domingo, fevereiro 27, 2022

Estado do Citius em Setembro de 2014

 Na base e como fundamento da acusação, a meu ver plenamente caluniosa, contra o juiz do TCIC Carlos Alexandre, deduzida pelo advogado Delille em nome do cliente José Sócrates, pendente de apreciação no tribunal da Relação de Lisboa, está a circunstância de tais sumidades do foro judicial e político, entenderem que a plataforma CITIUS, do Ministério da Justiça, em Setembro de 2014 funcionava às mil maravilhas. 

Com base em tal circunstância os ditos arquitectaram a denúncia imputando ao mesmo juiz, conluiado com uma funcionária, a distribuição manual do processo Marquês em que o dito político é visado como suspeito de corrupção, a fim de o prejudicar, prevaricando na função. 

A prova da imputação, que repito me parece totalmente falsa e caluniosa, reside em dois depoimentos de funcionários que emitem a opinião de que o sistema Citius estava inteiramente operacional e por isso não se justificaria a distribuição manual, à data de Setembro de 2014.

Ora bem: bastaria aos que assim imputaram e aos que acreditaram em tal actuação, incluindo os habituais crédulos e condescendentes com a actuação sistematicamente dolosa daquele personagem suspeito de corrupção grave, procurar na NET e ler isto:




Aliás, no sítio da Ordem dos Advogados de que aquele causídico de Braga faz parte, está este apontamento da mesma época de 2014:



Sendo isto como é, pergunta-se como é possível que ninguém, absolutamente ninguém responsável na área respectiva mormente os conselhos superiores das magistraturas e a ordem dos Advogados tenha vindo a terreiro colocar pontos nos ii, e apontar os indícios mais que claros da conduta caluniosa em curso?

É um mistério que esconde outros. 

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O Público activista e relapso