segunda-feira, junho 07, 2010

O período de nojo e a ética da inalação

O jornal i noticia hoje que Manuel Frasquilho, apontado como presidente da administração do Porto de Lisboa, entre 2005 e 2009, assinou nessa qualidade a prorrogação do contrato de concessão do terminal de contentores de Alcântara com a Liscont, uma empresa do grupo Mota-Engil. Tal contrato foi agora ( quarta-feira passada) revogado por decisão da A.R.
Conta o jornal i que o mesmo Manuel Frasquilho, no início de Março e portanto depois de ter saído do Porto de Lisboa, "prestou serviço de consultadoria para a Mota-Engil e para a ETE, através de uma empresa do genro. a Globalvia-Consultores de Engenharia, S.A."
Manuel Frasquilho não vê qualquer incompatibilidade ética ou legal, porque "não fui contactado por nenhum desses grupos, Mota-Engil ou ETE, e se eventualmente houvesse algum contacto, teria uma recusa. Considero muito importante o chamado período de nojo."
Portanto, não trabalhou para a Mota Engil porque trabalhou para a empresa do genro. E a empresa do genro, trabalhava para a Mota-Engil. Mas como Manuel Frasquilho não trabalhou directamente para esta, não quebrou o nojo nem a ética e os "princípios morais".
Não fumou directamente o charuto com os decisores da Mota-Engil. Inalou apenas os vapores que o genro lhe deu a cheirar.

4 comentários:

Mani Pulite disse...

O CHEIRO DAS PIPES DESTE FRASQUILHO É TÃO NOJENTO QUE DÁ VONTADE DE VOMITAR.COMEÇAMOS TAMBÉM A CONHECER MELHOR A FAMIGLIA.O GENRO JÁ SABEMOS QUEM É.ESTE FRASQUILHO DO COELHO O QUE É AO FRASQUILHO DO BES?

100anos disse...

Ou seja, fumou, mas não inalou.
Mesmo assim permanece o mau hálito.

Karocha disse...

Boa pergunta Mani!

Camilo disse...

Como na anedota:
Um fumou, o outro... cuspiu!!!

O Público activista e relapso