Não havia registos de violência doméstrica. Eppure...isto aconteceu.
Vão agora saber qual a razão. Mas não será por falta de atenção à vítima, com certeza.
Descubram então porque será.
portadaloja12@gmail.com
Não havia registos de violência doméstrica. Eppure...isto aconteceu.
Vão agora saber qual a razão. Mas não será por falta de atenção à vítima, com certeza.
Descubram então porque será.
Artigos de Jaime Nogueira Pinto e Rui Ramos no Observador e que aqui ficam para mais tarde recordar. Há muitos nas páginas virtuais deste blog, já com mais de vinte anos (!) cada vez mais esparso em artigos deste género e dedicado a temas que também vão ser "descontinuados" um dia destes e de resto tenho outros interesses e assuntos que me absorvem cada vez mais tempo que felizmente vou ainda tendo e que me dão maior gozo pessoal e por isso os cultivo.
Estou algo cansado em andar a escrever há vinte anos sobre os mesmos assuntos e a chover num molhado que parece não secar. Como já disse, quase tudo fica tudo dito, enfim. Ainda por cima com ilustrações. Isto dava para um livro que se poderia manusear com mais facilidade de utilização mas...para quê? Não pretendo dizer nada a ninguém ou ensinar seja o que for, antes pelo contrário.
A minha opinião, essa, não mudou muito. Só um bocadinho e é por esse bocadinho que isto vale a pena, ou seja escrever para encontrar tal "bocadinho" de evolução no pensamento sobre os assuntos. E tal evolução, num sentido ou noutro, é real e decorre da reflexão, mesmo breve que estes escritos e leituras provocam.
Por isso é que ainda vale a pena ler e pensar, nos limites da inteligência de cada um porque ninguém pode dar o que não tem...
Enfim, aqui ficam os dois artigos sem comentários.
Público de hoje, com uma notícia acerca de um homicídio ( femicídio...segundo o politicamente correcto que nem vem no C.P.).
O modo como ocorreu é descrito num cenário de violência conjugal, tal como relatado pelas autoridades policiais, havendo a circunstância de dois filhos menores terem assistido à tragédia do "homem que terá matado na última madrugada a mulher, no Barreiro, com recurso a uma tesoura".
O resto do artigo de duas páginas é composto pelo depoimento de dois especialistas do assunto, ambos magistrados jubilados do MºPº, e ao mesmo tempo com responsabilidades em organismos que estudam o fenómeno da violência doméstica. Há anos...
O Correio da Manhã só traz uma página, e com fotos, embora a informação seja superior e no final de contas bem mais interessante:
O que distingue este jornalismo do mostrado acima? Os factos, sem opinião de especialistas, mas com depoimentos de testemunhas da ocorrência que informam mais do que o de cima.
E que dizem os especialistas de cima? Essencialmente que estas coisas acontecem porque o sistema ainda não está aperfeiçoado, sendo certo que foram pessoas que deram contributos para o mesmo sistema se aperfeiçoar e até foram responsáveis por medidas concretas para tal efeito.
É certo também que a estatística parece implacável: ao longo dos anos o sistema não permite diminuir o número constante dos homicídios conjugais ou associados a violência doméstica.
O especialista Rui do Carmo, pessoa estimável aliás, acha que tudo se resume a coisas que deveriam estar a fazer-se e não se fazem e até elenca dez medidas nesse sentido, todas relacionadas com a protecção de vítimas pelas instituições do Estado e não só, no que é acompanhado pela opinião da outra especialista, igualmente pessoa estimável: tudo centrado nas vítimas.
Já o escrevi aqui ao longo dos anos em que tenho escrito sobre este assunto: é estulto pensar que o problema se irá resolver por essa via e para tal bastaria ler o que se relata sobre os factos deste caso concreto: este episódio fatal já era repetição de outros episódios e um deles até tinha dado origem a comunicação oficial às autoridades, o que não evitou o arquivamento do procedimento.
O que diria uma análise retrospectiva ao caso? Que era imprevisível o que sucedeu e que portanto haverá outros casos como este ao longo do ano.
