portugal and, more specifically, of the Portuguese empire. A similar flag was introduced[by whom?] for the Portuguese ships that sailed to India, but with a red armillary sphere. Despite representing the entire Portuguese empire, the armillary sphere began to be used more extensively in Brazil — the largest and most developed colony at the time — not only in maritime flags, but also on coins and other media. It eventually became the unofficial ensign of Brazil.
https://en.wikipedia.org/wiki/Flag_of_Brazil
Aqui está a fonte do artigo da wiki:
https://web.archive.org/web/20101127052719/http://www.ancruzeiros.pt/ancbnavais.html
À da esfera dourada em campo branco (a que a wiki diz que ficou do Príncipe do Brasil) dão-na como do "Comércio do Brasil". Para o comércio da Índia, dão uma com a esfera vermelha.
Caro Figueiredo.
ResponderEliminarEu não sou de esquerda nem marxista de forma nenhuma, muito menos cultural.
Sou independente e em certos aspetcos até reconheço que a direita, até a salazarista tem razão.
O que se passa é que em blogs de fanáticos como este, se alguém não concorda com absolutamente tudo o que seja dito é logo alvo de um chorrilho de insultos e de censura.
Então quando se descobre aldrabices, como eu aqui descobri, pior ainda.
Só por isso me chamam aqui de esquerdista, como insulto.
E por isso a sua diatribe contra a esquerda passa-me completamente ao lado.
O que não me impede de concluir que a escravatura praticada pelos romanos, pelos árabes ou pelo capitalismo europeu foi um facto histórico extremamente negativo que hoje devemos condenar.
Aliás, a esfera figura em todas as bandeiras imperiais brasileiras. E não há-de ser muito remota a possibilidade de a orbe azul que lá figura agora, viesse por inspiração da esfera armilar.
ResponderEliminarBem, este historiador da mula ruça nem 10 minutos perdeu a percorrer as bandeiras de Portugal...
ResponderEliminarÉ uma coisa atroz... Não se passa do 1º parágrafo sem começar o mete-nojo.
A esfera armilar foi importante elemento propagandístico do Estado Novo.
E a bandeira nacional, ó "historiador de ciência"? Não terá sido importante elemento propagandístico do Estado Novo? E dos outros estados, quiçá? Talvez?
E as cores vermelha e verde? Não?
As quinas? Hum? Que tal?
O orbe azul é justamente uma esfera celeste com o Cruzeiro do Sul. Uma ocultacao republicana da esfera armilar do Brasil imperial.
ResponderEliminarGato escondido... Ou fraca imaginação.
Ao historiador entrevistado desejo boa sorte! Mas não lha auguro...
ResponderEliminarNão deixa de ter piada o que ele diz que no 25 questionavam tudo e tudo e era muito bom... Era... Então e concluíram o quê, de tanto questionar?
Agora ganem... Dizem que está tudo controlado... No shit, Sherlock!
Então não questionavam isso, na altura?
Enfim...
Ui que medo muja.
ResponderEliminarFoge que vêem aí os marxistas culturais.
Bom, mas não é só cá.
ResponderEliminarNo outro dia vi um programa no youtube em que entrevistavam um tal Niall Ferguson, historiador de Oxford e mais além, e que é tido como conservador - ele diz que nem por isso, mas que é assim que o vêem.
Bom, ele diz a mesma coisa. Está tudo tomado!
A razão que aduz é que a escardalhada é melhor a garantir a sucessão.
Que os profs escardalhos preocupam-se mais em apoiar os seus alunos, e em votar nos comités, com vista que possam suceder aos profs que vão saindo.
Por melhor, entenda-se que o fazem, ao passo que os outros não - como é óbvio e gritante!
Isso porque, caros professores-historiadores, os profs escardalhos são, como dizem, activistas políticos! Ou seja, militantes!
Ou seja, não são bem professores! São militantes e agentes infiltrados nas escolas, disfarçados de professores!
Diz o nosso historiador que na UNESCO também são activistas. Pois é.
Era mesmo bom, questionar tudo... Mas esqueceram-se de questionar certas coisas, a mim me parece...
