
Esses dois indivíduos, um deles da maçonaria, foram os responsáveis pelo maior ataque à Justiça que Portugal viveu nas últimas décadas. Um ataque que começou no discurso de tomada de posse como governante, em 2005 e se prolongou por meia dúzia de anos, ininterrupta e desavergonhadamente.
Ainda ninguém o abordou para lhe perguntar como é que ganha a vida. Ninguém parece interessado em saber se afinal anda em Filosofia " a estudar", ou noutro curso qualquer. Ainda ninguém sentiu necessidade de o confrontar com a realidade que todos entendem: como é que alguém que vende cabritos justifica a ausência de cabras. Ontem parece que almoçou massada. Uma maçada.
A propósito desta gente que nos desgovernou, hoje o Correio da Manhã revela que outro mação, José Magalhães, da mesma roda, andou a remodelar o gabinete que ocupava no ministério da Justiça, como se fosse a sua casa. Milhares de euros à custa de todos nós, sem o mínimo pingo de vergonha. Numa altura de gravíssima crise económica anunciada, gastou milhares e ainda tem a desfaçatez de escrever no Facebook que foi uma pechincha ( "um custo minúsculo") de 62 mil euros.
Como a casa era do Estado e não dele ou da mulher, como a que foi demolida na Arrábida por imposição do Ministério Público , o gasto é sempre minúsculo. Provavelmente, a tal casa demolida que valia apenas um pouco mais, também foi uma despesa minúscula...