Sapo:
Confesso que fiquei espantado quando vi há meses a Felgueirinhas ( é filha de Fátima Felgueiras...) a assumir o comando da revista Sábado, originando a saída de alguns jornalistas ( Carlos Lima, por exemplo e que poderia ter sido um melhor director do que a dita...). Vaticinei a mim próprio que não duraria muito tempo e só não previ que fosse tão rápido, embore não fique nada admirado. Desde que comecei a ver os lotes de revistas Sábado, no quiosque, a ficarem quase intactos e a Visão ao lado a diminuir o monte, ao contrário do que até então acontecia, fiquei elucidado.
Esta Felgueirinhas é uma jornalista que nem sequer para investigação serve por aí além porque busca sempre a perversidade e o sensacionalismo inerente mesmo quando o assunto o não suscita. Este jornalismo da Felgueirinhas é o jornalismo trash, da miséria humana exposta para consumo corrente. É um sinal dos tempos e se calhar a Felgueirinhas julga que deve ser assim e vai continuar, pelos vistos, na TVI. Até ao dia em que a estação, ou seja, quem nela manda para ganhar algum, perceber que afinal as audiências não precisam dela...porque foi essa a conclusão da Cofina que disso sabe mais e melhor, por uma razão: é o modelo desta onda de jornalismo miserável. É o padrão. Eduardo Dâmaso é a excepção que confirma a regra, apenas, embora tenha que alinhar no esquema. Não há oferta jornalística em Portugal capaz de contrariar esta tendência. O Expresso? Talvez, mas expurgado do wokismo....
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