As histórias de Lucky Luke, o cóboi que disparava mais rápido que a própria sombra, foram publicadas na revista francesa Pilote e em finais de 1971 quando atingiram os 25 anos de existência, a revista fez um número especial.
Nessa altura a saga ia já em quase 40 álbuns mas ainda não chegara à sua obra-prima ( na minha opinião) que é La Guérison des Dalton, Psicanálise para os Dalton, em Portugal, publicado em 1975.
A revista dedicou a maior parte das páginas da edição de 9.12.1971, a mostrar como Lucky Luke poderia ser desenhado por...outros desenhadores, da mesma revista.
Foi assim, a começar com Alessandrini e Got que imaginaram um Lucky Luke francês:
Claire Brétecher, a feminista de Les Frustrés, imaginou-o...mulher:
Gir, ainda sem o pseudónimo Moebius, fez uma adaptação espectacular e realista dos mesmos desenhos de Morris na aventura O Pézinho Mole:
Solé fez assim:
E Got assado:
Em Março de 1974 o sucesso da série levou à criação de uma revista exclusivamente dedicada ao herói com um cavalo capaz de trepar às árvores e comprei o primeiro número que além do mais trazia um poster magnífico de John Wayne, desenhado por...Gir.
Ora nesse número aparece uma mini-história desenhada por Morris:
De 1949 a 2001, altura da morte de Morris, os álbuns da série eram assinados por este e a partir de então, por Achdé. E continuam a sair...tal como os de Astérix, Blake & Mortimer ou Corto Maltese, sem que os editores e leitores se incomodem muito com a mudança na autoria.
CODA
Vale a pena colocar aqui quatro páginas tiradas de uma edição especial da revista Lire de há alguns anos, dedicada à figura de Lucky Luke:
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