sábado, dezembro 03, 2016

O PCP nunca enganou ninguém...




O mais estranho é que muitos se deixem enganar. Um partido revolucionário como o PCP não é um partido de democracia burguesa. E se aceita esta forma de participação democrática há cerca de 40 anos é apenas porque não tem alternativa, desde 25 de Novembro de 1975.

O PCP anda a engolir sapos há 40 anos de tal modo que a pele já se confunde com a dos batráquios: dura e rugosa. O PCP é um partido fóssil cujo futuro é continuar a engolir sapos cada vez maiores.

Actualmente o PCP é um partido revolucionário que vive de...rendas. A contradição suprema dos princípios por força da necessidade de sobrevivência não fica obviamente por aqui e a vergonha que deveriam sentir é inexistente porque quem a perdeu há muito não chora sobre leite derramado.

Não há em Portugal outro partido mais desavergonhado que o PCP uma vez que vive há 40 anos em contra-corrente, a fazer das tripas coração e a usar os trabalhadores da função pública como arma de arremesso permanente para se afirmar politicamente. Uma tragédia. 

Parece que há jovens que ainda acreditam nestas balelas programáticas e no imaginário comunista morto há longos anos e enterrado para sempre.


27 comentários:

jkt disse...

Deixe lá o PCP... andam entretidos.
É uma tipo uma religião.
Todos precisamos de uma qualquer instituição...
Aprendia-se em I. ao direito...
Se não ficamos maluquinhos kkk

Floribundus disse...

os sociais-fascistas
ao puxarem o autoclismo
saíu merda

deviam erguer o braço canhoto

zazie disse...

ehehehe O Monopólio

jkt disse...

sim o monopolio
é só hipocrisia
sou de esquerda, nao comuna, mas são todos uma cambada de chulos.
é assim a hipocrisia

Bilder disse...

No entanto ainda conseguiram(com o ps e a passividade/cumplicidade de "direitinhas" do Marcelo de belem)meter o socialismo na CRP . E continuam a fazer a cabecinha a muitos jovens aparentemente "inteligentes".

JC disse...

António Filipe, PCP:

"Considero profundamente injusto classificar como ditador uma personalidade como Fidel Castro."

"P:Uma legitimidade revolucionária que dura até hoje. Não é uma ditadura?
- Liderou uma revolução popular. Não qualifico como ditadura aquilo que se passa em Cuba."

Esta e outras pérolas em:

http://observador.pt/especiais/antonio-filipe-e-simplista-e-errado-qualificar-fidel-como-ditador/

Floribundus disse...

o PR condecorou
'o capachinho vermelho'

Miguel Dias disse...

"Uma revolução popular..."

Se António Filipe considera que Fidel Castro, os guerreilheiros, e uns capangas armados que derrubaram o regime anterior representam - ou são - o Povo então, para além de um problema oftalmológico, existe uma deformação mental neste António Filipe e noutros que pensam como ele.

Neo disse...

Se tiverem paciência vejam este vídeo. Ajuda a dissipar dúvidas sobre o comunismo que o PC nos queria enfiar pela goela.

https://www.youtube.com/watch?v=d0fTJqeRXCE

muja disse...

O comunismo (o clássico) foi chão que já deu uvas.

Cá ainda há porque por causa da distância temporal que nos separa do resto, os tais 30 anos... Mas é evidente, olhando para fora, que foi substituído pela doença infantil.

Mais relevante me parece, porém, que o entrevistador, depois de ouvir um "ditadura fascista", não quisesse depois, ou soubesse, confrontar o artista com isso em relação a Fidel.

Se Castro não era um ditador, como é que Salazar o podia ser? Se o regime cubano não é ditatorial, como pôde o Estado Novo alguma vez sê-lo?

Acho que era a linha óbvia a partir do momento em que o indivíduo gaba a resistência do PC à ditadura fascista.

Não... prefere falar em "checks and balances"... Enfim, jornalistas...

adelinoferreira disse...

Isto está um bocado tristonho.Uma musiquinha com acompanhamento no final...

https://youtu.be/scTapSSs7Ig

josé disse...

A Rita Rato deveria ver o filme do Berezmov para ficar a saber coisas sobre o Gulag que disse não conhecer.

muja disse...

Portanto, a deformação mental não é no indivíduo do PC que ela existe e é mais perigosa. A k7 vai servindo e eles vão-na usando enquanto dá, porque "já não se fazem". Um pouco como os carros em Cuba.

Mas estes indivíduos têm tratamento mediático privilegiado e não se percebe bem porquê. Essa é que era uma deformação mental nalguém, ou vários alguéns, que conviria corrigir. Eventualmente à bordoada.

muja disse...

Eu cá gostava de ver foto do 1º Congresso da Oposição Democrática Cubana. Ou do 2º, ou 3º, ou um qualquer...

Deve haver muitas...

josé disse...

O Congresso da Oposição democrática em Aveiro, em 1973 é a prova de que mesmo nessa altura do fassismo havia uma abertura política que Cuba nunca teve.

Esteve lá o Arons de Carvalho reconhecível pelo bigode pendente e também a Maria Barroso. O Mário Soares não esteve porque não quis. Paris era uma festa...

muja disse...

Mas era mesmo terrível a ditadura fachista. Vê-se bem que os congressistas tinham mesmo ar de perseguidos.