Assim, ao mesmo tempo que se dá atenção à vítima, e isso parece que se faz de algum modo como não se fazia antes ( houve, pelos vistos, mais 1450 casos de pessoas colocadas em Casas de Abrigo no 3º trimestre do ano anterior, o que o especialista Rui do Carmo considera até "excessivo") resta tentar perceber porque é que um cônjuge, ou parceiro/parceira, namorado/namorada, pais e filhos e outros parentes se matam entre si num ambiente de violência doméstica.
Alguém se deu ao cuidado de tentar perceber as razões, para além do mero palpite e achismo? Ou será que tal nem é possível porque a complexidade da sociedade em que vivemos tal impede, nesta altura?
É muito mais fácil elencar meios que parecem eficazes para protecção às vítimas do que tentar entender que se calhar tais meios são, por si mesmos, potenciais formas de espoletar a violência extrema. E isto por uma razão simplicíssima de entender: um animal acossado, real ou de modo imaginário, torna-se perigoso e agressivo e pode chegar a extremos de racionalidade definitiva. Não são impulsos de momento que em certos casos determinam os homicídios...
Não será isto que sucede com o escalamento de medidas de protecção das vítimas, sem o acompanhamento dos agressores?! Quando um agressor decide pôr termo à sua própria vida o que significa tal gesto?
Que chegou ao fim de uma linha que dantes não existia assim, tão visível e intransponível, porque havia maior flexibilidade na vida, nos costumes e no relacionamento entre as pessoas.
Seja lá isso o que for, é esse, a meu ver, o factor determinante para a extrema violência de um homicídio e/ou suicídio. E isso não vem nas medidas elencadas.
Leia-se a terceira parte do pequeno ensaio de António José Vilela na Sábado desta semana a propósito dos acontecimentos no TCIC há um par de anos.
Aditamento em 10.1.2025:
[Seguiam-se as imagens da revista que comprei, bem como do artigo que copiei em scanner. O qual não pode ser lido porque o jornalista António José Vilela me solicitou que retirasse as imagens que fiz da revista e que reproduzem o conteúdo. Sem mais, além da explicação que é "ilegal".
Epá! Seja.
Mas como não é ilegal comentar o que lá vem fica o resto. Quem quiser que procure as revistas, leia ou não leia.
É lamentável que isto suceda e é a primeira vez em toda a vida deste blog que tal sucede, o que acho notável, para dizer o menos. Enfim.
O que vai isto significar para o futuro? Que a Sábado só poderá ser comentada através de postais em que não se mostre o teor das páginas...pois seja.
Não perdem pela demora, particularmente o jornalista em causa, pois sinto-me ofendido, com a lembrança da "ilegalidade" da reprodução.]
E já agora que estamos com a mão nesta massa um pouco disforme, fui ver o que diz o Código de Direitos de Autor.
No artº 75º diz assim:
Ou seja, é livre a reprodução de obras sem o consentimento do autor, mormente a "selecção de artigos de imprensa periódica, que não tenha por objectivo a obtenção de vantagem económica ou comercial, directa ou indirecta."
Ha capito? ]
Após a leitura deste terceiro capítulo que complementa a do anterior, há um elo comum que se extrai dos factos aqui relatados: o juiz do TCIC Ivo Rosa foi de algum modo protegido por inspecções judiciais que actuaram em modo sibilino mas límpido para quem souber ler: uma avaliação de mérito que levou em consideração algo inconfessável: a inclinação política de quem actuou nesses papéis.A revista Sábado tem vindo a publicar um pequeno estudo da autoria de António José Vilela sobre o que aconteceu no TCIC nos últimos anos em que por lá passaram os juízes Carlos Alexandre e Ivo Rosa.
A segunda parte de tal estudo, (com indicação de fontes e tudo) é assim e mostra bem como funciona o sistema de justiça no que concerne ao Conselho Superior da Magistratura e não só. É ler...
Aditamento em 10.1.2025:
[Não. Não pode ser lido porque o jornalista António José Vilela me solicitou que retirasse as imagens que fiz da revista e que reproduzem o conteúdo. Sem mais, além da explicação que é "ilegal".
Epá! Seja.
