quarta-feira, fevereiro 05, 2014

Joana Marques Vidal, primeira entrevista televisiva.

A PGR Joana Marques Vidal deu há poucos minutos uma primeira entrevista televisiva à RTPi. O entrevistador apresentou-lhe logo o caso dos Miró, com as duas providências cautelares intentadas pelo MºPº e a PGR defendeu que o MºPº entendeu que havia motivos jurídicos para impedir a venda dos quadros. Disse ainda que tinha um dever de reserva sobre os processos concretos e por isso não adiantou muito mais sobre a questão de "fundo" nessas acções e deixou para "o tribunal"  a decisão sobre o assunto.

A seguir foi-lhe perguntado algo sobre o processo das mortes na praia do Meco. Joana Marques Vidal aproveitou para esclarecer o que Pinto Monteiro nunca fez claramente: que os magistrados titulares dos processos têm autonomia e que o PGR não despacha processos nem tem que ter conhecimento directo dos mesmos, para além dos que podem ter maior repercussão social e que nesse caso são acompanhados com essa preocupação, mas sem qualquer intervenção directa da PGR na decisão do magistrado titular.

Sobre esse processo concreto não adiantou muito mais, realçando o facto de estar ainda em segredo de justiça, o que voltou a repetir no casos seguintes que lhe foram apresentados para comentar.

Essencialmente foi isto que disse e foi mais que o anterior PGR fez. Com uma diferença: não se alargou para além da matéria específica com que lida.  Ficamos a saber menos do que gostaríamos mas tanto quanto é possível num cargo como o que ocupa.

Questuber! Mais um escândalo!