sábado, outubro 06, 2018

Rádio, Televisão, Cinema e Música em 1970

Algumas páginas da revista R&T, semanal, dedicada a assuntos de entretimento, rádio, tv, cinema, música e teatro, do início de 1970.

Em 7 de Março de 1970,  o nº 695 ( portanto de uma publicação já com mais de uma dúzia de anos) , tinha esta capa:

No interior, a programação de televisão da semana mostrava uma variedade de entretimento interessante para aquele tempo, em Portugal: Maioral e Olho vivo, Os cavaleiros do céu,  para além de noitadas de bom cinema, de vez em quando.



Como locutor do programa "Ao serviço da nação", acerca do Ultramar e da guerra que se desenvolvia aparece o nome de Júlio Isidro, "um dos mais jovens e qualificados elementos dos quadros de locução do Rádio Clube Português".  Quem diria...de um antifassista assim.


O crítico de televisão dava conta da falta de futebol na tv...o que contraria de algum modo a lenda acerca do fado fátima e futebol. Tanto mais que então os jornais desportivos eram no máximo trissemanais ( e só a Bola) e não diários como hoje.



Na semana seguinte:


Um artigo sobre a coqueluche das cantigas da época: Manuel Freire que tinha feito um sucesso notável pouco tempo antes com a canção Pedra Filosofal, cantada no Zip-Zip programa de tv efémero e que acabara no início de Janeiro desse ano


Em Janeiro desse ano, no balanço do ano anterior:


Apesar deste balanço do ano, no Cinema, aparecia na edição de 24 de Janeiro de 1970, isto:


Será caso para dizer que as pessoas não iam ao cinema porque não prestava?

Nesse número de 24 de Janeiro a notícia do último programa Zip Zip ( que depois foi repetido mais tarde, nesse ano, na tv). No rádio, o grupo Filarmónica Fraude tinha direito a 15 minutos de fama:


Na edição de 15.8.1970 uma informação sobre um programa de tv dedicado a António Gedeão, na sequência da divulgação pela cantiga de Manuel Freire, editada aliás em single nesse ano:





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A obscenidade do jornalismo televisivo