Estive agora mesmo a ver o início do telejornal na RTP1, com a cobertura da campanha eleitoral em curso.
Mostrou o candidato José S. por diversas vezes, com entradas em directo a falar do que quis, nomeadamente das Novas Oportunidades, a pedido do repórter Carlos Daniel, desportivo também e a cumprir o papel de ajudante da propaganda.Vários minutos para zurzir o candidato da oposição que "insultou" 500 mil portugueses.
O candidato Passos Coelho também teve direito a tempo de antena. Não em directo que isso é reservado aos "chosen few".
É assim que se faz jornalismo televisivo. Suave e desportivamente.
Mostrou o candidato José S. por diversas vezes, com entradas em directo a falar do que quis, nomeadamente das Novas Oportunidades, a pedido do repórter Carlos Daniel, desportivo também e a cumprir o papel de ajudante da propaganda.Vários minutos para zurzir o candidato da oposição que "insultou" 500 mil portugueses.
O candidato Passos Coelho também teve direito a tempo de antena. Não em directo que isso é reservado aos "chosen few".
É assim que se faz jornalismo televisivo. Suave e desportivamente.
8 comentários:
Claro.
Então o JS não se comporta como dono da RTP?
Se é dele tem então todo o tempo de antena que desejar.
Também, claro, a autoridade reguladfora não vê isso e não regula.
Pudera, foi nomeada por quêm?
Pelo boss ou capo, como o quiserem chamar.
Privatize-se esse antro de estupidez atroz. -- JRF
Concordo com o José Rui.
A privatização da RTP teria três excelentes consequências:
1. Entravam uns largos milhões para o Estado, que bem precisa;
2. Este deixava de gastar os milhões que gasta anualmente com aquela central de desinformação;
3. Teríamos finalmente uma RTP sujeita às leis do mercado, obrigada a investir em qualidade sob pena de perder completamente a clientela.
Qualquer dia esse tascório nem para vender serve.Eu vou lendo estas notícias:
"Estado paga renda milionária nos Açores
O Ministério da Justiça vai pagar um total de 5,1 milhões de euros pelo arrendamento, sem opção de compra, de um novo edifício para um tribunal de uma pequena vila açoriana com 11 mil habitantes."
Ou
"Há 4,5 milhões a depender do Estado e a Segurança Social estará falida em 2036
Gastos com funções sociais subiram cinco mil milhões de euros nos governos de Sócrates. Segurança Social estará falida daqui a 25 anos."
E acho que daqui a pouco tempo a RTP não passa de massa falida.
José,
mais: nas imagens que passaram na RTP1 mostrando PPC a referir a necessidade de P Portas se definir, o rosto do candidato surgia sob uma luz cruz que vincava a face num claro escuro de extrema dureza. Mas tarde, a SIC passou as mesmas declarações (vistas de outro ângulo, é certo). Afinal, o contexto e luz ambiente eram de efeito bem diferente. Fica a impressão de que houve manipulação da imagem, na edição. Como resultado, uma impressão de rosto desagradável.
vivemos tempos sinistros.
Se a coisa fosse assim na RTP, que "é do Estado, é do PS", portanto do seu capo, ainda seria um mal menor.
O problema é que os outros canais, privados mas interessados, não são melhores. E o mesmo para os jornais, como o José chama a atenção, uns posts atrás.
Até quando?
Essa é fácil de responder. Em Portugal, a 5 de Outubro de 1910 toda a gente era republicana, e sempre tinha sido republicana; a 25 de Abril de 1974, e este eu testemunhei, toda a gente era anti-faxista e sempre o tinha sido.
Vamos ver as capas dos jornais a 6 de Junho, se Passos Coelho ganhar com maioria...
Não são melhores e daí? Por mim pode ser tudo uma valente merda, desde que eu a) não pague para isso; b) não seja obrigado a ver. -- JRF
Nota das Direcções de Informação das Televisões e de alguns jornais às respectivas Redacções :
"Chegou a altura de deixar de pretender que somos isentos e imparciais para passar a apoiar abertamente a candidatura de S.Exª o Primeiro-Ministro.È portanto altura de dar o tudo por tudo para atingir o fim em vista,recordando os valores em jogo ,nomeadamente as acessorias e consultadorias que desempenhadas pelos jornalistas desta Empresa.
A Direcção "
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