Nota-se-lhes mesmo a clandestinidade nos rostos... Até deve ter sido por esta altura que o fachismo mandou acabar com a salada na prisão...

E que audácia, aquele cenário de fundo do congresso! Mesmo nas barbas da PIDE.

Tempos de "luta", de "resistência", de "juventude".

adelinoferreira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
adelinoferreira disse...

"O Congresso da Esquerda Democrática em Aveiro em 1973, é a prova de que mesmo nessa altura do fassismo havia a abertura política de que Cuba nunca teve"

Se o José é o próprio a reconhecer que as situações eram manifestamente diferentes, para quê compará-las.
Enquanto cá, lutavam por mudanças na organização politica, em Cuba lutavam pela independência, pois o território era tão só mais um estado dos EU. Ainda hoje lá está uma réplica do Capitólio americano

josé disse...

Não é bem isso.

Essa tal "independência" é uma mistificação. Basta saber que o próprio John Kennedy se declarou castrista antes de Fidel se entregar à URSS e ao comunismo ilhota.

E no exercício desse comunismo ilhota Fidel matou, torturou, prendeu, censurou como nunca se fez por cá, em Portugal, em tempo algum.
Os comunistas chamam fascismo ao salazarismo cujas características relativamente às "liberdades" nem têm comparação com as "liberdades" em Cuba nestes anos de castrismo.

É essa a comparação.

muja disse...

Em Cuba até podiam lutar pela independência em relação aos EUA. Dou de barato. Mas lutariam igualmente pela independência em relação à URSS? Parece-me duvidoso.

Agora, mascarar o que cá faziam com palavreado só convence os tolos.

Os do Castro também lutavam por "mudanças na organização política". Mudanças radicais, aliás. Era assim que procuravam atingir a dita independência.

Os de cá lutavam por "mudanças na organização política" para sapar a nossa independência. Era isso que unia a dita oposição portuguesa. De uma maneira ou outra, todos queriam tirar os casmurros do poder que lhes estorvavam as manobras apoiadas pelo respectivo bloco. A independência do país, escorada na independência do Governo, era um estorvo.

Era esse o objectivo e foi plenamente atingido.

Se a oposição fosse uma oposição sincera no sentido ideal da democracia utópica, os programas da oposição não seriam, como foram praticamente todos, programas de bota-abaixismo. Haveria de se reconhecer o trabalho que vinha fazendo o Governo, sem paralelo em séculos, e apontar-se o que poderia ser feito melhor. Mas isso implicava saber ver e saber fazer, para além de genuína boa vontade.

muja disse...

A chamada oposição democrática não tinha nada para oferecer ao país a não ser subserviência ao, e dependência do estrangeiro, dívida, estagnação e decadência. Continua a não ter, passados 40 anos no poder.

São meros serventes do poder de fora para que se possam continuar a servir do poder de dentro.

Não tenho dúvidas nenhumas que já era assim na altura e era esse o objectivo que os movia.

muja disse...

Respeito infinitamente mais os Castros e os Chavéz do que esses combatentes de algibeira que resistiam ao fachismo de cu sentado em cadeiras almofadadas de teatros.

Ao menos esses, mesmo apanhando-se orfãos continuam a resistir e a desafiar.

Não tenho grandes ilusões e não espero que os respectivos sítios melhorem sem comunas, porque o que os espera é o equivalente local da nossa dita oposição democrática e, portanto, dívida, subserviência, estagnação e decadência.

zazie disse...

É... foi uma revolução de libertação do colonialismo americano. Queriam voltar a ser espanhóis.

joserui disse...

Não é bem assim… não só quiseram, como querem, como enganam muita gente. Em nome dos trabalhadores e eventualmente dos pobrezinhos. O quê, Gulag? Nunca ouvi falar, como disse em público uma idiota há uns tempos, ou se Cuba é uma democracia como diz um idiota no Observador (e mais idiota é quem lhe dá tempo de antena), isto não é de quem não engane ninguém. É de quem é trafulha, aldrabão, enganador e com dolo. Andam a tentar destruir o país há 60 ou 70 anos e são tratados como grandes democratas, os maiores da rua deles. -- JRF

joserui disse...

Já para não falar na fraude parlamentar "os Verdes", partido que nunca foi a votos, mas duplica os meios institucionais do PCP. Isto não é de enganadores? A mim não enganam, nunca enganaram, mas enganaram muita gente e continuam a enganar. -- JRF

joserui disse...

Ainda hoje fui aos meus pais e nun canal qualquer pareceu-me ver um mini-caixão (naturalmente à medida da obra) com a bandeira cubana a percorrer umas ruas… O não-ditador daqui a pouco morreu há um mês e ainda andamos nisto? Dasse, que não há pachorra. Graças a Deus (ou melhor a mim), não tenho TV. Enganam muita gente com a ajuda de muita gente. Se fosse só o Avante e outros panfletos auto-editados, enganariam menos. -- JRF

joserui disse...

Eu vejo estas fotografias destes meliantes de punho no ar como se estivéssemos em 1917 e vejo gente capaz de fazer o pior se lhes derem oportunidade. O pior da humanidade. Piores só traficantes de animais e negociantes de marfim. -- JRF

O Público activista e relapso