quarta-feira, julho 15, 2009

O estranho caso do assassínio cívico-político

Sol:

Com duras críticas ao Ministério Público e a toda a acusação, a defesa de Isaltino Morais fez hoje as alegações finais. O advogado Rui Eloy Ferreira pediu a absolvição por todos os crimes e disse que o processo constituiu uma «tentativa de assassinato cívico e político» .

A acusação de assassinato cívico e político é um libelo comum neste tipo de casos.
O acusador só tem a ganhar: passa a ideia de inocência da vítima, com reforço do papel de algoz tipo assassino e com ganhos de produtividade, porque dispensa a alegação de factos concretos relativos aos actos preparatórios do assassinato.
Só fica de fora o rabo felpudo que não deixa intenção escondida: tal como nas novelas policiais que tiveram o seu tempo no passado recente dos anos sessenta, o assassino pode muito bem ser o mordomo.
Ou uma mera encenação...

3 comentários:

Diogo disse...

Restar-nos-ia esperar que a "vítima da tentativa de assassinato" fosse dentro... Mas isso é outra história!

Karocha disse...

Triste Pais e triste justiça que temos José!

Tino disse...

Não percam esta maravilha do engenheiro da treta:

http://olhardomiguel.wordpress.com/2009/07/14/hilariante-2/

O Público activista e relapso