Caro muja.
ResponderEliminarPortanto todos os profissionais de ideologias que não goste não são profissionais, são activistas políticos.
Os da sua ideologia é que são todos profissionais isentos.
Por exemplo, para ir a um médico temos de primeiro nos certificar que o gajo é um salazarista ferrenho, senão não nos pode curar a constipação.
Que palhaçada, vocês têm a mentalidade de meninos de três anos.
Eu tinha vergonha.
Caro Pedro.
ResponderEliminarO marxismo cultural está mais que provado, como se pode constatar aqui.
Bic,
ResponderEliminaré os dois.
É uma espécie de acordo ortográfico das bandeiras...
Por acaso em Moçambique encontrei lá uma esfera armilar.
ResponderEliminarhttps://imgur.com/a/sOQu8De
Estive a confirmar na Ana Maria Alves e a esfera já aparece nas crónicas do Fernão Lopes. Na de D. Pedro e D. Fernando, logo em gravura no Prólogo.
ResponderEliminar"bola amarela na bandeira", ehehe
ResponderEliminarCada vez mais me parece que os cavalheiros de 1911 não eram apenas burros, com o sentido estético de um calhau. (O Fernando Pessoa dizia que o verde da bandeira era uma homenagem à erva de que se alimentavam...)
O que quiseram mesmo, com a bandeira que escolheram, era desvalorizar o velho escudo português, dilui-lo num conjunto tão estapafúrdio que o tornasse invisível.
E eis que o nosso símbolo maior, que caracteriza a independência e a permanência do Estado desde a Idade Média, é deixado avacalhar, logo por quem mais deveria cuidá-lo.
Cada vez mais me parece que o plano de 1910, depois frustrado por republicanos nacionalistas, era integrar Portugal numa Espanha federal e mandar a independência às malvas.
Verde e vermelho são campos esmaltados. Na heráldica, simbolos de região. Ao contrário dos campos de ouro e prata, simbolos de paises soberanos: o branco da bandeira anterior de Portugal ou o amarelo na de Espanha, como é bom de ver. Tal como é boa de ver a relação simbólica entre as duas quando nisto pensamos.
ResponderEliminarDe resto bandeiras bipartidas e tripartidas são de inspiração maçónica, o que no caso português bate certo com a história.
Miguel,
ResponderEliminarisso é evidente.
Aliás, não devia fugir muito ao que depois os republicanos espanhóis estavam a cozinhar - uma União das Repúblicas Socialistas ou Soviéticas Ibéricas.
Acho que o plano foi frustrado pela Restauração espanhola, mais do que outra coisa. Se a Espanha fosse republicana já não escapávamos, creio...
De resto é bem como diz o Bic e isso são trapalhadas maçónicas, que se estendem à estética.
ResponderEliminarConfrades Muja e Bic,
ResponderEliminarImpressiona-me a atraccao dos progressistas anti-fasssistas pela estética das barracas. Começando na bandeira, passando pela pintura e acabando na arquitectura e no urbanismo, parece que não podem ver algo belo. Vão logo a correr destruir e substituir pelo grotesco e pelo foleiro. Deve haver uma explicação para isto.
Atenção! A secessão catalã e o derrube da monarquia em Espanha são caldo maçónico da união ibérica. Numa federação de repúblicas, a seguir, Portugal cairá como um patinho. E do que venho vendo, já me cheira que a caldeirada está ao lume. Os vindouros o saberão.
ResponderEliminarA falta de gosto é o modo natural dos boçais se evidenciarem. Não aprendem mais. E como 90% dos bípedes de subúrbio não passam do mesmo nível, a boçalidade passa até por alta cultura. A educação oficial e as TV corroboram-no e dão-lhe selo de garantia.
ResponderEliminarCaro Muja.
ResponderEliminarSem dúvida que existem marxistas culturais.
Vocês cobrem o conceito de ridículo é quando consideram toda a gente que não seja da vossa ideologia como marxista cultural.
É a velha história do menino que estava sempre a dar falso alerta da vinda do lobo…
Acabou mal.