Sábado de hoje:
Nesta notícia da Sábado dá-se conta que o juiz Ivo Rosa quer protagonismo para além do inerente à função que exerce actualmente: juiz de instrução a trabalhar em exclusivo e a seu pedido no processo do Marquês.
O juiz Ivo Rosa antes de pedir ao CSM a dedicação exclusiva para lidar com o processo em que para tal certamente argumentou acerca da complexidade e extensão, tinha outros processos a seu cargo, designadamente o da Octapharma.
Apesar da dedicação exclusiva, conta a Sábado que foi dar uma perninha ao mesmo processo, certamente por motivos que deverá explicar igualmente ao CSM, se esta entidade lhos pedir. E nem se sabe o que foi lá fazer no período de exclusividade...
Para além disso, no pedido formulado recentemente sobre o gozo de férias teria apensos pedidos diversos, extravagantes e apalermados porque outra classificação se não vislumbra para as pretensões: não queria que os processos calhassem ao "outro" e este os acumulasse, por razões que eventualmente não explicitou.
Terá até aventado que se tal sucedesse retomaria, em despeito, o encargo de acumular a exclusividade com a normalidade, liquidando ipso facto a pretensão e protelando depois a decisão do processo que tem a seu cargo exclusivo.
O CSM parece não ter ido na cantiga, mas terá tolerado o desaforo expenso. Por isso aguarda-se com alguma curiosidade o que vai decidir o juiz Rosa com a tal exclusividade e o que o CSM vai continuar a fazer com este juiz a quem se tolera aparentemente mais do que o admissível.
Dá a impressão que o CSM teme de alguma forma um rabo de fora cujo gato está escondido, porque apenas se entrevê nas diversas manifestações públicas dos agravados entalados que se fartam de pedir o afastamento do "outro" enquanto este se mostra afoito nestas atitudes de magistrado singular que não recua perante sucessivas derrotas em decisões recursivas.
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