Observador:
O juiz conselheiro José Luís Lopes da Mota, que foi suspenso um mês de funções por pressões no processo Freeport, em 2009, é um dos três candidatos portugueses escolhidos para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. O magistrado, que à data do processo era o procurador que presidia à Eurojust, pediu, entretanto, para ser reabilitado, ou seja, para que a pena disciplinar desaparecesse da sua ficha, o que foi aceite pelo Conselho Superior do Ministério Público depois de avaliar o seu comportamento após a sanção.
Este indivíduo é juiz Conselheiro no STJ. Foi procurador do MºPº e esteve no Eurojust, no lugar que agora é ocupado por António Cluny, curiosamente da mesma linha política, de um PS antigo e com marcas no MºPº.
É um caso de sucesso prematuro na magistratura e promoções "with a bullet" como dizia o falecido Frank Zappa a propósito de outros assuntos. Tal como outros, por exemplo a actual ministra da Justiça, Francisca Van Dunem.
Curiosamente todos estão ligados ao PS de um tal António Almeida Santos e personagens adjacentes.
Perdoem-me mas estas pessoas não são magistradas, numa acepção pura, uma vez que demasiadas vezes deixaram de o ser para se tornarem verdadeiros comissários da política na magistratura. Quando se impunha que fossem magistrados, nessas ocasiões, deixaram de o ser. Não resistiram aos seus "sistemas de contactos". Os casos concretos em que se viram envolvidos comprovam-no, infelizmente.
São todos "muito inteligentes" e assim têm levado a reputação.
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