O Expresso de hoje, continuando a comemorar 2500 edições, entregou esta ao cuidado de Leonor Beleza, quando ao primeiro caderno.
Não admira por isso que numa página inteira se dê atenção a um novo livro de Cavaco Silva em que o mesmo escreve ainda sobre "os dez anos em que exerci funções como primeiro-ministro".
No fim diz isto:
Auto congratula-se por "concretizar a ambição de preparar Portugal para o século XXI, de contribuir para transformá-lo num país moderno e progressivo, mais livre, justo e equilibrado, com voz na cena internacional, através de uma política reformista, coerente e credível".
Enfim, vale o que vale e já foi por aqui analisado. E aqui também.
No Sol de hoje aparece um artigo de Mira Amaral, um dos artífices da tal "transformação" nos governos de Cavaco em que analisa o famoso "projecto Porter".
A opinião de Mira Amaral é retomar a ideia de Porter: apostar nos "clusters", nos nichos de indústria e mercado. Atribui a Guterres ( "o mais brilhante aluno que eu tive no IST", o que mostra bem o que é o princípio de Peter) a responsabilidade em nãos e ter adoptado a metodologia de Porter para a economia nacional, na altura em que o poderia ter sido.
Terá razão Mira Amaral? Não sei, não sou expert, perito, entendido na matéria e sou muito céptico quanto a tais coisas.
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