sábado, agosto 12, 2017

Os nomes da Rosa e os patifes sem nome

Sol de hoje:


Só um exemplo, através de outro pindérico que vai bater com os costados na cadeia daqui a algum tempo ( não será o Constitucional que o impedirá, sob pena de escândalo maior que o do próprio processo).
Este pindérico que tirou um curso superior à pressa e estudo aos fim de semana na defunta Independente, a par do inginheiro com quem fazia tandem, telefonava, em 2009,  a expor claramente os propósitos: subverter o Estado de Direito, tomando conta de todos os media importantes. Como é que esta dupla de pindéricos chegou a isto? Com o apoio tácito dos homens da rosa, na Sombra do poder. Daí que estes casos sejam sinal de profunda corrupção política que noutro país civilizado teria acabado com o partido que os acolheu.

Resta agora a exposição clara da corrupção, com destaque para a criminal que tem como protagonistas já identificados os que se encontram arguidos nos processos respectivos ( Marquês e BES, particularmente) e que José António Saraiva elenca acima.

Em baixo segue o registo das conversas fatais destes pindéricos. As manobras denunciadas pelos próprios são tão claras que a lógica de defesa se assemelha a uma batata.


11 comentários:

zazie disse...

Isto é um nojo mas parece que se passou noutro país no cu de judas.

Ninguém diz nada. Não é sequer escândalo de um regime.

António Maria disse...


Mas se continuarmos a votar nos patifes temos o que merecemos.

joserui disse...

E "até jornalistas"! É um escândalo sem precedentes e que de facto ninguém esperava! Até jornalistas!

joserui disse...

Que esta cáfila de borra botas faça pela vidinha da única forma que sabe, vá que não vá. Que indivíduos como Pinto Monteiro e o anão Noronha do Nascimento participem à vista de toda a gente, é insuportável. Não há subversão do estado de direito, porque o estado de direito acabou a 25 de Abril de 1974. Cortar à tesourada escutas legalmente obtidas e importantes para investigação, é o estado de direito que temos.

Terry Malloy disse...

A "lógica de defesa" não se assemelha a uma batata.

É que as escutas foram ouvidas com atenção por quem de Direito e nelas "não havia nada. Nada!".

Nadinha, como se vê. Ou ouve. Ou lê.

josé disse...

Alguém tem coragem de instaurar um inquérito a quem escreveu que "não havia nada. Nada!"

Alguém do MºPº que temos?

Eu tinha.

josé disse...

O inquérito é pelo crime de prevaricação. Ainda não prescreveu...porque o crime é punido com pena até 5 anos. Prescreve em dez. 2009-2019.

Haja coragem!

Expatriado disse...

Seria (será) muito interessante alguém (jornalista?) ir à aldeia onde nasceu esse Vara falar com a família… e outros habitantes.

Dá para enredo de novela!!

JPRibeiro disse...

Pois, pois, mas o Madoff que é um caso semelhante, e sucedido na mesma altura, já vai com oito anos de prisão numa pena de 150. Este outro santinho vai arrastando as coisas, e continua a viver como um principe na sua casa de Cascais, rodeado de familia, amigos e criados. Até dá entrevistas e perora sobre o estado da nação. Ora porra! Dizem-me que o Madoff é diferente porque confessou. Ora porra duas vezes!

Julio castro disse...

E mais uma,bem sentida ! Como é possivel que um País inteiro assista a esta BANDALHEIRA impassível, como se tudo isto fosse natural ?

Maria disse...

Lêem-se estes artigos dos jornais e não se acredita. É de se ficar banzado. Eu que não compro jornais, se não fosse lê-los aqui, além do que o José tem vindo a escrever sobre a matéria, não saberia quase nada das malfeitorias praticadas por esta maltosa brava.

Como é que se teve a coragem de derrubar um Regime que era composto por políticos íntegros e honestos, incapazes de cometer a mais pequena fraude económica ou uma acção política menos correcta, para substituí-lo por outro infame composto por governantes do mais fraudulento e corrupto que há, capazes de praticar as maiores ladroagens e assaltos contínuos ao erário público, todos crimes de Estado cometidos ininterruptamente desde há quatro décadas até ao presente? Como foi isto possível?

Segundo palavras de Medina Carreira, há cerca de seis milhões de funcionários públicos que vivem regaladamente sob a tutela do Estado e doutras benesses que este lhes tem vindo a atribuir desde o 25/4 "e enquanto este estado de coisas não se alterar não há volta a dar" (Medina Carreira). Será que os políticos infames que controlam o sistema podre que eles próprios instituiram, têm conseguido manter-se artificialmente no poder através dos votos de milhões de funcionários públicos desde que existem as eleições até à actualidade? Será isto verdade?

É de certeza e não nos admiremos porque é exactamente o que sucede em todas as democracias do Globo, onde os dois únicos partidos que são os permitidos neste género de regime (os poucos mais que existem não contam para nada, fazem parte da farsa em representação permanente, servindo apenas para fingir que há liberdade de escolha política), são aqueles a que pertencem os políticos mais corruptos e um deles - ou os dois, já que uma vez por outra fingem receber uma percentagem de votos à tangente para convencer os eleitores mais descrentes - será sempre o ligeiramente mais votado. Em qualquer dos casos com a vergonhosa manipulação das mesmas, como é por demais sabido.

O Público activista e relapso