Mas como não é ilegal comentar o que lá vem, fica o resto. Quem quiser que procure as revistas, leia ou não leia.
É lamentável que isto suceda e é a primeira vez em toda a vida deste blog que tal sucede, o que acho notável, para dizer o menos. Enfim.]
Público de hoje:
O artigo começa assim: "É legal as chefias do Ministério Público darem ordens concretas num determinado inquérito-crime e estas não serem colocadas no respectivo processo judicial [ não é judicial mas de inquérito...], mas ficarem reservadas num dossier interno".
Portanto, com esta decisão que valida a legalidade da Directiva de Fevereiro e Novembro de 2020, os procuradores dirigentes ( Coordenadores e Directores de departamento e outros) ficam autorizados a:
1. Saber o que se passa num inquérito criminal dirigido por um magistrado titular do mesmo, independentemente do meio ou da forma de conhecimento.
2. Interferir em decisões ou dar palpites orientadores de estratégia ou outros ao titular do inquérito em causa, sem o avocarem e sem justificarem minimamente, nem sequer discutirem a opção com o dito cujo.
3. Livrarem-se de responsabilidades, uma vez que a interferência continua a ser secreta, reservada e no domínio das relações entre a hierarquia e os subordinados como tal.
Até agora, os dirigentes em causa, nos processos criminais poderiam sempre interferir nos inquéritos, quando entendessem adequado, avocando-os ou dando ordens por escrito nos processos e nos termos da lei de processo penal. E ficavam por aí. Não era através de ordens avulsas ou solicitações avulsas através de meios informais internos como o SIMP em que questionavam o titular do processo acerca desta ou daquela actuação, o que aliás se tornou corriqueiro e costumeiro, relativamente a certos chefes, quando o não era pelo telefone...sempre com o velho paradigma das exigências múltiplas e apoios nenhuns.
Qual a verdadeira novidade? Os superiores hierárquicos ficam autorizados a actuar como um ex- director do DCIAP ( Aníbal Pinto) que alertado pela PJ da iminência em ouvir no processo um primeiro-ministro ( António Costa...) , foi a correr, ordenar que nem pensar e que era delito de lesa-majestade, ou coisa que o valha. E não deixou, dando a ordem sem ficar escrita no processo.
É isso que se pretende e o STA avaliza com esta decisão?
Na minha humilde opinião ( espero bem que a possa ter...), podem bem limpar as mãos à parede, se assim for.
E demoram quatro anos no STA para decidirem assim? O escândalo não será mais este?! São precisos quatro anos para analisar a legalidade de uma directiva?!
Bem andou o presidente do órgão de disciplina do tribunal em causa, Aragão Seia ao definir uma coisa como esta, recentemente:
Resta saber o que acontece aos relapsos ( que os/as há...) e a resposta é simples: nada. Não são inspeccionados, não têm hierarquia, não têm directivas e portanto como diz o povo, aguarrás...bla bla bla.
Este artigo na Sábado de hoje, da autoria de Euclides Dâmaso, magistrado do MºPº jubilado, volta a colocar o dedo em tantas feridas que certamente a alguém deverá doer qualquer coisa, com as perguntas formuladas...principalmente a propósito de um sector que conhece demasiado bem para desconhecer as respostas, o que torna aquelas um pouco...retóricas. Mas vale a pena ler:
Como as perguntas não são mera retórica para quem não conheça as respostas, importa tentar responder a algumas delas, senão todas...
1. As magistraturas continuam a ser atractivas como carreira por várias razões, entre as quais avultam as de sempre: a primeira é a de que é uma carreira relativamente bem paga, na função pública em geral e os candidatos são normalmente jovens que podem ter um futuro profissional assegurado durante muitos anos, fazendo o que gostam, se for esse o caso ( caso contrário dificilmente se aguentam...) e tendo ainda um módico de prestígio social se cumprirem bem as respectivas obrigações.
Não têm a liberdade de um profissional liberal mas têm a segurança de um vencimento ao fim do mês e isso não é e nunca foi despiciente ou despiciendo para quem não se sente vocacionado a abrir tabanca e esperar que os clientes apareçam ou integrar-se num magma organizacional quase impessoalizado de um grande escritório de advogados dominado pelos sócios de capital.
