quinta-feira, dezembro 05, 2013

O outro Verão Quente de Mário Soares

No dia 5 de Junho de 1973 o príncipe Filipe de Inglaterra estava em Portugal para uma visita oficial, representando a Inglaterra, nosso maior aliado, desde o séc XIV.  A comemoração dos 600 anos da alianca ( 16 de Junho de 1373, foi a data do primeiro tratado, ratificado em 1435 e com novo tratado em 1703) foi o motivo da visita, com todas as honras da casa.

Em meados de Julho desse ano, Marcello Caetano foi a Londres e foi recebido de modo diferente. Tão diferente que a revista Observador de 20 de Julho desse ano contava assim o sucedido.


Como se pode ver, um grande patriota nacional, Mário Soares, apoiou então, em Londres, a manifestação de repúdio pela visita do então representante português nessas comemorações ancestrais.  Não foi preciso pisar bandeira alguma , facto depois propalado mas falso, porque a figura que fez foi suficiente para  mostrar o patriotismo do indivíduo. Poucas pessoas se lembram disto e as que se lembram não querem recordar.
Em 27 de Julho a revista continuava a mostrar o assunto.
E em 17 de Agosto continuava, para mostrar o que Mário Soares e a esquerda comunista e socialista pretendiam então: denegrir o nome de Portugal, de qualquer forma.






Porque é que esta História não se conta assim no Expresso que agora anda a comemorar os seus 4o anos? É muito simples e esta imagem eo Observador de 3 de Agosto desse ano- em pleno Verão Quente após as manifestações de Londres e Lisboa- deixa perceber uma das razões: Balsemão era apenas um dos "liberais" misturado com os mesmos, nas cadeiras do fundo. Apenas mais um.


9 comentários:

zazie disse...

Um grande cretino e disto ninguém fala.

muja disse...

Niguém fala, não! Falamos nós. E mais hão-de falar, verá.

A propósito da campanha anti-portuguesa, em que se evidenciou esse pulhazeco do Soares, isto acontecia em registo muito menos mediático mas quiçá mais pernicioso até, em muitos sítios. Vede aqui uma notícia americana, em que se dá conta do MNE Rui Patrício a ser impedido de falar pela esquerdalha americana. A noção que se dá de Portugal no artigo, porém, é de um género que nunca vi na imprensa portuguesa:

http://ultramar.github.io/os-terroristas-de-palco-ou-o-jornalismo-que-a-democracia-portuguesa-nunca-viu-nem-quer-ver.html#titulo

Já agora, o artigo do Le Monde sobre Roberto, aludido no primeiro:

http://ultramar.github.io/a-justificacao-da-tortura.html#titulo

Perdoem-me o José e os leitores por puxar a brasa à minha sardinha assim descaradamente, mas penso que é do interesse de todos.

Aladdin Sane disse...

Por vezes pergunto-me se, após o falecimento de Mário Soares, os episódios menos conhecidos da sua vida e carreira política serão tornados "verdadeiramente públicos", isto é noticiados nos mass media.

Mas duvido que isso aconteça, pois o exemplo de Álvaro Cunhal é elucidativo.

lusitânea disse...

Ontem lutaram para entregar tudo o que tinha preto e não era nosso porque a isso obrigavam os seus patrões.Hoje colonizam-nos com subsídios da segurança social que distribuem pelo planeta que nos escolhe sem necessidade nenhuma.Tão luminosos timoneiros tornaram todos os Portugueses escravos das diferenças e estão tentando a todo o custo acabar com a genética da Nação Portuguesa...logo uns TRAIDORES RASTEIROS que usam bonitas palavras de sereia perto de rochedos...

Carlos disse...

Um grão na engrenagem...

Hoje, é dia para recordar um gigante universal: NELSON ROLIHLAHLA MANDELA "MADIBA"

A esquerda perde um activo militante, mas ganha uma referência.

zazie disse...

A esquerda?

A esquerda é Khosa?

S.T. disse...


Lol

JC disse...

A esquerdalhada quer-se encostar ao Mandela.

Julgam que são os guardiões da liberdade, essa palavra mágica que nos pôs debaixo do jugo do FMI por três vezes.

Puta que os pariu

Carlos disse...

JC

Tem assim tantos irmãos?

O Público activista e relapso