quinta-feira, agosto 08, 2024

Garcia Pereira, o burro velho totalitário

 O advogado Garcia Pereira que ganha bem a vida a representar interesses privados junto dos tribunais, deu uma entrevista ao Público de hoje onde confessa claramente o seu credo pessoal e político: anti-democrático de sempre, ditatorial e totalitário. Defende a revolução proletária como meio de atingir o poder político e repôr o equilíbrio social que contesta existir. 
Quanto ao Ministério Público, neste contexto, o que diz é apenas ridículo e afinal coerente, por um motivo bem simples: no sistema político que defende, totalitário e ditatorial, o Ministério Público nunca poderia ser um qualquer poder dentro do Estado ou um "estado dento do estado" porque se confundiria com o Estado totalitário. Seria a longa manus do poder do Partido que representa os "proletários" tal como definidos pelos kamaradas marxistas-leninistas-maoistas. Seria afinal o Estado e não apenas um dos poderes do Estado. É claríssimo como conceito mas o jornalista entrevistador achou por bem nem sequer o questionar sobre a contradição aparente ou a coerência exposta.

É a estas personagens de opereta trágico-cómica que os media portugueses ainda vão dando destaque desproporcionado ao valor intelectual que representam e principalmente ao significado real das suas opões políticas, claramente de extrema-esquerda, sempre bem vindas em jornais como o Público. 

Num Estado de Direito que se pretende democrático um Ministério Público que defenda a legalidade enquanto tal e portanto que considere os cidadãos iguais perante a mesma é simplesmente uma afronta. Como o mesmo refere, é "um Estado dentro do Estado". Nem mais!

O que Garcia Pereira defende é um Ministério Público amarrado e submisso às ordens de um partido totalitário, sem qualquer veleidade de independência ou autonomia. Compreende-se tudo interpretando aquela confissão...fascista, como efectivamente é Garcia Pereira, embora de esquerda. Um totalitário que ideologicamente deveria merecer tanto ou mais desprezo que os nazis ou fascistas italianos da primeira metade do séc. XX. 

Em Portugal não é assim por motivos esconsos, ínvios e no fundo ignorantes e complacentes deste jornalismo lamentável. 

Ecce homo!





Garcia Pereira não é sensível a argumentos como estes, de Eduardo Dâmaso, sobre o Ministério Público em Portugal, mas a razão porque o não é difere daqueles que criticam o poder do Ministério Público e que E.Dâmaso denuncia. 




As razões de Garcia Pereira são mais estúpidas que manhosas; mais absurdas e insustentáveis que as daqueles. São razões de burro velho que nada esqueceu na vida e nada aprendeu durante a vida. A não ser as que o kamarada Arnaldo Matos lhe chimpava na cara: as de um aburguesado, traidor da classe que diz defender em nome de ideias totalitárias que proclama porque lhe é impossível mudar para outras. E agora é tarde...

O que espanta é ter espaço mediático como vai tendo, capitalizando mais valias do tempo em que este jornalismo de capoeira tinha os seus galos a cantar a Internacional...

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