
O antigo director do Público ( atrás de mim virá quem de mim bom fará, é um ditado bem certo) lembra aqui a semiótica do gesto.
Nesta imagem de militares portugueses, em 1975 a jurar bandeira num quartel militar, os soldados, de cabelo e barba compridos, replicam o gesto.
Nenhum daqueles jornalistas se atreveria a escrever que os mesmos estão a fazer a "saudação nazi", mas o imaginário da nossa cultura mediática está imbuído desta semiótica que evidentemente tem cunho de esquerda.
Braço estendido tem cunho marcado: nazi.
Ontem, na Antena Um, o embaixador-comentador José Cutileiro falava sobre a França e as eleições que se aproximam e dizia que o país era muito "reaccionário". Para explicar a sua opinião dizia que a França era uma nação de revoluções ou coisa que o valha...o que sugere a mesma ideia semi-óptica.
A Esquerda comunista em Portugal teve um domínio do Estado durante uns meses, precisamente em 1975, mas o domínio cultural vem de há muito mais tempo que a própria noção de reaccionário. E parece que ninguém dá conta disso. Mas querem mudar as mentalidades...
