No Público de hoje, no seu artigo habitual de algumas quartas-feiras, o juiz desembargador presidente da ASJP traça o retrato esquissado das dificuldades em se encontrar uma solução consensual para os problemas da Justiça.
É o choradinho habitual acerca dos impasses sucessivos na apresentação de soluções para os problemas expostos.
Perante este elenco de frustrações, nos últimos meses o melhor do esforço escrito (e não só) deste sindicalista tem sido o de justificar o afastamento dos juízes do TCIC. Suspeito que o faz com maior empenho relativamente a um deles do que a outro e desgraçadamente nem é aquele que se poderia pensar...o que manifestamente não compreendo ou pelo menos não compreendo porque se metem os dois juízes no mesmo saco de desconsideração profissional, porque é disso que se trata.
O Bastonário da Ordem dos Advogados também dá para o peditório em curso mas o óbulo é mais substancial: modificação do mapa judiciário de 2014 e redução das custas judiciais.
CM de hoje:
Parece-me bem mais premente, actual e necessária para desbloquear uma reforma, a mudança proposta pelo Bastonário do que as medidas elencadas pelo sindicalista dos juízes.
Quanto a opiniões avulsas sobre esta matéria avulta ainda a de um peso pesado, com o prestígio da cátedra de Coimbra e da experiência política ( e partidária) bem como o exercício jurisdicional no tribunal Constitucional.
Refiro-me ao professor Costa Andrade que não poupa nas palavras para fustigar a actual PGR que considera como se fosse um "agente encoberto" de alguém que se torna fácil de adivinhar: aqueles que detêm o poder político no momento.
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