O jornal Público de ontem deu a conhecer este projecto de uns tantos sacripantas da História, com destaque para o habitual José Pacheco Pereira, o efémero historiador do fassismo tal como o vê pelo olho esquerdo de sempre.
O artigo começa logo mal com a designação errada do local da intervenção: é, tal como a fotografia mostra, a Escola Cantina Salazar e não a Escola Cantina do Vimieiro.
O rigor do costume nestes hábitos de um jornal enviesado...que continua no mesmo rigor ao escrever que foi uma escola que "Salazar mandou construir"...
Será que a "intervenção" vai manter o nome tal como está e sempre esteve ao longo das décadas; ou irão sucumbir ao velho hábito estalinista de safar da História o que compromete uma visão que pretendem oferecer ao neófito ou ignorante e apagar o nome como fizeram na "ponte Salazar"?
A Escola Cantina Salazar é esta tal como se apresentava há dez anos:
O fotógrafo esteve lá...
A história desta escola, nem uma linha merece no artigo do Público, a não ser que foi Salazar quem a mandou construir. Enfim. No entanto, tal história está contada e encontra-se à distância de uns
breves clicks...pelo que só por ignorância relapsa e wokista se compreende a omissão.
É provável que este projecto de "Escola Cantina do Vimieiro" sirva para a velha e relha propaganda antifassista sobre o analfabetismo crónico do regime de Salazar, porque é o costume da História sacripanta do antifassismo.
Porém, nem assim apagarão a realidade, como denotam os números que mesmo em forma de propaganda num livro do regime sobre os "30 anos de Estado Novo", publicado em 1957, coligiu estes factos e números a propósito da educação e cultura, particularmente no ensino e "escolaridade mais geral":
Vai ser difícil ao nacional sacripantismo desmontar estes factos e realidades, a não ser que façam como Estaline fazia: apagar, literalmente, da História, os factos que não lhe interessavam e safar das imagens quem caíra em desgraça.
E sobre estalinismo muito sabe o mentor principal do projecto, José Pacheco Pereira, principalmente porque foi nos seus verdes anos da idade adulta um deles: um estalinista puro e duro e julgo que nunca se recompôs porque estruturalmente as pessoas são como são. E até escreve também que a "Escola foi mandada fazer por Salazar para a sua terra e família". Estamos conversados quanto a este historiador das dúzias e ao projecto de que ficou encarregado.
A vida é assim e não há volta a dar. Quem andou mal foi quem o encarregou de liderar um projecto destes destinado a falsificar a História.
Enfim, já o tempo de habitua...como cantava um deles. José Afonso, no caso.
Quanto ao jornalismo que acapara estas iniciativas vai atrás da ignorância que se recusa a ver uma realidade que é aparente mas que ilude quem quer ser iludido.
Basta sair de casa, andar uns quilómetros ou metros e ver os edifícios, interrogar-se sobre a sua história e a realidade surge a quem estiver interessado na realidade e não apenas na propaganda, no caso do antifassimo habitual.
Sem comentários:
Enviar um comentário