2. Desconheço em concreto se tal sucede mas reparo que tem havido um esforço nessa área de recrutamento e formação, mesmo em exercício, para determinados cargos e funções. Não será o ideal mas há a sensação de estarmos melhor de que estávamos há cinco, dez ou vinte anos.
3.O problema das inspecções não é difícil de perceber: enquanto permanecer o espírito de inspecção ad hominem e não ao serviço em concreto e enquanto um inspector se dedicar a catar especificidades em processos para relatar ao CSMP o que vale ou não vale profissionalmente um qualquer magistrado, ou mesmo o serviço de que depende, estaremos sempre conversados e a resposta à questão, infelizmente é não. Aliás, às duas questões. Veja-se quem coordena as inspecções e se tem a preparação e o espírito para tal...
4. A resposta só pode ser não porque o género de trabalho em equipa em processos que se avolumam nas secretárias dos procuradores, agora virtualmente nos computadores, consomem o tempo todo de análise dos mesmos.
Um processo virtual e digitalizado para ser discutido em conjunto e em equipa, depende de duas coisas além do mais: uma rotina que seja corrente e tal não é, para além do voluntarismo individual e a forma prática de tal ser realizado, o que também não vejo que se consiga com o actual modo de actuar que mais não é do que o velhíssimo "o que vem de trás toca-se para a frente", com a dificuldade acrescidíssima de um controlo hierárquico e burocrático irrazoável, estatístico na maior das vezes e dando frequentemente a impressão de hostilidade para com o trabalho individual o que desmotiva seriamente qualquer tendência para discussão em conjunto de processos, métodos ou soluções. Nunca a intervenção hierárquica teve o objectivo de ajudar, antes de controlar, o que torna o sistema...soviético, à falta de melhor expressão. Um magistrado antigo, já falecido falava muitas vezes em "muitas exigências e poucos apoios". Dantes...e agora só poder ser ainda mais verdade.
Esse é aliás um dos grandes males da organização burocrática do MºPº que muito teria a aprender com a organização das empresas ou instituições que não dependem do Estado directamente.
Não se julgue que tal se vai modificar, pelo que neste aspecto estamos conversados pois tudo irá continuar como dantes, mesmo com milhentos de artigos como este, louvável aliás, por colocar as questões.
5.Sim, estão, mas com o pendor supra referido: uma relação burocrática, hierárquica e de desconfiança, formal e tendente a minar a eficiência da comunicação eficaz. É esse um problema que me parece para já insolúvel apesar de ser ver aqui e ali um lampejo de tentativa de renovação. O actual PGR será um dos protagonistas, mas rapidamente será confrontado com o peso da burocracia que o sustenta e carrega.
Quando se elencam os processos de "repercussão social" apenas com base em critérios subjectivos e sem definição clara dos perfil e contorno dos mesmos, está tudo dito e é isso que sucede no modelo burocrático. Logo, a resposta é negativa por antonomásia: o que acontece num caso vale para todos.
6. A pergunta seria desnecessária porque a resposta se torna evidente a meu ver: as regras são as previstas na lei processual, penal no caso e portanto, a interpretação da norma justifica todas as opções, principalmente quando se encontram devidamente justificadas. Lá virá o inspector a dizer que foi cumprida a norma...
7. Pois isso é que não há assim tanto, devido à dificuldade em transmitir a cada magistrado um modelo de organização de peças processuais. Já lá vai o tempo em que os procuradores mais velhos ( Borges de Pinho, também inspector; Paulo Sousa, que chegou ao STJ, ambos de Braga), sabiam fazer acusações sintéticas e publicaram os seus métodos em livrinhos que nem sequer se encontram à venda...mas isso foi nos anos oitenta do séc. passado. Hoje quem ensina a fazer acusações é quem está no CEJ e quem está nas comarcas a formar. E a escola já nem é a mesma.
Quando se lêem acusações com 900 artigos relativamente a casos de tráfico de droga em que se colocam nos termos da acusação os meios de prova como transcrições de escutas telefónicas, algo vai mal na formação da magistratura e nas inspecções respectivas...porque o "muito bom" é de rigor em certos casos, mesmo com tais anomalias. E depois vê-se o que acontece noutros processos de "influência" e "repercussão social"...
8. Desconheço, mas julgo que não porque em caso contrário não ocorreriam casos como o do exemplo anterior. As inspecções são um dos grandes problemas do MºPº mais ágil e eficaz porque atendem ao factor ad hominem. E todos os procuradores sentem tal coisa e têm medo. E o medo nunca é bom conselheiro para a eficiência em certos casos. Actualmente, as inspecções destinam-se a balizar as carreiras profissionais com notas que se centram essencialmente no mérito e abaixo dele. E é do senso comum que o mérito de um muito bom tornou-se tão geral e corriqueiro que se desvalorizou, não havendo distinção entre um magistrado de prestação realmente excepcional ( e até isso seria questionável) e um outro que faz tudo "direitinho" e conformas regras burocráticas. Sendo certo que magistrados realmente muito bons há muito poucos, sei lá, dois por cento. Se houver. Contudo não é isso que espelham os resultados das inspecções, pelo que tudo se encontra pervertido a partir desta base.
Que eu saiba isto nunca foi discutido publica ou internamente no MºPº. E é um problema. Resolvido sempre com a velha máxima " o que vem de trás toca-se para a frente"...
9. Suponho que actualmente haverá mais atenção a tal questão mas julgo que seja ainda insuficiente poprque estas coisas demoram tempo a solidificar-se no seio da magistratura como se viu agora com a "descoberta" da disposição do artº 670º do C. P. Civil que já lá está há tanto tempo que se fosse "descoberta" antes teria evitado muita chicana em curso. Culpa de quem?
10. Tarefa essencialmente de coordenação e que se repercute na prestação dos magistrados que são inspeccionados com aqueles parâmetros como "espada de dâmocles".
11. A Directiva parece-me um meio canhestro de tentar resolver questões que só podem resolver-se por outro meio, sob pena de as agravar, tal como acima se exemplificou.
12. Ora isso é da responsabilidade do poder...político. Logo...
13. Outra que também é dessa responsabilidade. Logo, novamente...
14. Idem, aspas.
15. Julgo que é um mau caminho questionar motivos concretos relativos a um processo concreto para tentar perceber algo que já toda a gente entendeu: o segredo de justiça nesse caso concreto ( Influencer) foi mantido devidamente. E se a PJ tivesse acesso ao processo como entidade de inspecção pura e simplesmente não teria existido e para compreender tal basta ler o livro de outro Dâmaso mais o antigo Inspector Santiago, sobre além do mais o processo Face Oculta. No caso da PJ ter intervindo estou mais que certo que o primeiro-ministro teria sido avisado e o seu chefe de gabinete também saberia e nunca guardaria 78 mil euros escondidinhos em tubos e gavetas. E isso diz tudo da realidade que temos e somos.
16. Sim, mas apenas se houver garantia de celeridade na actuação do Tribunal de Contas e se o MºPº que lá estiver for diligente consequente. Isso foi já explicado por um antigo Conselheiro que até escreveu um livrinho sobre o assunto há uns anos.
17. Claro que só descobriram agora o que deveriam ter aplicado mais cedo...
18. Parece que não há vontade política para se mexer em tal organismo tornando-o eficiente. Logo, a resposta remete para a questão 12 a 14.
19. Idem aspas.
Enfim, esta é a minha percepção sobre o modo como o MºPº investiga os processos em geral e em particular os de "repercussão social".
E repito o que escreveu o articulista, definitivamente desencantado: " Tenho dúvidas que, no meio desta cacofonia reinante, alguém repare sequer nestas interpelações".
Pois sim mas água mole em pedra dura...e por isso se torna louvável o esforço de publicação numa revista que não faço ideia do público alvo e se esse público dedicará mais de alguns segundos a ler o que vai para além do título.
Quanto aos responsáveis e que poderiam mexer e mudar tudo isto é como disse e repito: o que vem de trás toca-se para a frente...